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Helena de Troia: saiba quem foi, seus feitos e sua história

História Geral - Manual do Enem
Maria Clara Cavalcanti Publicado por Maria Clara Cavalcanti
 -  Última atualização: 30/8/2024

Introdução

Helena é uma personagem da história da Grécia Antiga, e sua história mistura mitologia e realidade, como é também o caso de vários outros personagens e acontecimentos desse período. 

Segundo a mitologia grega, Helena era filha de Zeus e da rainha Leda. Sua figura é conhecida como a mais bela de toda Grécia naqueles tempos. 

Representação de Helena de Troia na pintura de Evelyn de Morgan  

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Índice

Contexto Histórico: Grécia Antiga

A Grécia Antiga surgiu no Século XX a.C. e durou até o Século II a.C., na Península Balcânica. Em nenhum momento de sua história, a Grécia foi um país ou civilização unificada. 

Na verdade, a Grécia era composta por um conjunto de cidades-estado que compartilhavam línguas e costumes em comum. Os gregos foram responsáveis pela criação de práticas políticas e conceitos estéticos presentes em nossa sociedade até hoje. 

A história da Grécia Antiga é dividida em 5 períodos:

  • Período Pré-Homérico: XX a.C. – XII a.C.; 
  • Período Homérico: XI a.C. – VIII a.C.; 
  • Período Arcaico: VIII a.C. – VI a.C.; 
  • Período Clássico: V a.C. – IV a.C.;
  • Período Helenístico: IV a.C. - II a.C.

O período de formação da Grécia é chamado de Período Pré-Homérico (antes de Homero). A princípio, o território grego era bem pequeno, formado por montanhas e de difícil desenvolvimento do plantio. Os povos que formaram a Grécia compartilhavam de um mesmo código cultural denominado hélade, o que os fazia se autodenominarem helenos. Foram os romanos que inventaram o termo “gregos”

O Período Homérico se inaugura com a produção das obras Ilíada e Odisséia de Homero. O poema épico desse autor relata a partida e o retorno dos gregos da chamada Guerra de Troia, em que Helena é personagem central. A literatura heróica de Homero serviu para unificar culturalmente ainda mais os povos que formavam a Grécia. 

No Período Arcaico, a Grécia se organizou politicamente em oligarquias (o poder nas mãos de poucos). As decisões políticas cabiam a grupos específicos formados pelos patterns e eram tomadas nos conselhos. 

As elites, portanto, se organizaram em conglomerados políticos e econômicos cada vez maiores e independentes, as chamadas cidades-estado. Apesar da profunda relação cultural e da influência política, as cidades-estado eram independentes entre si. 

Qual é a história de Helena de Troia?

Segundo a mitologia, Helena, a mulher mais bonita do mundo, foi raptada pelo herói grego Teseu ainda aos 12 anos de idade, que pretendia desposá-la. Entretanto, Helena foi resgatada por seus irmãos, Castor e Pólux, e levada de volta a Esparta.  

A beleza de Helena chamava muita atenção e ela possuía diversos pretendentes, dentre eles, alguns homens muito poderosos. O pai adotivo de Helena, Tíndaro, tinha medo que ao escolher o marido de sua filha, os outros pretendentes se voltassem contra ele. 

Um dos pretendentes, Ulisses, propôs que todos os pretendentes acordassem que respeitariam a escolha de Helena e protegeriam tanto a ela, quanto seu escolhido. A escolha de Helena foi por Menelau, rei de Esparta. 

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A Guerra de Troia

A Guerra de Troia foi um conflito ocorrido entre troianos e aqueus (um dos povos que formavam a Grécia Antiga), na região da atual Turquia. A guerra durou dez anos e, durante muito tempo, acreditou-se que havia sido apenas um capítulo da mitologia.

A descoberta dos resquícios arqueológicos da cidade de Troia levou os historiadores a atestar a veracidade da guerra, mas suas razões são ainda nebulosas, e história e mitologia mais uma vez se confundem. 

Segundo a mitologia grega, a Guerra de Troia teve como causa o rapto da princesa Helena pelo príncipe de Troia, Páris, que teria se apaixonado por ela. O rapto teria deixado Menelau enfurecido e desencadeado a guerra. 

Quem ganhou a guerra de Troia?

Representação do cavalo de troia

Uma das histórias mais conhecidas sobre a Guerra de Troia é do grande cavalo de madeira entregue aos troianos pelos gregos, como presente de paz. O ato era, na verdade, uma estratégia do guerreiro grego Odisseu. Os troianos aceitaram o cavalo e o levaram para dentro de seus portões. 

Quando a noite chegou, dezenas de soldados gregos que estavam escondidos no cavalo saíram pela cidade, abriram seus portões para outros gregos e estes destruíram a cidade de Troia. A guerra terminou com os gregos vitoriosos e Helena reunida com Menelau. 

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Exercício de fixação
Passo 1 de 3
FGV/2015

Texto 2 - “A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria. No todo, a história sugere quão imprudente é para um hóspede na casa de um homem levar consigo, ao partir, a esposa do anfitrião. Acrescentamos a esse erro crasso a dupla idiotice da raiva e da inveja, agravadas quando o marido abandonado, Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo e na ruína – mal sobrevivendo, sugerem os registros, a assédios diversos e a desastres naturais." (Menelau e a esposa perdida, Stephen Weir)

O erro histórico aludido nesse texto 2 inclui um conjunto de defeitos humanos; aquele que está caracterizado de forma imperfeita, por NÃO fazer parte do texto, é:

A a imprudência do hóspede, que sequestrou a mulher de Menelau;
B o espírito de vingança de Menelau, que arrastou os reinos gregos para a Guerra de Troia;
C a irresponsabilidade de alguns heróis, que deixaram suas famílias ao desamparo;
D a raiva e a inveja do marido traído, que provocou o conflito entre gregos e troianos;
E a beleza de Helena, que seduziu o hóspede do marido.
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