Helena é uma personagem da história da Grécia Antiga, e sua história mistura mitologia e realidade, como é também o caso de vários outros personagens e acontecimentos desse período.
Segundo a mitologia grega, Helena era filha de Zeus e da rainha Leda. Sua figura é conhecida como a mais bela de toda Grécia naqueles tempos.
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A Grécia Antiga surgiu no Século XX a.C. e durou até o Século II a.C., na Península Balcânica. Em nenhum momento de sua história, a Grécia foi um país ou civilização unificada.
Na verdade, a Grécia era composta por um conjunto de cidades-estado que compartilhavam línguas e costumes em comum. Os gregos foram responsáveis pela criação de práticas políticas e conceitos estéticos presentes em nossa sociedade até hoje.
A história da Grécia Antiga é dividida em 5 períodos:
O período de formação da Grécia é chamado de Período Pré-Homérico (antes de Homero). A princípio, o território grego era bem pequeno, formado por montanhas e de difícil desenvolvimento do plantio. Os povos que formaram a Grécia compartilhavam de um mesmo código cultural denominado hélade, o que os fazia se autodenominarem helenos. Foram os romanos que inventaram o termo “gregos”.
O Período Homérico se inaugura com a produção das obras Ilíada e Odisséia de Homero. O poema épico desse autor relata a partida e o retorno dos gregos da chamada Guerra de Troia, em que Helena é personagem central. A literatura heróica de Homero serviu para unificar culturalmente ainda mais os povos que formavam a Grécia.
No Período Arcaico, a Grécia se organizou politicamente em oligarquias (o poder nas mãos de poucos). As decisões políticas cabiam a grupos específicos formados pelos patterns e eram tomadas nos conselhos.
As elites, portanto, se organizaram em conglomerados políticos e econômicos cada vez maiores e independentes, as chamadas cidades-estado. Apesar da profunda relação cultural e da influência política, as cidades-estado eram independentes entre si.
Segundo a mitologia, Helena, a mulher mais bonita do mundo, foi raptada pelo herói grego Teseu ainda aos 12 anos de idade, que pretendia desposá-la. Entretanto, Helena foi resgatada por seus irmãos, Castor e Pólux, e levada de volta a Esparta.
A beleza de Helena chamava muita atenção e ela possuía diversos pretendentes, dentre eles, alguns homens muito poderosos. O pai adotivo de Helena, Tíndaro, tinha medo que ao escolher o marido de sua filha, os outros pretendentes se voltassem contra ele.
Um dos pretendentes, Ulisses, propôs que todos os pretendentes acordassem que respeitariam a escolha de Helena e protegeriam tanto a ela, quanto seu escolhido. A escolha de Helena foi por Menelau, rei de Esparta.
A Guerra de Troia foi um conflito ocorrido entre troianos e aqueus (um dos povos que formavam a Grécia Antiga), na região da atual Turquia. A guerra durou dez anos e, durante muito tempo, acreditou-se que havia sido apenas um capítulo da mitologia.
A descoberta dos resquícios arqueológicos da cidade de Troia levou os historiadores a atestar a veracidade da guerra, mas suas razões são ainda nebulosas, e história e mitologia mais uma vez se confundem.
Segundo a mitologia grega, a Guerra de Troia teve como causa o rapto da princesa Helena pelo príncipe de Troia, Páris, que teria se apaixonado por ela. O rapto teria deixado Menelau enfurecido e desencadeado a guerra.
Uma das histórias mais conhecidas sobre a Guerra de Troia é do grande cavalo de madeira entregue aos troianos pelos gregos, como presente de paz. O ato era, na verdade, uma estratégia do guerreiro grego Odisseu. Os troianos aceitaram o cavalo e o levaram para dentro de seus portões.
Quando a noite chegou, dezenas de soldados gregos que estavam escondidos no cavalo saíram pela cidade, abriram seus portões para outros gregos e estes destruíram a cidade de Troia. A guerra terminou com os gregos vitoriosos e Helena reunida com Menelau.
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Texto 2 - “A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria. No todo, a história sugere quão imprudente é para um hóspede na casa de um homem levar consigo, ao partir, a esposa do anfitrião. Acrescentamos a esse erro crasso a dupla idiotice da raiva e da inveja, agravadas quando o marido abandonado, Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo e na ruína – mal sobrevivendo, sugerem os registros, a assédios diversos e a desastres naturais." (Menelau e a esposa perdida, Stephen Weir)
O erro histórico aludido nesse texto 2 inclui um conjunto de defeitos humanos; aquele que está caracterizado de forma imperfeita, por NÃO fazer parte do texto, é: