Os seres vivos precisam realizar inúmeros processos celulares para sobreviver às condições adversas no ambiente em que vivem.
Essas reações metabólicas permitem que os músculos se contraiam para locomoção, que o corpo produza células imunes para reconhecer e eliminar organismos e compostos que apresentam risco para o indivíduo, entre outras atividades.
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Para que ocorram muitas dessas reações é preciso de energia. E a energia nas células é proveniente da molécula de ATP que é sintetizada a partir da degradação de moléculas orgânicas (carboidratos e lipídios).
O ATP (Adenosina Trifosfato) é um nucleotídeo constituído por três íons fosfatos ligados covalentemente a um nucleosídeo. Essa ligação entre os íons fosfato armazena grande quantidade de energia que, quando quebrada, fornece energia para o desempenho de outros processos metabólicos.
A síntese de ATP é um dos processos celulares mais importantes, pois praticamente todas as demais reações metabólicas dependem da energia contida nessas moléculas.
Sua síntese pode ocorrer de forma aeróbica (dependendo de O2) como na respiração celular ou ainda de forma anaeróbica (não dependendo de O2) através do de fermentação.
A respiração celular é um conjunto de três etapas relacionadas que, além da molécula de ATP, gera também Dióxido de Carbono (CO2) e Água (H2O). Um elevado número de reações químicas intermediárias ocorre ao longo do processo de respiração celular até a formação dos produtos finais:
Descarboxilação
Reação de Remoção de grupos carboxila gerando CO2 que no caso dos organismos heterótrofos é eliminado para o ambiente.
Desidrogenação
Perda de átomos de hidrogênio, que são capturadas por outras moléculas, característica de um processo de oxidação.
Fosforilação
Adição de grupamento fosfato em uma molécula. No caso da respiração celular o fosfato é adicionado ao nucleosídeo Adenosina formando o de ATP.