Quanto ganha um Tecnólogo em Radiologia? Salário e carreira na área de Radiologia

O tecnólogo em radiologia atua em clínicas médicas e odontológicas, ambulatórios, hospitais e laboratórios especializados.

Na prática, os radiologistas realizam exames de diversas especialidades médicas, como ortopedia, oncologia, cardiologia, entre outras. Eles também podem atuar em áreas específicas, como Radiologia Intervencionista, Mamografia, Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética e Ultrassonografia.

Os profissionais da área costumam trabalhar com vínculo empregatício, em equipe e com supervisão permanente de médicos. Além disso, eles exercem suas atividades em ambientes fechados, com rodízio de turnos.

Tendo em vista as atividades desempenhadas, em algumas situações, o tecnólogo corre risco de exposição à radiação e material tóxico.

Comissão aprova regulamentação do exercício de atividades radiológicas:
A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados deu o aval ao Projeto de Lei 3661/12, que busca atualizar a legislação em vigor para propor a regulamentação da prática profissional de técnicos e tecnólogos em radiologia. As informações foram fornecidas pela Agência Câmara de Notícias.

O projeto estabelece a lista de profissionais autorizados a realizar técnicas radiológicas e imagenológicas, delineando suas competências. Além disso, determina que esses profissionais devem estar registrados no Conselho Regional de Técnicos e Tecnólogos em Radiologia.

Uma das modificações exclui do escopo dos radiologistas algumas atividades que demandam conhecimentos diagnósticos não contemplados na formação profissional, como a ultrassonografia e procedimentos que envolvam a introdução de artefato no interior do corpo humano, ou que ocorram simultaneamente a procedimentos cirúrgicos ou terapêuticos.

Conforme o texto aprovado, os profissionais habilitados poderão atuar em diversas áreas, tais como radiodiagnóstico, imagenologia, radioterapia, radioisotopia, medicina nuclear, radiologia e irradiação industrial, além de radioinspeção de segurança.

Segundo o parecer, esses profissionais têm direito a uma jornada de trabalho de 24 horas semanais, exceto aqueles que se dedicam exclusivamente às técnicas de imagenologia, medicina nuclear, radiologia e irradiação nuclear, e de radioinspeção de segurança.

A proposta foi aprovada em novembro pela Comissão de Saúde e agora seguirá para análise conclusiva pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para ingressar na carreira de Radiologia, é necessário obter uma formação em nível técnico ou superior na área. No Brasil, existem cursos tecnológicos de Radiologia com duração média de dois anos. Também, é importante que o profissional possua conhecimentos sólidos em anatomia, fisiologia, patologia e tecnologias de imagem.

No mercado de trabalho, as empresas e instituições de saúde procuram profissionais com experiências prévias, além de habilidades técnicas e interpessoais, como: conhecimento em tecnologias de imagem, capacidade de interpretar exames radiológicos e realizar laudos precisos. Já entre as habilidades interpessoais mais requisitadas estão o trabalho em equipe, habilidade de comunicação, respeito e ética profissional.

Outro requisito importante para o profissional de Radiologia é manter-se atualizado sobre as tendências e novas tecnologias na área, participando de cursos, treinamentos e congressos para aprimorar os conhecimentos e habilidades.

Projeto determina acesso prioritário de pacientes com câncer a serviço odontológico do SUS:
O Projeto de Lei 3681/23 propõe a inclusão do acesso prioritário para pacientes oncológicos como uma diretriz da Política Nacional de Saúde Bucal do Sistema Único de Saúde (SUS). Seu intuito é prevenir complicações bucais e gerenciar os efeitos colaterais da radioterapia e quimioterapia.

Essa informação foi inicialmente divulgada pela Agência Câmara de Notícias.

De acordo com o proponente da iniciativa, o deputado Jonas Donizette (São Paulo), priorizar o acesso desses pacientes é de "extrema importância", pois os tratamentos medicamentosos, assim como a radioterapia e quimioterapia, podem causar "lesões bucais que, em alguns casos, podem levar à morte do paciente".

Atualmente em análise na Câmara dos Deputados, o projeto propõe alterações na Lei 14.572/23, que versa sobre a Política Nacional de Saúde Bucal.

A proposta será avaliada de forma conclusiva pelas comissões de Saúde e de Constituição e Justiça e de Cidadania.