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7 empresas brasileiras criadas por universitários

Pensa em ser um empreendedor? Conheça 7 startups brasileiras criadas por universitários e que utilizaram os conhecimentos aprendidos durante a faculdade

Segundo o ranking global de empreendedorismo realizado pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), o Brasil é o 7º país do mundo com mais empreendedores. A pesquisa revela que mais de 14 milhões de pessoas de 18 a 64 anos possuem empresas com mais de 3,5 anos no país.

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Apesar de todos os impactos da pandemia neste setor, os dados mostram que o percentual de brasileiros com empresa própria aumentou em comparação a 2020, fazendo o Brasil sair da 13ª para a 7ª posição no ranking.

Você tem vontade de ser empreendedor e ter o seu próprio negócio? Então fique sabendo que entrar em um curso superior pode ser o caminho para realizar esse desejo! Além de aprender sobre a profissão escolhida, ao entrar na faculdade, é possível obter conhecimentos específicos de como funciona o planejamento corporativo, ou até mesmo conhecer outras pessoas com o mesmo desejo ou que invistam na ideia do negócio – o famoso networking

Afinal, existem várias empresas brasileiras que foram criadas por estudantes – alguns enquanto eles ainda estavam na universidade e outros já formados, mas que utilizaram os conhecimentos aprendidos ao longo da formação e o desejo de empreender e inovar. Nesta matéria você vai conhecer 7 delas, confira abaixo:


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1) Buscapé

O Buscapé é um site de comparação de preços de produtos de diferentes lojas e foi criado por Romero Rodrigues, Rodrigo Borges e Ronaldo Takahashi quando eles ainda estavam na faculdade. Os três estudantes trabalhavam no Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (LARC) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) quando aprenderam a desenvolver e programar softwares.

Um dos fundadores, Rodrigo Borges, contou em entrevista ao Exame que a ideia para o marketplace surgiu em um dia de trabalho: “Um dia eu estava procurando uma impressora para comprar e era difícil nos buscadores daquela época”. Eles então pensaram em criar um software que conseguisse entrar nas páginas de lojas e captar as informações de produtos e preços. 

Com três computadores e um investimento de R$ 4.800, os estudantes começaram a desenvolver o software em 1998. Após vários desafios, um ano depois, em 1999, lançaram o Buscapé. Com o tempo e o avanço da internet, a empresa cresceu e grandes marcas passaram a pagar para aparecer no site. Anos depois, o Buscapé consegue comprar seu maior concorrente, Bondfaro, e se consolidou como o maior site de pesquisa de preços da América Latina.

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2) 99

Foto: Reprodução/99

A 99,  empresa e aplicativo de transporte individual, surgiu a partir da ideia de um dos seus fundadores, o engenheiro Ariel Lambrecht, em uma viagem para Alemanha. Ao pegar um táxi, ele percebeu que estava na moda usar aplicativos pelo celular para chamar o carro. E foi a partir disso que Lambrecht teve a ideia de criar algo parecido no Brasil.

Lambrecht então começou a falar sobre a ideia com Renato Freitas, que havia sido seu colega da turma de Engenharia Mecatrônica na Escola Politécnica da USP e também era seu sócio na startup Ebah, uma rede social para compartilhamento de conteúdo acadêmico. Já no Brasil, os dois amigos convidaram Paulo Veras, um colega de turma do mesmo curso, para se juntar ao projeto. 

Assim, em junho de 2012 e com o investimento de R$ 50 mil de seus criadores, foi fundada a 99, que inicialmente era voltada somente para táxis. Em 2018 a empresa se tornou o primeiro unicórnio brasileiro, jargão usado pelos profissionais de tecnologia para designar as startups avaliadas em US$ 1 bilhão ou mais, e continua sendo usada por milhares de pessoas todos os dias para se locomover. 

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3) Wall Jobs

A startup Wall Jobs foi criada em 2015 por Henrique Calandra, enquanto cursava Administração de Empresas na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). A formação da empresa contou ainda com a ajuda de outros dois colegas de faculdade: Derek Ifdon e Márcio Fujimura. 

Com o foco em prestar serviço principalmente àqueles que estão em um curso superior ou acabaram de se formar, a plataforma oferece milhares de vagas de emprego aos universitários e recém-formados, principalmente estágios e trainees, por meio da parceria com diversas empresas em diferentes áreas de atuação.

Com o tempo, a startup se desenvolveu e conta com mais de 500.000 estudantes cadastrados, de cerca de 600 universidades. Além disso, cerca de 1.200 empresas já usaram o serviço. No total, mais de 5.000 estagiários já foram contratados por meio da empresa.

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4) Quinto Andar

O Quinto Andar é uma empresa brasileira que utiliza tecnologia e design para simplificar todo o processo de aluguel residencial, para proprietários e inquilinos. Seu co-fundador, André Penha, é formado em Engenharia da Computação pela Unicamp e fazia MBA na Universidade de Stanford quando conheceu Gabriel Braga, que viria a ser o outro fundador.

Juntos, em 2012, eles criaram a startup Quinto Andar, com o objetivo de transformar o mercado de aluguel residencial no Brasil e tornar os processos menos burocráticos para os locadores e locatários, sem custos de cartório e locações 10 vezes mais rápidas que os processos tradicionais.

Em 2020, a empresa já contava com mais de 1000 funcionários, nos mais variados setores, além de grande time de corretores de imóveis especializados. Foi neste ano também que a companhia decidiu expandir os seus negócios e passar a atuar no mercado de compra e venda de imóveis.

5) Tradr

O Tradr é um aplicativo baseado em economia colaborativa, que conecta pessoas que querem comprar, vender, trocar ou doar objetos usados. A ideia surgiu da empreendedora Jéssica Behrens enquanto fazia o curso de Comunicação na Universidade de Brasília (UnB). 

Ao voltar de um curso de liderança e empreendedorismo na Nova Zelândia, a estudante se envolveu com um projeto de desapego na internet em que deveria doar roupas e objetos que não usava. Mas foi em uma conversa entre amigos foi que a ideia tomou forma: “Estávamos em um bar com um grupo grande de amigos. Uma parte da mesa estava falando sobre o Tinder, e outra parte me ouvia falar sobre o processo de doação das minhas coisas. Foi quando me deu um estalo: e se existisse algo que usasse a dinâmica do Tinder para coisas?”, revela. 

Assim, através de um amigo em comum, Lucas Freitas, que cursava ciências da computação em Harvard, Jéssica entrou em contato com outros dois estudantes de Harvard, que toparam inscrever a ideia no Laboratório de Inovação da universidade. A partir de então o projeto foi se desenvolvendo e em 2015 recebeu o primeiro aporte, de 30 mil dólares. 

Com o tempo e outros investimentos, a startup foi crescendo e hoje o app roda gratuitamente para iOS e Android. São 25 mil usuários e 15 mil produtos de todos os tipos cadastrados, com a possibilidade de venda, doação e troca. 

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6) Crop 

A startup Crop foi fundada em 2019 por Aruã Prudenciati quando ele ainda estava na graduação de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp. Com o tempo, outros dois colegas do mesmo curso entraram na empreitada e se tornaram sócios do estudante: Guilherme Luz e Lucas Ribeiro.

No começo a Crop tinha como objetivo oferecer soluções tecnológicas para o tratamento de doenças crônicas, principalmente àquelas provocadas pelo colesterol alto. Entretanto, com a pandemia, o cenário mudou. “Com o surgimento da Covid-19, os produtos de combate ao coronavírus, como antissépticos para as mãos, purificadores de ar, viraram nosso carro-chefe”, conta Prudenciati. 

Nos quatro primeiros meses de atuação voltada à pandemia, a Crop faturou mais de R$ 180 mil e auxiliou o lançamento de três produtos antivirais bem-sucedidos. Atualmente, a Crop aluga uma estrutura dentro da Unesp, em uma parceria que, ao mesmo tempo que viabiliza a produção científica, também gera ganhos financeiros às organizações.

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7) Quero Bolsa

A Quero Bolsa nasceu da vontade de três engenheiros do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA): Bernardo Pádua, Lucas Gomes e Renata Rebocho. Eles tinham o sonho de aumentar o acesso da população brasileira ao ensino superior. 

Em 2012, os engenheiros resolveram colocaram no ar uma versão teste do Quero Bolsa, e perceberam uma grande demanda tanto por parte dos estudantes, que buscavam melhores condições financeiras, quanto das universidades, que queriam preencher vagas ociosas.

Assim, o negócio foi crescendo e em 2015 foi aprovado para um processo de aceleração da Y Combinator, que guiou negócios como Airbnb, Dropbox, Reddit e Twitch. É a primeira startup brasileira de educação que faz parte do programa. 

Atualmente, a Quero Bolsa é a maior plataforma de bolsas de estudo da América Latina, que oferece bolsas de até 80% em mais de 1.100 instituições de ensino superior espalhadas em todo o país. 

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