Em resumo:
Todo ano, em 19 de novembro, comemoramos o Dia da Bandeira do Brasil. Mas você já parou para pensar por que essa data existe e como a bandeira que conhecemos hoje surgiu?
A bandeira do Brasil está em todo lugar: nas escolas, nos uniformes, nos livros, em prédios públicos e nos eventos cívicos. Estamos acostumados com o verde e amarelo, com as estrelas representando cada estado e até com a ideia de que as cores remetem às riquezas nacionais.
Mas, e se eu te contar que nem sempre foi assim? Por trás do Dia da Bandeira existe uma história fascinante sobre o Brasil e como o país se via em cada período da sua evolução política e histórica.
Antes e depois de 19 de novembro de 1889, grandes mudanças marcaram a transição do Império para a República. Por isso, o Dia da Bandeira é a oportunidade perfeita para entender de onde veio esse símbolo — e como ele se transformou até chegar ao modelo atual.
Continue a leitura e confira!
Veja os tópicos que vamos abordar:
O Dia da Bandeira é comemorado em 19 de novembro porque foi exatamente nesse dia, em 1889, que a nova bandeira do Brasil republicano foi oficialmente adotada.
A mudança aconteceu quatro dias após a Proclamação da República, em 15 de novembro, para substituir os símbolos que ainda remetiam ao período imperial. Depois da queda da monarquia, o país precisava de um novo símbolo nacional que representasse a ideia de um Brasil republicano, independente e moderno.
Por isso, em 19 de novembro, o governo aprovou, por meio do Decreto nº 4, o desenho que daria origem à bandeira do Brasil como conhecemos hoje, com o verde, o amarelo, o losango central e a famosa esfera azul com estrelas.
Mesmo que o Dia da Bandeira do Brasil não seja feriado, ele é considerado uma data cívica importante.
Escolas, quartéis e instituições públicas costumam realizar o hasteamento da bandeira ao meio-dia, sempre acompanhado do Hino à Bandeira, como forma de reforçar o respeito e o significado desse símbolo nacional.
O Dia da Bandeira existe para reforçar a importância de um dos principais símbolos nacionais do Brasil.
A data vai além do reconhecimento do desenho da bandeira como símbolo, mas integra tudo o que ela representa: nossa história, nossa identidade e o sentimento de pertencimento ao país.
| De forma simples, o Dia da Bandeira busca destacar: –> Identidade nacional: a bandeira é um dos símbolos que nos representam no mundo. –> História do Brasil: suas cores e formas contam a transição do Império para a República. –> Respeito cívico: a data existe para lembrar a importância de cuidar e valorizar os símbolos nacionais. |
Suas cores, seu formato e suas estrelas carregam significados que ajudam a contar como o país se organizou politicamente e como se reconhece no mundo. Nas escolas, o Dia da Bandeira também é uma oportunidade de ensinar às crianças sobre respeito aos símbolos cívicos, cultura brasileira e consciência histórica.
A bandeira que conhecemos hoje — com o losango amarelo, o fundo verde, a esfera azul e a frase “Ordem e Progresso” — foi criada em 19 de novembro de 1889, apenas quatro dias após a Proclamação da República.
Depois que a monarquia foi derrubada, o novo governo precisava de um símbolo que representasse o Brasil republicano. A antiga bandeira do Império trazia a coroa e elementos que remetiam à família real, então ela não fazia sentido para o novo momento político.
O resultado foi um símbolo que unia ciência, política e história — e que permanece praticamente igual até hoje.
Embora a bandeira republicana tenha sido oficializada em 1889, o Dia da Bandeira só foi instituído depois, como uma data cívica para homenagear esse símbolo nacional.
A data de 19 de novembro foi escolhida porque marca exatamente o dia em que o novo desenho da bandeira passou a valer, por meio do Decreto nº 4.
Desde então, escolas, quartéis e instituições públicas realizam solenidades, hasteamento e cantam o Hino à Bandeira — composto em 1906 por Olavo Bilac (letra) e Francisco Braga (melodia).
Você conhece o Hino à Bandeira do Brasil? Para entrar no clima do Dia da Bandeira, vale relembrar uma parte dele:
Hino à Bandeira Nacional
Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra…
A bandeira do Brasil não tem esse formato por acaso. Cada detalhe — do losango às estrelas — carrega história, ciência e até filosofia.
A frase foi inspirada no filósofo francês Auguste Comte, que dizia:
“O amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim.”
Os republicanos da época eram fortemente influenciados pelo positivismo, e acreditavam que o país só avançaria se tivesse ordem social e progresso científico. Por isso, a inscrição aparece em destaque na faixa branca.
Mesmo com o fim da monarquia, o novo governo manteve cores e formas da bandeira imperial, mas com novo significado.
Muita gente acha que o verde e o amarelo sempre representaram as florestas e o ouro do Brasil, mas originalmente essas cores estavam ligadas às casas reais: verde à Casa de Bragança (D. Pedro I) e amarelo à Casa de Habsburgo (D. Leopoldina).
A República preservou as cores, mas reinterpretou o significado, criando a associação com as riquezas naturais do país, e assim o símbolo ganhou um novo sentido para a nação.
Esse é o detalhe que mais surpreende quem pesquisa sobre a origem da bandeira do Brasil.
A esfera azul mostra a posição exata das estrelas no céu do Rio de Janeiro, às 8h30 da manhã de 15 de novembro de 1889 — o momento da Proclamação da República.
Cada estrela representa um estado brasileiro (e o Distrito Federal), totalizando 27 atualmente. A única estrela acima da faixa branca é Spica, simbolizando o Pará, que na época era o maior estado acima da linha do Equador.
O mais interessante é que a história da bandeira do Brasil é, na prática, a história da própria formação do país. Cada mudança do nosso símbolo nacional marcou um novo momento político — e é por isso que a bandeira que conhecemos hoje passou por tantas transformações.
Para entender essa evolução, vale lembrar que o Brasil já foi:
E cada uma dessas fases teve uma bandeira diferente.
Em resumo, nossa bandeira mudou tantas vezes porque:
Aqui está um resumo das principais bandeiras que o Brasil já teve, com seus contextos e períodos:
| Versão da bandeira | Período | Contexto histórico | Curiosidade |
| Bandeiras das Capitanias | Séculos XVI–XVIII | Utilizadas durante o Brasil Colônia; cada capitania tinha seu próprio símbolo. | Não havia uma bandeira única representando o Brasil. |
| Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves | 1816–1821 | Marca o período em que o Brasil deixou de ser colônia e se tornou parte do Reino Unido. | Foi a primeira vez que o Brasil ganhou representação própria dentro de uma bandeira. |
| Bandeira do Império do Brasil | 1822–1889 | Criada após a Independência por D. Pedro I; cores verde e amarelo simbolizavam as casas de Bragança e Habsburgo. | A maioria das pessoas acha que o verde-amarelo representava natureza e riquezas — isso só veio depois. |
| Bandeira Provisória da República | 15 a 19 de novembro de 1889 | Usada por poucos dias após a Proclamação da República; inspirada na bandeira dos EUA. | Durou apenas 4 dias! Foi rejeitada por parecer “americana demais”. |
| Bandeira da República (atual) | 1889–hoje | Criada por Raimundo Teixeira Mendes e equipe. Mantém as cores do Império, mas com novos significados. | Recebeu atualizações nas estrelas em 1960, 1968 e 1992 para incluir novos estados. |
Para fechar, aqui vai uma lista de curiosidades sobre a bandeira do Brasil que muita gente nunca ouviu falar — e que ajudam a mostrar o quanto nossa bandeira é cheia de detalhes, significados e histórias escondidas.
Cada estrela representa um estado, sim — mas o detalhe aqui é que o céu retratado é o céu do Rio de Janeiro no dia 15 de novembro de 1889, às 8h30. Ou seja: é um registro histórico do céu no momento da Proclamação da República.
E isso não foi feito “no olho”. O governo da época contratou um astrônomo para calcular a posição exata de cada estrela no céu. Ele determinou o tamanho aparente, a localização e até os agrupamentos das constelações que aparecem na bandeira.
Logo após a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, o governo provisório adotou uma bandeira inspirada diretamente na bandeira dos Estados Unidos: listras, estrelas brancas em fundo azul e um visual muito semelhante.
A semelhança gerou críticas imediatas e o resultado foi que a bandeira provisória foi abandonada em apenas 4 dias, sendo substituída rapidamente pelo modelo atual.
A bandeira do Brasil é tão protegida que uma lei exclusiva — a Lei nº 5.700/1971 — que define como ela deve ser confeccionada, usada e preservada.
Essa lei proíbe modificar suas cores ou o lema, exibi-la danificada, usá-la em produtos comerciais ou vesti-la como ro
upa. Bandeiras rasgadas devem ser entregues à Polícia Militar para incineração em cerimônia oficial no Dia da Bandeira, e qualquer uso inadequado pode gerar multa por contravenção.
Por lei, a bandeira nacional deve ser hasteada todos os dias em prédios como o Congresso Nacional, Palácio do Planalto, ministérios, tribunais, governos estaduais, prefeituras, embaixadas e navios mercantes.
Também é obrigatório o hasteamento em dias de festa ou luto nacional e o ensino do desenho e do significado da bandeira em todas as escolas de ensino fundamental.
Em ambientes internos, ela deve sempre ocupar a posição de destaque à direita de tribunas e mesas.
A bandeira gigante da Praça dos Três Poderes — com 286 m², 90 kg e um mastro de 100 metros — é substituída todo primeiro domingo do mês.
A troca acontece em uma cerimônia pública realizada em rodízio pela Marinha, Exército, Aeronáutica e Governo do Distrito Federal, garantindo que o símbolo permaneça sempre em perfeito estado.
Agora que você já conhece a evolução da bandeira do Brasil e o motivo de celebrarmos o dia 19 de novembro, dá até para olhar para o verde-amarelo com outros olhos.
Que tal compartilhar essas descobertas com aquela pessoa que você sabe que não aprendeu isso na escola? Além de espalhar conhecimento, você também ajuda mais famílias a se informarem sobre educação de forma simples e confiável.
E se você busca uma escola que combine qualidade de ensino, boa estrutura e um valor que caiba no seu bolso, a Melhor Escola pode te ajudar a encontrar as melhores opções com bolsas de estudos de até 80%.
Com a Quero Escola, você encontra bolsas de estudo em escolas particulares de todo o Brasil de forma simples, segura e sem burocracia.
Descubra as opções que mais se encaixam no perfil do seu filho ou filha, economize com bolsas de estudo de até 80% e aproveite benefícios exclusivos como inglês gratuito, seguro educacional e cursos online.
Não perca tempo! Clique no botão abaixo, e garanta a bolsa de estudo ideal para a sua família.
Se você se interessou e quer saber mais sobre como ela funciona, confira abaixo um artigo exclusivo e entenda melhor como conseguir uma bolsa com diversos benefícios!
Em resumo: Todo ano, em 19 de novembro, comemoramos o Dia da Bandeira do Brasil. Mas você já parou para pensar por que essa data existe e como a bandeira que conhecemos hoje surgiu? A bandeira do Brasil está em todo lugar: nas escolas, nos uniformes, nos livros, em prédios públicos e nos eventos cívicos. […]
Em resumo: No dia 17 de novembro, o mundo celebra o Dia Internacional do Estudante. Todo pai e mãe quer ver o filho estudando em paz, protegido e com oportunidades, certo? Mas você já parou para pensar nos desafios que um aluno enfrenta todos os dias para chegar até lá? Entre provas, projetos e expectativas, […]
Em resumo: Escolher uma boa escola para matricular os filhos é uma das decisões mais importantes entre país e responsáveis, especialmente em um estado tão vasto como Minas Gerais (MG), que reúne mais de 15 mil colégios. Diante de tantas opções, comparar estruturas, metodologias e resultados acadêmicos se torna um verdadeiro desafio, que coloca à […]
