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Guerra de Trincheiras: entenda o que foi e o contexto histórico

História Geral - Manual do Enem
Gabriela Botelho Publicado por Gabriela Botelho
 -  Última atualização: 7/3/2024

Índice

Introdução

Guerra de Trincheiras, um tipo de guerra terrestre, é o nome dado à segunda fase da Primeira Guerra Mundial, na qual essa estratégia foi amplamente utilizada. Essa fase ocorreu entre 1915 e 1918 e foi resultado da evolução tecnológica.

Essas trincheiras ofereciam proteção contra o fogo inimigo, mas confinavam os soldados a condições de vida miseráveis. A vida nas trincheiras era marcada por doenças, falta de higiene e constante ameaça de ataques. 

Lancashire Fusiliers Trench Beaumont Hamel 1916

Por Ernest Brooks - This photograph Q 744 comes from the collections of the Imperial War Museums (collection no. 1900-09), Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=567081

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O que foi a chamada Guerra das Trincheiras?

A chamada guerra das trincheiras na Primeira Guerra Mundial foi um tipo de combate em que ambos os lados construíram extensas linhas de trincheiras defensivas, de onde lutavam um contra o outro. 

As trincheiras eram longas fossas escavadas na terra, que se estendiam por quilômetros ao longo das linhas de frente entre os exércitos opostos. Estas estruturas eram frequentemente reforçadas com sacos de areia e arame farpado, criando um complexo sistema defensivo difícil de ser penetrado.

Contexto histórico da Guerra de Trincheiras

Primeira Guerra Mundial (1914-1918) foi um conflito armado que envolveu diversas potências europeias e os Estados Unidos da América. Tais países constituíram dois grupos: a Tríplice Entente (Inglaterra, França, Rússia) e a Tríplice Aliança (Alemanha, Itália e Império Austro-húngaro), os quais entraram em conflito. 

O estopim da guerra foi o assassinato do arquiduque do Império Austro-húngaro Francisco Ferdinando, na cidade de Sarajevo (Bósnia e Herzegovina), por um grupo nacionalista sérvio denominado Mão Negra.

A Primeira Guerra Mundial dividiu-se em duas fases: a primeira foi a Guerra de Movimento (1914-1915) e a segunda foi a Guerra de Trincheiras (1915-1918). 

A Itália, em 1915, passou da Tríplice Aliança para a Tríplice Entente por conta do Tratado de Londres, que prometeu posses territoriais na Turquia, na Áustria e em colônias alemãs.

Próximo do final da Grande Guerra, em 1917, os Estados Unidos declaram guerra à Alemanha, sob o pretexto de que seus barcos mercantes neutros terem sido atacados por submarinos alemães. Os Estados Unidos se uniu a Tríplice Entente e teve uma participação importante para a vitória desse grupo. Também em 1917, a Rússia sai da guerra devido a Revolução de Outubro de 1917 (Revolução Russa). 

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A estratégia da Guerra de Trincheiras 

Guerra de Trincheiras foi um tipo de combate terrestre em que as tropas guerreavam de suas respectivas trincheiras. As trincheiras eram longas escavações feitas no chão que serviam de abrigo para as tropas e possuíam proteções feitas com obstáculos, como arame farpado e minas terrestres. A proteção também era reforçada com paredes feitas de sacos de areia tanto à frente quanto atrás das trincheiras. 

As escavações eram profundas o suficiente para que os combatentes pudessem ficar em pé e totalmente protegidos, ou seja, possuíam aproximadamente dois metros de profundidade. Dessa maneira, as observações eram feitas por meio de equipamentos, pois sair da proteção das trincheiras provavelmente seria fatal. Além disso, as trincheiras eram estreitas e muito longas. Entretanto, as dimensões podiam variar de acordo com as necessidades e os recursos disponíveis para a tropa. 

Entre duas linhas de trincheiras inimigas havia terras denominadas terras de ninguém. Elas recebiam esse nome porque nenhuma das tropas combatentes dominavam essa área. Essa região era a mais vulnerável a ataques inimigos

Apesar de servirem de abrigo para os combatentes, as trincheiras eram lugares extremamente insalubres. Havia inundações, animais (como ratos e baratas), epidemias, falta de alimentos, falta de água potável e cadáveres que apodreciam nas trincheiras devido à dificuldade de retirá-los. Por conta das inundações, as trincheiras precisavam ser revestidas por madeiras, para que a terra não cedesse. Além de trazer doenças e condições péssimas para os combatentes, as inundações também estragavam os armamentos e as munições que ali ficavam. 

O uso das trincheiras se dava tanto para o ataque quanto para a defesa. O combate não ocorria a todo momento durante a Guerra de Trincheiras, isto é, em diversos momentos os combatentes não estavam em conflito, mas sim observando. Dessa maneira, a Guerra de Trincheiras é característica por ser estática. Esse fator foi responsável pela longa duração dessa fase da Grande Guerra. O avanço da infantaria era lento, pois nenhum esquadrão possuía meios de avançar rapidamente o território inimigo. 

Quando havia conflito, os ataques eram feitos por meio de canhões e aviões. Além dessas técnicas, o lançamento de gases tóxicos (como o gás de mostarda e o gás de cloro), a fim de forçar os combatentes a saírem das trincheiras, também era um dos ataques empregados. 

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Quem ganhou a Guerra de Trincheiras?

A chamada "Guerra de Trincheiras" na Primeira Guerra Mundial não teve um "vencedor" no sentido tradicional, visto que foi caracterizada por longos períodos de impasse, com ambos os lados sofrendo perdas massivas sem ganhos territoriais significativos.

No entanto, se considerarmos o resultado final da Primeira Guerra Mundial como um todo, as Potências Aliadas ou Entente (que incluíam principalmente a França, o Reino Unido, a Rússia, e mais tarde os Estados Unidos e a Itália) emergiram como os vencedores do conflito, levando à derrota das Potências Centrais (principalmente a Alemanha, Áustria-Hungria, o Império Otomano e a Bulgária).

Resumo sobre a Guerra de Trincheiras

Guerra de Trincheiras foi uma fase marcante da Primeira Guerra Mundial, tanto que se tornou símbolo desse conflito. Durante essa fase da guerra, houve uso, pela primeira vez na História, de tecnologias modernas no campo de batalha, tais como eletricidade, armas químicas e rádio.

Além disso, embora já existissem anteriormente ao conflito, aviões e submarinos foram aprimorados durante a segunda metade da Grande Guerra. Todas essas inovações tecnológicas foram responsáveis por um saldo catastrófico: milhões de mortos e feridos.

Ademais, vale ressaltar que parte desses avanços tecnológicos foram lentamente integrados à vida civil, com destaque à aviação e à eletricidade. 

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O uso das trincheiras na Primeira Guerra Mundial:

A acelerou o fim do embate entre os países beligerantes.
B encerrou as disputas territoriais entre os países europeus.
C marcou a memória de uma geração de forma traumática.
D incentivou o seu emprego nas lutas europeias posteriores.
E garantiu a proteção da população civil dos horrores do conflito.
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