Se você fosse fazer um teste do BuzzFeed e descobrisse que você gosta mais do campo do que da cidade, você acharia estranho? Para o arcadismo, este resultado estaria corretíssimo!
No século XVIII, a Europa já dera adeus às culpas religiosas sentidas pelo movimento barroco. Agora, o continente entrava em uma época ditada pela influência da razão e da ciência.
Afinal, Isaac Newton acabara de descobrir a gravidade e outros fenômenos, a partir da observação da natureza. Você conhece a história de que Newton descobriu a força gravitacional porque ele estava descansando embaixo de uma macieira e uma maçã caiu em sua cabeça?
O ser humano passar a ter o desejo de compreender, sozinho, sem intervenção divina, os fenômenos naturais e como eles ocorrem. Ele passa a ser o dono de seu próprio destino novamente.
Essa época ficou conhecida como o século das luzes. A razão e a ciência são as luzes que guiam a humanidade ao futuro, distanciando-se da obscuridade da ignorância.
É como no Mito da Caverna de Platão, em que os humanos viviam em uma escura caverna, mas quando adquirem a luz, saem da caverna e veem a luz do mundo.
Dessas ideias, surge o iluminismo, um conjunto de tendências filosóficas, ideológicas e científicas desenvolvidas no século XVIII e que buscavam o conhecimento.
O que o iluminismo mais admirava? Três coisas! A razão, a natureza e a verdade.
A natureza é a única das três que realmente pode ser vista pelos olhos humanos, logo, ela é vista como a concretização do que é belo. O belo, aqui, é alcançado pela harmonia e pelo equilíbrio. A natureza foi considerada tão perfeita que deveria ser imitada!
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