Como o mestrado em economia pode transformar a sua carreira
O mestrado pode ser essencial para você se tornar um profissional reconhecido na área da Economia
* Texto escrito pela colaboradora Helô Barrense
Fazer um mestrado em Economia pode ser uma boa opção para quem quer aprofundar os estudos na área e conseguir um melhor posicionamento no mercado de trabalho.
No Brasil, o mestrado é considerado uma pós-graduação stricto sensu, juntamente com o doutorado. Nesse artigo da Revista Quero você pode descobrir qual é a diferença entre esses dois cursos.
Além da categoria de stricto sensu, também existem as pós-graduações lato sensu. Elas são divididas em dois tipos principais de cursos: os de especialização e os MBAs. Essa categoria é bastante focada no mercado de trabalho, enquanto o mestrado e doutorado são mais indicados para quem quer seguir pela carreira da pesquisa acadêmica.
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Para a estudante Caroline Oliveira, que está terminando o mestrado na UNICAMP encabeçando um projeto sobre o investimento chinês no mundo, optar pelo curso foi algo estratégico para o seu futuro como economista.
“O mestrado me pareceu uma oportunidade muito boa de me especializar mais nessa área indústria e ter mais oportunidades de carreira, tanto na área acadêmica, quanto na área empresarial”, comenta.
Segundo a estudante, as empresas enxergam com bons olhos aqueles que possuem um mestrado no currículo. Ela chegou a receber, inclusive, algumas propostas de trabalho ao final do curso. “É algo que realmente abre as portas.”
Como é o ingresso no mestrado em Economia
Para realizar um mestrado em Economia, o estudante deve passar por uma prova com duração de dois dias aplicada pela ANPEC (Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia). Daí, então, ele estará apto para ingressar na universidade.
Caroline comenta que, antes de entrar na universidade, fez um cursinho preparatório voltado para a prova durante um ano e meio. “Não aconselho começar a estudar muito perto do processo de seleção. Pelo menos um ano antes o estudante precisa se preparar.”
A prova tem como objetivo avaliar a formação acadêmica do candidato com perguntas que englobam temas como macroeconomia, microeconomia, matemática, estatística, economia brasileira e inglês.
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+ Guia completo para escolher o seu curso de pós-graduação
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Tipos de mestrado em Economia
Existe a possibilidade de escolher entre um mestrado acadêmico e mestrado profissional. O acadêmico é voltado para quem busca atuar mais na área de pesquisa, enquanto o profissional prepara os alunos para temas mesclados do universo da pesquisa com outros mais práticos, voltados para o mercado de trabalho. Nesse artigo da Revista Quero, você tem mais detalhes para decidir qual programa fazer.
Se o intuito é focar nas pesquisas e engatar, mais para frente, um doutorado, o mestrado acadêmico é ideal. Já se a intenção é atuar com empresas, consultorias ou até mesmo órgãos públicos, o profissional se mostra mais atraente para o estudante.
Vale ressaltar que, para quem quer seguir uma carreira de professor universitário, ambos mestrados são aceitos. Porém, com o título acadêmico, o profissional pode ter mais chances de se tornar um pesquisador vinculado à alguma instituição de ensino.
A economista Caroline afirma que, apesar do mercado de trabalho ser bastante amplo, o formato que de mestrado que se tem na universidade pública, é bem voltado para a área de pesquisa. “Eu recomendaria o mestrado para todas as pessoas que gostam de estudar e gostariam de se aprofundar na sua área”.
No botão abaixo, você encontra diversas opções de mestrados:
Uma rotina de muito estudo
O mestrado em Economia dura, em média, dois anos, podendo ser prorrogado por mais alguns meses – dependendo da grade curricular do programa escolhido. No primeiro ano geralmente as aulas englobam diferentes disciplinas que trazem ferramentas para a confecção da tese do estudante. Já o segundo ano é dedicado ao projeto de pesquisa.
Por isso, é muito importante que ao selecionar a universidade que deseja ingressar, o estudante defina a sua linha de pesquisa, escolhendo instituições que possuam afinidade com o tema selecionado.
Além disso, é sempre bom estar atento aos profissionais que trabalham na instituição para ter certeza que será possível encontrar um orientador que tenha uma aproximação maior com sua proposta de pesquisa.
Vale lembrar que o título de mestre poder ajudar bastante no mercado de trabalho. Também é necessário possuir uma rotina que permita ao aluno ter tempo para se dedicar aos estudos.
Segundo Carolina, em seu primeiro ano, as aulas eram de até 20 horas semanais. “É uma dedicação. É como lapidar um diamante, um trabalho bastante minucioso.”
Quais são as possibilidades?
O mercado de economistas é bastante amplo, trazendo oportunidade para os estudantes de mais tarde atuarem em empresas privadas, órgãos públicos, fazer consultorias e pesquisas acadêmicas, além de ser professor.
Há muitas áreas na qual o estudante pode se especializar, como finanças, negócios, investimentos, análise de risco econômico, controle e gestão, políticas públicas, economia mundial, entre outros.
De acordo com o estudo “Mestre e Doutores”, realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, publicado em 2015, os trabalhadores que atuam em atividades financeiras com mestrado, por exemplo, ganham, em média, R$ 14.496 mensalmente.
Saiba mais:
+ É possível fazer doutorado sem cursar o mestrado antes?
+ 15 ferramentas essenciais para quem faz mestrado
Sendo assim, o mestrado é uma boa plataforma para você ampliar não apenas o seu conhecimento sobre um determinado tema, mas também ter uma recompensa financeira expressiva no mercado de trabalho.
Onde fazer um mestrado em economia
O site do Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), órgão regulador dos mestrados e doutorados no Brasil, traz diferentes instituições que possuem o programa na grade curricular. Lá é possível filtrar os programas por notas.
O ideal é selecionar aqueles que possuem notas acima de 3. Algumas das instituições brasileiras que se enquadram no critério citado acima são:
– Universidade Federal do Paraná (UFPR).
– Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
– Universidade Federal do Ceará (UFC)
– Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
– Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
– Universidade de Brasília (UNB)
– Universidade de São Paulo (USP)
– Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
– Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper)
– Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Para fazer o mestrado acadêmico, é possível conseguir uma bolsa de estudos para diferentes instituições. Caso contrário, os programas de mestrado profissional, por exemplo, podem fazer um aluno desembolsar até R$ 120 mil, dependendo da instituição de ensino e da modalidade selecionada.
Mais opções de pós-graduação?
Se você está curioso para saber mais sobre pós-graduações, pode dar uma olhada nas matérias já publicadas sobre o assunto na Revista Quero. Além disso, é possível começar a sua pós-graduação, seja uma especialização, MBA, mestrado ou doutorado com uma bolsa de estudo.
Quer saber como?
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Encontrar vagas abertas de pós-graduação
Aproveite também e confira alguns exemplos de instituições de ensino onde você pode encontrar diversas opções de pós-graduações:
- UniBF (IBF) – Instituto Brasileiro de Formação
- Estácio – Universidade Estácio de Sá
- Nepuga – Núcleo de Estudos em Estética Ana Carolina Puga
- Unip – Universidade Paulista
- Frasce – Faculdade de Reabilitação da Asce
- Unicsul – Universidade Cruzeiro do Sul
- FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas
- Unopar – Universidade Norte do Paraná
- Veja outras instituições que oferecem pós-graduação