A evolução da escultura acompanha as mudanças culturais e sociais. Desde a busca pelo realismo da Antiguidade até as experimentações modernas, cada período trouxe novas formas, técnicas e materiais.
O escultor, como criador, expressa valores de sua época em cada obra de arte, utilizando materiais como mármore, bronze e argila.
Escultura clássica
Na Grécia e em Roma, a escultura atingiu um nível de sofisticação que ainda inspira artistas. O realismo, a proporção e a harmonia do corpo humano eram os grandes objetivos.
Obras como o Discóbolo e as estátuas de deuses e imperadores exemplificam esse estilo. O uso do mármore e do bronze foi predominante, revelando a habilidade técnica e estética dos escultores.
Escultura medieval e renascentista
Durante a Idade Média, a escultura teve forte função religiosa, enfeitando igrejas e catedrais com figuras de santos e passagens bíblicas. O foco era transmitir espiritualidade e fé.
Já no Renascimento, artistas como Michelangelo e Donatello resgataram o naturalismo clássico, explorando o corpo humano com perfeição. Essa fase marcou o equilíbrio entre técnica, criatividade e a valorização do ser humano como centro da obra de arte.
Escultura moderna e contemporânea
No período moderno, a escultura rompeu com o realismo clássico, dando origem à escultura abstrata, marcada pela simplificação de formas e pela liberdade criativa. Com artistas como Auguste Rodin, a técnica ganhou novas perspectivas.
Na escultura contemporânea, o uso de materiais diversificados, como metal, vidro e objetos do cotidiano, e técnicas inovadoras refletem a pluralidade da arte atual. Essa fase evidencia como a escultura continua se transformando e dialogando com o presente.