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Profissões

Veja o que é preciso para se tornar um atleta

por Thales Valeriani em 10/08/21

A Olimpíada de Verão Tóquio 2020 terminou no domingo (08), mas deixou algumas perguntas na cabeça de muita gente: como faço para me tornar um atleta olímpico? Quantas horas por dia um atleta costuma treinar? Existe diferença entre o esportista e o atleta?

A boa notícia é que não existe um único caminho para participar de uma Olimpíada, como mostram as biografias dos diferentes atletas olímpicos brasileiros. No entanto, se as trajetórias são únicas, algumas características são comuns entre eles: muita dedicação e relação profissional com o esporte que praticam


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O que é preciso para se tornar um atleta?

Em geral, para se tornar um atleta, é preciso estabelecer uma relação profissional com algum esporte. Esse vínculo pode ser estabelecido de diferentes modos, já que a pessoa pode ser  professora, treinadora ou até mesmo atleta remunerado por algum clube esportivo. Além disso, um bom condicionamento físico, o rigor técnico, o equilíbrio emocional e a capacidade de se concentrar, estão entre as características esperadas de um atleta de alto rendimento.

Existe diferença entre esportista e atleta?

Sim, existe. Como vimos, chama-se “atleta” quem possui uma relação profissional com o esporte. Já a palavra “esportista” é usada para descrever quem pratica alguma atividade física, de modo amador ou profissional. Desse modo, todo atleta é também um esportista, mas nem todo esportista é um atleta

 

O que forma um atleta olímpico?

Dedicação, treino e relação profissional com o esporte praticado. Isso porque o atleta olímpico é considerado de alto rendimento, de modo que não é possível ter o desempenho esperado treinando apenas nas horas livres ou quando for possível. Além disso, para garantir uma vaga nas olimpíadas, o atleta ou a equipe devem ser vencedores em torneios internacionais e membros de uma associação esportiva que seja reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

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Quanto ganha um atleta olímpico?

O salário de uma atleta olímpico varia de acordo com a modalidade e o esportista. No entanto, segundo a Secretária Especial do Esporte, vinculada ao Ministério da Cidadania, 80% dos 302 atletas da delegação brasileira da Olimpíada de Tóquio 2020 são bolsistas do Bolsa Atleta, programa do governo federal que fornece uma bolsa a atletas que possuem um bom desempenho em competições e preenchem outros pré-requisitos.

Veja as modalidades e os valores do Bolsa Atleta:

  • Atleta Base (14 a 19 anos): R$ 370,00 por mês;
  • Atleta Estudantil (14 a 20 anos): R$ 370,00 por mês;
  • Atleta Nacional (a partir de 14 anos): R$ 925,00;
  • Atleta Internacional: R$ 1.850,00;
  • Atleta Olímpico/Paralímpico: R$ 3.100,00;
  • Atleta Pódio: R$ 5 mil a R$ 15 mil por mês.

Para receber a bolsa pódio o atleta precisa estar entre os 20 melhores do mundo em sua categoria. O valor máximo, de R$ 15 mil por mês, é pago apenas para os que conseguem ficar entre os 3 primeiros colocados. As bolsas possuem a duração de um ciclo olímpico, isto é, 4 anos. 

Quais atletas podem competir nas olimpíadas?

Um atleta pode competir nas olimpíadas representando o Brasil se preencher alguns requisitos, como ser membro de alguma federação esportiva reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e estar entre os melhores da modalidade em que participa. A Olimpíada de Tóquio 2020 promoveu a competição de 46 modalidades esportivas, são elas:

1. Basquete

2. Basquete 3 x 3

3. Tiro com arco

4. Ginástica artística

5. Nado artístico

6. Atletismo

7. Badminton

8. Baseball e softball

9. Vôlei de praia

10. Boxe

11. Canoagem Slalom

12. Canoagem velocidade (sprint)

13. Ciclismo BMX corrida

14. Ciclismo BMX Freestyle

15. Ciclismo - mountain bike

16. Ciclismo de estrada

17. Ciclismo de pista

18. Saltos ornamentais

19. Hipismo

20. Esgrima

21. Futebol

22. Golfe

23. Handebol

24. Hóquei na grama

25. Judô

26. Karatê

27. Maratona aquática

28. Pentatlo moderno

29. Ginástica rítmica

30. Remo

31. Rugby

32. Vela

33. Tiro

34. Skate

35. Escalada

36. Surfe

37. Natação

38. Tênis de mesa

39. Taekwondo

40. Tênis

41. Ginástica de trampolim

42. Triatlo

42. Triatlo

43. Vôlei

44. Polo aquático

45. Halterofilismo

46. Luta

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Um esporte é considerado olímpico depois que ele é reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). O COI exige que a modalidade esportiva seja regulada por uma Federação Internacional, comprometida em respeitar a Carta Olímpica e combater o doping.

Para um esporte poder participar dos jogos olímpicos ele também precisa ser representativo na sociedade, já que a Carta Olímpica estabelece que ele deve ser praticado tanto por homens quanto por mulheres, em diversos países.

A relação profissional com um esporte pode ser estabelecida não apenas com a prática, mas também com o conhecimento técnico e até mesmo teórico sobre a modalidade esportiva, o que permite um técnico traçar estratégias em um jogo de vôlei, por exemplo. 

Em uma entrevista exclusiva concedida a Revista Quero, em 2016, o atleta olímpico e professor de Educação Física, Paulo Russo, afirma que concluir a graduação foi fundamental para que ele pudesse desenvolver um trabalho de alto nível nas olimpíadas. Além de Educação Física, existe a graduação em Esporte, para quem gosta da área.

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