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O substantivo comum é uma das classes do substantivo e é usado para nomear qualquer ser de uma espécie (objetos, lugares, pessoas, animais) de forma genérica, isto é, sem especificar.
Quando é dito “menino”, não me refiro a um menino em particular, mas a qualquer menino. Por nomear os seres no contexto geral, o substantivo comum é escrito com a primeira letra minúscula.
Pessoas: menino, mulher, criança.
Objetos: mesa, cadeira, computador.
Lugares: cidade, país, estado.
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A seguir, veja diversos exemplos de palavras que são consideradas substantivos comuns:
Palavras que nomeiam objetos:
Mesa;
Cadeira;
Sofá;
Estante;
Livro;
Garfo;
Faca.
Palavras que nomeiam pessoas:
Homem;
Mulher;
Menina;
Menino;
Criança;
Garota;
Garoto.
Palavras que nomeiam lugares:
País;
Cidade;
Estado;
Bairro;
Município;
Rua;
Planeta.
Palavras que nomeiam animais:
Gato;
Cachorro;
Cobra;
Coelho;
Elefante.
Palavras que nomeiam plantas:
Árvore;
Planta;
Flor;
Capim.
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Substantivos concretos e abstratos
Concretos: Nomeiam seres que existem de forma tangível, como "mesa" e "cachorro".
Abstratos: Nomeiam ideias ou sentimentos, como "felicidade" e "amizade".
Substantivos contáveis e incontáveis
Contáveis: Podem ser enumerados, como "livro" e "cachorro".
Incontáveis: Não podem ser contados, como "água" e "arroz".
Substantivos coletivos
Referem-se a um conjunto de seres.
Exemplo: "manada" (conjunto de bois), "ninhada" (conjunto de filhotes).
Aqui estão algumas frases que utilizam substantivos comuns, que são palavras que nomeiam seres da mesma espécie de forma genérica:
"A criança correu pelo parque com seu cachorro."
"A mesa estava coberta por uma toalha colorida."
"O carro quebrou no meio da estrada durante a viagem."
"Ela comprou um livro interessante na livraria do centro."
"O professor explicou a matéria com muita paciência."
A principal diferença entre substantivo comum e substantivo próprio está no uso:
Substantivo comum: refere-se a seres de forma genérica.
Exemplo: “cidade”.
Substantivo próprio: especifica algo ou alguém único.
Exemplo: “São Paulo”.
Além do substantivo comum, existem outros tipos de substantivos que diferem entre si em termos de significado e uso na língua. Aqui estão algumas das principais diferenças entre o substantivo comum e os demais substantivos:
São nomes específicos de pessoas, lugares ou coisas, como "Brasília", "João" ou "Microsoft". Eles são diferentes dos substantivos comuns pois são únicos e não se aplicam a outros itens similares.
Referem-se a coisas ou objetos tangíveis e concretos, enquanto que os substantivos comuns podem se referir tanto a coisas concretas quanto a coisas abstratas.
Referem-se a conceitos, ideias ou sensações que não podem ser percebidos pelos sentidos, enquanto que os substantivos comuns podem se referir tanto a coisas abstratas quanto a coisas concretas.
Referem-se a um grupo de coisas ou pessoas, enquanto que os substantivos comuns podem se referir a um único item ou conceito.
Referem-se a coisas que podem ser contadas, enquanto que os substantivos comuns podem ser contáveis ou incontáveis.
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Questões do Enem podem abordar substantivos comuns em análises de textos e interpretação. É importante identificar como essas palavras dão sentido ao contexto.
Exemplo de questão: "Identifique o substantivo comum presente na frase: 'A professora entregou os livros aos alunos.'"
Resposta: professora, livros, alunos.
Substantivos comuns são palavras que se referem de forma genérica a pessoas, lugares, objetos ou conceitos, sem especificá-los.
Diferentemente dos substantivos próprios, que nomeiam entidades específicas e são escritos com letra inicial maiúscula (como "Maria", "Rio de Janeiro"), os substantivos comuns são escritos com letra minúscula e representam categorias gerais. Por exemplo, "cidade", "carro", "alegria" e "professor" são substantivos comuns.
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Elegia na morte de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, poeta e cidadão
A morte chegou pelo interurbano em longas espirais metálicas.
Era de madrugada. Ouvi a voz de minha mãe, viúva.
De repente não tinha pai.
No escuro de minha casa em Los Angeles procurei recompor
[tua lembrança
Depois de tanta ausência. Fragmentos da infância
Boiaram do mar de minhas lágrimas. Vi-me eu menino
Correndo ao teu encontro. Na ilha noturna
Tinham-se apenas acendido os Iampiões a gás, e a clarineta
De Augusto geralmente procrastinava a tarde.
Era belo esperar-te, cidadão. O bondinho
Rangia nos trilhos a muitas praias de distância...
Dizíamos: "Ê-vem meu pai!". Quando a curva
Se acendia de luzes semoventes*, ah, corríamos
Corríamos ao teu encontro. A grande coisa era chegar antes
Mas ser marraio** em teus braços, sentir por último
Os doces espinhos da tua barba.
Trazias de então uma expressão indizível de fidelidade e
[paciência
Teu rosto tinha os sulcos fundamentais da doçura
De quem se deixou ser. Teus ombros possantes
Se curvavam como ao peso da enorme poesia
Que não realizaste. O barbante cortava teus dedos
Pesados de mil embrulhos: carne, pão, utensílios
Para o cotidiano (e frequentemente o binóculo
Que vivias comprando e com que te deixavas horas inteiras
Mirando o mar). Dize-me, meu pai
Que viste tantos anos através do teu óculo de alcance
Que nunca revelaste a ninguém?
Vencias o percurso entre a amendoeira e a casa como o atleta
[exausto no último lance da maratona.
Te grimpávamos. Eras penca de filho. Jamais
Uma palavra dura, um rosnar paterno. Entravas a casa
humilde
A um gesto do mar. A noite se fechava
Sobre o grupo familial como uma grande porta espessa.
Muitas vezes te vi desejar. Desejavas. Deixavas-te olhando
[o mar
Com mirada de argonauta. Teus pequenos olhos feios
Buscavam ilhas, outras ilhas... - as imaculadas, inacessíveis
Ilhas do Tesouro. Querias. Querias um dia aportar
E trazer - depositar aos pés da amada as joias fulgurantes
Do teu amor. Sim, foste descobridor, e entre eles
Dos mais provectos***. Muitas vezes te vi, comandante
Comandar, batido de ventos, perdido na fosforência
De vastos e noturnos oceanos
Sem jamais.
Deste-nos pobreza e amor. A mim me deste
A suprema pobreza: o dom da poesia, e a capacidade de amar
Em silêncio. Foste um pobre. Mendigavas nosso amor
Em silêncio. Foste um no lado esquerdo. Mas
Teu amor inventou. Financiaste uma lancha
Movida a água: foi reta para o fundo. Partiste um dia
Para um brasil além, garimpeiro sem medo e sem mácula.
Doze luas voltaste. Tua primogénita - diz-se -
Não te reconheceu. Trazias grandes barbas e pequenas
[águas-marinhas.
(Vinicius de Moraes. Antologia poética. 11 ed. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1974, p. 180-181.)
(*) Semovente: "Que ou o que anda ou se move por si próprio."
(**) Marraio: "No gude e noutros jogos, palavra que dá, a quem primeiro a grita, o direito de ser o último a jogar."
(***) Provecto: "Que conhece muito um assunto ou uma ciência, experiente, versado, mestre".
(Dicionário Eletrônico Houaiss)
“Partiste um dia / Para um brasil além, garimpeiro sem medo e sem mácula”. O emprego da palavra brasil com inicial minúscula, no poema de Vinicius, tem a seguinte justificativa: