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Blocos econômicos são alianças entre países que promovem a integração econômica, desde a redução de tarifas (união aduaneira) até a adoção de uma moeda única, e podem incluir políticas comuns em áreas como comércio, investimento e legislação, visando fortalecer mercados regionais integrados.
Os blocos econômicos podem impulsionar o crescimento econômico, atraindo investimentos e promovendo a eficiência e inovação nas empresas.
Além disso, eles fortalecem a posição política e diplomática dos membros no cenário internacional. A integração proporcionada pelos blocos fomenta a cooperação regional em diversos âmbitos, não somente o econômico. Eles também trabalham na padronização de regulamentos, o que facilita ainda mais o comércio e os investimentos.
No entanto, podem implicar em perda de autonomia econômica para os países membros e desafios para setores mais vulneráveis à concorrência internacional.
Saiba mais: Nafta: saiba tudo sobre esse bloco econômico
+ Apec: resumo do bloco econômico
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Existem alguns tipos de blocos econômicos, sendo eles:
Entenda melhor o processo de integração das economias nacionais de uma dada região:
Os blocos econômicos surgiram após a Segunda Guerra Mundial devido ao desejo de promover a paz e a cooperação econômica global. A Guerra Fria e a busca por influência geopolítica também impulsionaram sua formação.
Países em desenvolvimento viram nos blocos uma oportunidade para o desenvolvimento econômico e acesso a mercados globais. A globalização e a complexidade das relações comerciais incentivaram a criação de blocos. Eles reduzem barreiras comerciais e facilitam negociações coletivas. O objetivo comum é fortalecer a economia regional, promover o comércio e a estabilidade.
O primeiro bloco do qual se tem notícia foi organizado nos fins da Segunda Guerra Mundial, na Europa e foi integrado por Bélgica, Holanda e Luxemburgo (BENELUX).
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Veja a tabela comparando os benefícios e os malefícios relacionados aos blocos econômicos.
Os principais blocos econômicos mundiais são:
O Mercado Comum do Sul (Mercosul) foi criado em 1991, pelo Tratado de Assunção, e é formado por países da América do Sul. Os membros plenos são: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela (suspensa desde 2016). Há também países associados, como Bolívia (em processo de adesão), Chile e Peru.
O principal objetivo do Mercosul é promover a livre circulação de bens, serviços e fatores de produção entre os países-membros, além de estabelecer uma tarifa externa comum para produtos importados de fora do bloco.
A União Europeia (UE) é um dos blocos mais avançados do mundo, tanto do ponto de vista econômico quanto político. Criada oficialmente pelo Tratado de Maastricht em 1993, a UE reúne 27 países europeus (após a saída do Reino Unido em 2020, com o Brexit).
Além da livre circulação de pessoas, mercadorias e capitais, a UE possui uma moeda comum — o euro — adotada por 20 dos seus membros. A União Europeia também conta com um Parlamento, uma Comissão e um Banco Central, o que demonstra seu alto nível de integração.
O Nafta (North American Free Trade Agreement) foi criado em 1994 e incluía Estados Unidos, Canadá e México. Em 2020, passou por uma reformulação e passou a se chamar USMCA (United States-Mexico-Canada Agreement), com novas regras comerciais mais atualizadas.
Esse bloco visa facilitar o comércio entre os três países da América do Norte, reduzindo tarifas e incentivando investimentos. Apesar de ter uma estrutura menos integrada que a UE, é um dos blocos mais relevantes do mundo em termos de volume de comércio.
A Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) é formada por países da região sudeste da Ásia, como Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia, Vietnã, entre outros. Criada em 1967, a ASEAN busca promover o crescimento econômico, o progresso social e a estabilidade política entre seus membros.
Embora não seja um bloco com características de união aduaneira ou mercado comum, como a UE ou o Mercosul, a ASEAN tem ampliado seus acordos de cooperação econômica e comercial, especialmente com países como China, Japão e Austrália.
A Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC) é um fórum criado em 1989 com o objetivo de promover o livre comércio e a integração econômica entre as nações da região do Pacífico. A APEC inclui países como China, Japão, Austrália, Estados Unidos, Canadá, Rússia, México e Peru, totalizando 21 economias-membro.
A APEC não é um bloco com acordos obrigatórios como o Nafta ou a União Europeia, mas atua como um fórum de diálogo e cooperação econômica. As decisões tomadas são baseadas em consenso e não têm caráter vinculativo, o que dá ao grupo mais flexibilidade nas negociações.
O Brasil é membro ativo de diversos blocos econômicos e organizações internacionais, destacando-se principalmente no Mercosul, que promove a integração econômica e comercial entre países sul-americanos como Argentina, Paraguai e Uruguai. Participa também do BRICS, junto a Rússia, Índia, China e África do Sul, visando fortalecer as relações econômicas e políticas entre nações emergentes.
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Os blocos econômicos são coalizões de países que buscam facilitar o comércio e promover a integração econômica e, ocasionalmente, política e social. Esses blocos influenciam o comércio global, políticas econômicas e relações diplomáticas.
Existem diferentes tipos, incluindo zonas de livre comércio, que eliminam tarifas entre membros, como o USMCA; uniões aduaneiras, que adotam tarifas externas comuns, exemplificadas pelo Mercosul; mercados comuns, que permitem livre movimento de capital e trabalho, como a União Europeia; e uniões econômicas e monetárias, que possuem moeda e políticas econômicas comuns, como a zona do euro.
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A abertura comercial e a livre circulação de capitais e serviços em escala mundial, um fenômeno da globalização, gerou disputas acirradas entre empresas e países no âmbito do mercado global, o que favoreceu a formação de blocos econômicos regionais - alianças econômicas em que os parceiros estabelecem relações econômicas privilegiadas. O bloco econômico que, sem adotar uma moeda única, busca a livre circulação de pessoas, mercadorias, capitais e serviços dos seus países membros e, ao mesmo tempo, elimina as tarifas aduaneiras internas e adota tarifas comuns para o mercado fora do bloco, pode ser classificado como: