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Negócios

Comportamento organizacional: o que é e como influencia

Veja o conceito de comportamento organizacional e entenda como ele afeta equipes e impulsiona resultados nos negócios

Em resumo:

  • Comportamento organizacional é o campo de estudo que investiga como pessoas e grupos agem dentro das empresas.
  • Ele pode ser analisado em três níveis: individual, grupal e organizacional.
  • Teorias clássicas explicam a influência do ambiente, das relações humanas e da motivação no trabalho.
  • Fatores como cultura, liderança, estrutura, comunicação e diversidade moldam o comportamento nas organizações.
  • Os líderes têm papel estratégico na melhoria do comportamento organizacional.
  • Boas práticas nesse processo incluem gestão participativa, feedback, programas de bem-estar e educação corporativa.

Muito antes de metas, processos ou tecnologias, são as pessoas que determinam como uma empresa funciona no dia a dia — e é justamente esse olhar que fundamenta o comportamento organizacional, campo de estudo que analisa como indivíduos e grupos se comportam dentro das organizações.

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Nos dias de hoje, o comportamento organizacional se tornou estratégico na gestão de pessoas. Temas como motivação, liderança, cultura, comunicação e bem-estar passaram a influenciar diretamente a retenção de talentos, a inovação e os resultados das empresas.

Neste artigo, confira os principais conceitos do comportamento organizacional, seus níveis de análise, teorias fundamentais e a importância desse campo para a administração e a gestão de pessoas.

O que é comportamento organizacional?

O comportamento organizacional, também conhecido pela sigla CO, é o campo de estudo que investiga como pessoas, grupos e estruturas impactam atitudes, relações e resultados dentro das organizações

Para o professor Idalberto Chiavenato, considerado o pai do RH, o CO representa “a dinâmica do sucesso das organizações”, como destaca em seu livro sobre o tema, pois revela como as interações humanas influenciam o desempenho organizacional.

Já para Stephen Robbins e Timothy Judge, autores do clássico “Organizational Behavior”, o CO fornece uma base científica para prever, explicar e administrar o comportamento no ambiente de trabalho, conectando fatores individuais e coletivos às metas estratégicas da empresa.

(Reprodução/ebay)

Outro especialista na área, Robert Kreitner, reforça que o comportamento organizacional integra teoria e prática para entender e melhorar o ambiente profissional, valorizando elementos como liderança, cultura, motivação e comunicação interna. 

O CO é um campo multidisciplinar: dialoga com psicologia organizacional, sociologia, antropologia e até economia comportamental. Seu foco está em compreender e direcionar atitudes, decisões, emoções e comportamentos no contexto corporativo, promovendo relações mais saudáveis e ambientes de trabalho mais produtivos.

Confira também: Tipos de cultura organizacional: conheça os principais modelos
+ Motivação no trabalho: fatores que influenciam a performance 

Níveis de análise no comportamento organizacional

O comportamento organizacional pode ser analisado em três níveis interdependentes: individual, grupal e organizacional. Essa estrutura, apresentada por autores como Stephen Robbins e Robert Kreitner, permite entender como as atitudes e ações se formam, evoluem e impactam o ambiente de trabalho como um todo. 

A seguir, veja os focos e as características dos três níveis do comportamento organizacional. 

1. Nível individual

No nível individual, o foco está nos fatores que influenciam o comportamento de cada pessoa dentro da organização. Segundo Robbins, aspectos como personalidade, valores, percepção, aprendizagem e motivação moldam atitudes, engajamento e reações no ambiente de trabalho. Chiavenato acrescenta que compreender o indivíduo contribui para alinhar expectativas, reduzir conflitos e desenvolver talentos.

2. Nível grupal

O nível grupal analisa o comportamento das pessoas ao interagirem em grupos ou equipes. Nesse contexto, entram em cena papéis sociais, coerência de grupo, liderança, comunicação e processos decisórios, todos determinantes para a dinâmica coletiva no ambiente de trabalho. Situações como reuniões de alinhamento, resolução de conflitos ou decisões colaborativas são alguns exemplos desse nível.

3. Nível organizacional

O nível organizacional considera o comportamento coletivo e sistêmico da empresa como um todo. Envolve cultura organizacional, estrutura hierárquica, clima organizacional, mudanças institucionais e políticas internas que moldam o ambiente e influenciam a conduta dos colaboradores em larga escala.

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Teorias do comportamento organizacional

As teorias do comportamento organizacional ajudam a entender como as pessoas se comportam nas empresas e por que isso acontece. Elas servem de base para muitas práticas de gestão de pessoas usadas hoje, como liderança, motivação, trabalho em equipe e mudanças organizacionais.

Abaixo, conheça as três principais teorias da área.

Teoria dos sistemas abertos

Criada pelos psicólogos Katz e Kahn, essa teoria parte da ideia de que as organizações funcionam como sistemas vivos, que recebem influências do ambiente externo e se adaptam a ele. Isso inclui mudanças no mercado, tecnologia, comportamento do consumidor e até fatores sociais.

Na prática, essa abordagem mostra que o comportamento dos colaboradores não depende apenas de fatores internos, mas também de tudo que está ao redor. Por isso, quando uma empresa enfrenta mudanças, como novas metas ou ferramentas, o comportamento das pessoas também muda.

Teoria das relações humanas

Em resposta ao modelo centrado no trabalho mecânico, a teoria das relações humanas trouxe à tona a importância das emoções, necessidades sociais e relações interpessoais no ambiente de trabalho. 

A teoria ganhou força a partir das experiências de Hawthorne, nos anos 1930, que demonstraram como fatores psicológicos e sociais, como reconhecimento, pertencimento e participação, influenciavam mais a produtividade do que as condições físicas ou financeiras.

A partir dessa descoberta, as empresas passaram a dar mais atenção ao lado humano da gestão. Até hoje, essa teoria é a base de muitas práticas atuais voltadas ao bem-estar no trabalho.

Teorias de motivação

As teorias da motivação buscam explicar o que leva as pessoas a agir. Elas são muito aplicadas em programas de carreira, recompensas e gestão de desempenho. As mais populares são:

  • Hierarquia das necessidades de Maslow: sugere que as pessoas buscam satisfazer necessidades em níveis crescentes — fisiológicas, segurança, sociais, estima e autorrealização.
  • Teoria dos dois fatores de Herzberg: divide os fatores que afetam a motivação em higiênicos (salário, condições) e motivacionais (crescimento, reconhecimento).
  • Teoria das necessidades de McClelland: destaca a motivação por realização, afiliação e poder.
  • Teoria da expectativa de Vroom: defende que as pessoas se motivam quando acreditam que seu esforço levará a recompensa desejada.

Essas teorias ajudam empresas a entender o que engaja pessoas e como isso pode ser usado para melhorar o desempenho no dia a dia.

Veja: Segurança psicológica no trabalho: o que é e sua importância
+ 5 pilares da inteligência emocional para aplicar no trabalho 

Fatores que influenciam o comportamento nas empresas

O comportamento dentro das empresas é moldado por diferentes fatores do ambiente organizacional. Esses elementos afetam a forma como as pessoas se relacionam, tomam decisões, colaboram e se sentem no dia a dia de trabalho. 

Confira quais são os principais influenciadores:

  • Cultura organizacional: define valores, normas e comportamentos esperados. Uma cultura baseada em confiança e transparência, por exemplo, favorece o engajamento e a cooperação.
  • Estilo de liderança: líderes autoritários, participativos ou inspiradores provocam reações distintas nas equipes. O tipo de liderança afeta diretamente a motivação, o clima e a produtividade.
  • Estrutura da empresa: estruturas muito rígidas podem limitar a autonomia e a criatividade. Já modelos mais flexíveis estimulam a inovação e a agilidade.
  • Políticas de incentivo e reconhecimento: recompensas bem estruturadas, financeiras ou simbólicas, reforçam comportamentos positivos e impulsionam o desempenho.
  • Comunicação interna: quando é clara e acessível, reduz ruídos, evita conflitos e fortalece a integração entre áreas e equipes.
  • Diversidade e inclusão: ambientes que valorizam diferentes perfis e vivências tendem a ser mais criativos, colaborativos e abertos à inovação.

Esses fatores se combinam e influenciam o clima organizacional, que, por sua vez, afeta diretamente os resultados da empresa. Ambientes saudáveis e bem geridos tendem a gerar maior produtividade, satisfação e retenção de talentos.

Leia: Cultura organizacional: o que é e como se identificar
+ A regra é não ter regras: 5 pilares da cultura da Netflix 

Como melhorar o comportamento organizacional nas empresas

Um bom comportamento organizacional impacta diretamente a produtividade, o clima e os resultados da empresa. Ambientes onde há respeito, cooperação e alinhamento entre pessoas e objetivos tendem a ser mais eficientes e engajados. 

Para alcançar esse cenário, empresas devem adotar práticas baseadas em estudos e evidências. Entre as ações mais recomendadas estão:

  • Gestão participativa: envolver equipes nas decisões aumenta o senso de pertencimento e melhora a colaboração.
  • Feedback contínuo: reforça comportamentos positivos, corrige falhas de forma construtiva e fortalece relações de confiança.
  • Programas de bem-estar: ações voltadas à saúde mental, equilíbrio entre vida pessoal e trabalho e suporte emocional favorecem o clima organizacional.
  • Treinamentos comportamentais: desenvolvem habilidades como empatia, comunicação, escuta ativa e trabalho em equipe — essenciais para um ambiente saudável.
  • Educação corporativa: promove o desenvolvimento contínuo, alinhando competências humanas aos objetivos estratégicos da organização.

Os líderes têm um papel estratégico nesse processo. São eles que definem o tom do ambiente, influenciam comportamentos e criam condições para que as equipes atuem com autonomia, responsabilidade e motivação.

Saiba mais: Cultura organizacional: o que é e como se identificar?
+ Tipos de liderança: 7 estilos que moldam organizações

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