Antiguidade Oriental é um conceito utilizado para identificar as civilizações que se desenvolveram durante a Idade Antiga no Oriente, em especial no norte da África e no Oriente Médio, como a egípcia e mesopotâmica. Essa denominação é dada em oposição ao conceito de Antiguidade Clássica - ou Ocidental - que se dedica principalmente ao estudo de Grécia e Roma.
As civilizações da Antiguidade Oriental, apesar de possuírem diversas peculiaridades entre si, atendem a algumas características em comum. Essas sociedades se caracterizaram pela formação dos primeiros Estados centralizados, com governos teocráticos baseados em crenças politeístas, ou seja, que acreditavam em mais de uma divindade.
No caso da Mesopotâmia e do Egito, eram economias baseadas na produção de excedentes agrícolas, que dependiam muito dos recursos hídricos disponíveis: os rios Tigre e Eufrates, para os mesopotâmicos, e o Rio Nilo, para os egípcios.
Em virtude disto, a região onde essas civilizações floresceram ficou conhecida como “crescente fértil”. Nesse sentido, os Estados que se estabeleceram nessa região tinham a propriedade das terras cultiváveis, e a produção se dava através de regimes de servidão coletiva.
A disputa pelo domínio daquele território fez com que a região da crescente fértil fosse alvo de intensos conflitos e passasse pelo controle de diferentes povos durante a Antiguidade.
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