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Lei da Gravitação Universal: o que é, para que serve e fórmulas

Física - Manual do Enem
Miguel Bertelli Publicado por Miguel Bertelli
 -  Última atualização: 22/8/2024

Introdução

A Lei da Gravitação Universal é como o cartão de visita da física clássica. Em termos simples, ela descreve a atração entre duas massas: a força gravitacional é diretamente proporcional ao produto das massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas. 

Astronauta no espaço sideral

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O que é a Lei da Gravitação Universal?

A Lei da Gravitação Universal é uma lei física que descreve como corpos massivos na natureza atraem uns aos outros. Ela foi proposta por Sir Isaac Newton no século XVII e afirma que a força gravitacional entre dois corpos é diretamente proporcional à massa dos corpos e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles.

Em outras palavras, quanto mais massa um corpo tem e quanto mais próximo ele estiver de outro corpo, mais forte será a atração gravitacional entre eles.

Índice

O que é a Lei da Gravitação Universal?

A Lei da Gravitação Universal é uma das leis mais importantes da física e tem amplas implicações em muitos campos, incluindo astronomia, engenharia e tecnologia. Ela é a base da compreensão da dinâmica celestial, incluindo o movimento dos planetas ao redor do sol, e tem sido verificada com precisão em muitos experimentos.

Além disso, a Lei da Gravitação Universal é amplamente utilizada em aplicações práticas, como a navegação por GPS e a previsão do tempo.

Como surgiu a Lei da Gravitação Universal?

A noção de gravitação universal surgiu a partir da observação dos movimentos dos corpos celestes, como planetas, satélites e estrelas. Desde tempos antigos, os astrônomos notaram que esses corpos pareciam seguir trajetórias regulares e previsíveis ao redor do céu.

No entanto, foi somente no século XVII que um físico inglês chamado Sir Isaac Newton propôs a primeira explicação coerente e matemática para esses movimentos. Em sua obra "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural", publicada em 1687, Newton propôs a Lei da Gravitação Universal, que descreve a força gravitacional que existe entre todos os corpos massivos na natureza.

Segundo a lei, a força gravitacional é diretamente proporcional à massa dos corpos e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles. Newton também mostrou como aplicar essa lei para explicar o movimento dos planetas ao redor do sol e outros fenômenos celestes.

A partir daí, a teoria da gravitação universal de Newton tornou-se uma das bases da física moderna e foi amplamente aceita como uma descrição precisa da realidade.

Embora tenha sido posteriormente refinada e melhorada pela teoria da relatividade geral de Albert Einstein, a lei de Newton ainda é amplamente utilizada como uma aproximação precisa da gravitação em muitas aplicações práticas, incluindo a navegação por GPS e a previsão do tempo.

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Características da Lei da Gravitação Universal

A gravitação não ocorre exclusivamente com a Terra e objetos (objetos caem em direção ao centro da Terra), ou com a lua orbitando a Terra. Qualquer objeto que possua massa sofre a ação da gravitação universal, até mesmo duas pessoas. 

Não percebemos esse efeito entre objetos do nosso dia a dia, pois a força gravitacional é proporcional às massas dos objetos que se atraem. Como as massas desses objetos são muito pequenas, a força de atração também será muito pequena.

A massa da Terra é muito grande em relação a dos objetos, e por isso sempre vemos o efeito do objeto cair, e não o da Terra ser atraída por ele. O mesmo vale para a lua: pela massa da lua ser muito menor que da Terra, vemos a lua orbitando a Terra, e não o contrário.

 

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Como calcular a Lei da Gravitação Universal?

formula e representação da gravitação universal

A Lei da Gravitação Universal pode ser calculada usando a seguinte fórmula:

F = G * (m1 * m2) / r^2

onde:

  • F é a força gravitacional entre os dois corpos
  • G é a constante gravitacional universal
    cujo valor é de aproximadamente 6,67 x 10^-11 N (m^2) / kg^2
  • m1 e m2 são as massas dos corpos
  • r é a distância entre os centros de massa dos corpos

A força gravitacional é sempre atrativa e direcionada do centro de massa de um corpo para o centro de massa do outro.

Além disso, a força gravitacional é diretamente proporcional à massa dos corpos, o que significa que corpos mais massivos exercem uma força gravitacional mais forte uns sobre os outros.

Por outro lado, a força gravitacional é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre os corpos, o que significa que corpos mais próximos exercem uma força gravitacional mais forte uns sobre os outros.

Usando essa fórmula, é possível calcular a força gravitacional entre dois corpos em qualquer lugar do universo, desde que se conheçam as suas massas e a distância entre eles.

Essa lei é muito útil para entender a dinâmica celestial, como o movimento dos planetas ao redor do sol, e tem muitas aplicações práticas, incluindo a navegação por GPS e a previsão do tempo.

Direção e sentido

direção sempre vai ser a do eixo que passa no centro dos dois objetos. E, para o sentido, sabemos que a força sempre será atrativa, ou seja, do corpo que está sendo atraído para o que atrai.

Para que serve a Gravitação?

O peso de um objeto é diferente de sua massa. Massa é uma grandeza intrínseca do objeto, enquanto o peso varia com a gravidade.

A força peso é dada pela seguinte fórmula:

F = m.g

Onde:

  • F é a força de atração gravitacional que o planeta faz com o objeto;
  • m é a massa do objeto;
  • g é a aceleração gravitacional, que próximo a superfície terrestre tem o valor de \(9,82 m/s^{2}\).

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Características da Lei da Gravitação Universal

Maré é uma mudança cíclica que ocorre com o nível do mar. É causada pela força gravitacional que a lua e o sol exercem na Terra. Mesmo o sol tendo uma massa maior, sua influência é bem menor que a da lua, devido às distâncias em que se localizam.

Na imagem acima podemos ver 3 casos:

  • Caso A: a Terra sem influência da lua ou do sol;
  • Caso B: a Terra sob influência da força gravitacional da lua;
  • Caso C: a Terra sob influência da força gravitacional da lua e do sol.

Saiba mais:
Aceleração da gravidade: confira fórmulas e como calcular
Forças: tipos, força de contato, campo, resultante e exemplos

Como calcular a Lei da Gravitação Universal?

Existe uma velocidade mínima que um objeto precisa atingir em órbita para escapar da gravidade da Terra.

Essa regra não é válida para foguetes, por exemplo, já que a medida em que a altitude aumenta, a velocidade mínima necessária para escapar diminui.

A velocidade de escape é dado pela seguinte fórmula:

v = \(\sqrt{\frac{2GM}{r}}\)

  • v é a velocidade de escape;
  • G é a constante gravitacional universal, que tem o valor de \(6,67.10^{-11}N.m^{2}/kg^{2}\);
  • M é a massa do planeta;
  • r é o raio do planeta.

Força Peso

F = \(G\frac{M.m}{r^{2}}\)

F = m.g

v = \(\sqrt{\frac{2GM}{r}}\)

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Causa das marés

A gravitação universal é a força de atração que ocorre entre todos os corpos com massa no universo. Formulada por Isaac Newton, essa lei estabelece que a força gravitacional entre dois objetos é proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles.

Essa força é responsável por diversos fenômenos, como a órbita dos planetas ao redor do Sol, a queda de objetos na Terra e a maré causada pela Lua. A gravitação universal é fundamental para a compreensão da dinâmica do cosmos e das interações entre corpos celestes.

Velocidade de escape

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Fórmulas

Resumo sobre a gravitação universal

Plano de estudo para o Enem

Exercício de fixação
Passo 1 de 3
ENEM/2009

O ônibus espacial Atlantis foi lançado ao espaço com cinco astronautas a bordo e uma câmera nova, que iria substituir uma outra danificada por um curto-circuito no telescópio Hubble. Depois de entrarem em órbita a 560 km de altura, os astronautas se aproximaram do Hubble. Dois astronautas saíram da Atlantis e se dirigiram ao telescópio. Ao abrir a porta de acesso, um deles exclamou: “Esse telescópio tem a massa grande, mas o peso é pequeno.”


Considerando o texto e as leis de Kepler, pode-se afirmar que a frase dita pelo astronauta:

A se justifica porque o tamanho do telescópio determina a sua massa, enquanto seu pequeno peso decorre da falta de ação da aceleração da gravidade.
B se justifica ao verificar que a inércia do telescópio é grande comparada à dele próprio, e que o peso do telescópio é pequeno porque a atração gravitacional criada por sua massa era pequena.
C não se justifica, porque a avaliação da massa e do peso de objetos em órbita tem por base as leis de Kepler, que não se aplicam a satélites artificiais.
D não se justifica, porque a força-peso é a força exercida pela gravidade terrestre, neste caso, sobre o telescópio e é a responsável por manter o próprio telescópio em órbita.
E não se justifica, pois a ação da força-peso implica a ação de uma força de reação contrária, que não existe naquele ambiente. A massa do telescópio poderia ser avaliada simplesmente pelo seu volume.
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