Embora os cientistas sociais apresentem visões específicas sobre as sociedades, todos eles a utilizam como ponto de partida para seus estudos, pois, sem a sociedade, não é possível que se faça qualquer tipo de observação ou pesquisa sociológica.
Comte
No século XIX, o francês Auguste Comte definiu o momento histórico no qual vivia como caótico e conturbado.
O pensador foi o precursor ao desenvolver uma maneira de pensar os acontecimentos sociais que vivia, dando início ao Positivismo.
Comte passou a observar a sociedade de forma racional e sistemática. Procurava entender e prever os acontecimentos para, assim, apresentar soluções que pudessem manter a sociedade estável e coesa.
Durkheim
Émile Durkheim entende a sociedade como superior ao indivíduo e existe independente deste. Para ele, o indivíduo é apenas receptor de regras e modo de viver da sociedade da qual faz parte. As regras foram chamadas, pelo sociólogo, de fatos sociais.
Os fatos sociais são exteriores e anteriores ao indivíduo e controlam sua ação perante aos outros membros da sociedade. As regras são são impostas desde o nascimento, e o indivíduo não tem poder para modificá-las.
Marx
Para Karl Marx, a sociedade é heterogênea e formada por classes sociais que se mantêm por meio de ideologias das elites.
Nas sociedade capitalista, há valorização de bens materiais, e o bem-estar coletivo é situação de menor relevância. Nas sociedades divididas em classes, o trabalhador troca a força de trabalho pelo salário, enquanto o burguês acumula lucro, símbolo de poder, prestígio e status social.
Weber
Entre os cientistas sociais clássicos, Max Weber preocupa-se com as particularidades das situações sociais concretas, como a ação social, que é a expressão do comportamento externo ao indivíduo, além do conceito de poder. Weber é o primeiro a analisar o indivíduo em meio a sociedade em que esse vive.
Para o autor, a sociedade forma um sistema de poder que atinge todos os níveis, desde as relações de família às relações de classe e de trabalho.