A convergência evolutiva, também chamada de evolução convergente, é um processo evolutivo em que indivíduos, sem grau de parentesco próximo, mas que vivem em condições ambientais parecidas, apresentam estruturas morfológicas, fisiológicas e até comportamentais semelhantes.
Esse processo tem como fator principal as condições ambientais e os nichos ecológicos sobrepostos entre populações diferentes de organismos. Darwin já havia relatado que condições ambientais selecionam indivíduos mais adaptados a sobreviverem em determinado ambiente em detrimento de outros.
Portanto, essas condições ambientais que são semelhantes para todos os indivíduos de um determinado local, ao selecionar os indivíduos mais aptos a sobreviverem às determinadas características ambientais, acaba selecionando também característica chave para a sobrevivência e, muitas vezes, essas características chave são semelhantes para os indivíduos que possuem o mesmo habitat ou hábitos de vida semelhantes.
Um dos principais exemplos utilizados para mostrar a ação da evolução convergente é o dos golfinhos e tubarões: ambos são animais marinhos que não possuem um ancestral comum muito próximo, porém, por viverem nas mesmas condições aquáticas, eles possuem estruturas corporais semelhantes como as nadadeiras e caudas.
Dessa forma, golfinhos e tubarões, embora não sejam parentes próximos, por sobreviverem nas mesmas condições e por possuírem hábitos semelhantes, compartilham também de semelhanças fisiológicas e corporais.
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