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As classes gramaticais são categorias que agrupam as palavras da língua portuguesa conforme sua função e características dentro da frase. Também chamadas de classes de palavras, elas servem para organizar o estudo da gramática e facilitar a compreensão do papel de cada termo na construção do sentido das orações.
A gramática (do grego: γραμματική, transl. grammatiké, feminino substantivado de grammatikós) é um grande conjunto de regras e estudos, classificados em diversos tipos. A que designa o caráter prescritivo da língua, que impõe as regras e o padrão a ser seguido, nós a chamamos de Gramática Normativa.
Dentro da gramática normativa temos a Morfologia (morfo = forma, logia = estudo), parte que estuda as classes de palavras, ou seja, o estudo da forma da palavra.
Na morfologia, portanto, não estudamos as relações entre as palavras, o contexto de comunicação em que estão inseridas ou outros fatores que podem influenciá-las, mas somente a forma da palavra, o que de fato ela é.
No total, a língua portuguesa reconhece dez classes gramaticais e cada classe gramatical apresenta funções específicas. Por exemplo, os substantivos nomeiam seres e objetos, enquanto os verbos indicam ações ou estados.
Esse conhecimento é fundamental para quem está se preparando para o Enem e outros vestibulares, pois permite analisar e interpretar textos com mais segurança, além de melhorar a produção escrita.
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As classes gramaticais são divididas em dois tipos principais: variáveis e invariáveis. Essa divisão está relacionada à possibilidade ou não de a palavra sofrer flexões, como de gênero, número, grau, tempo ou modo.
As classes variáveis são aquelas cujas palavras podem mudar de forma para concordar com outras da frase. Nesse grupo estão:
Já as classes invariáveis reúnem palavras que não sofrem flexões. São elas:
Cada uma dessas classes desempenha um papel importante na estrutura da frase. Conhecer seus tipos e funções facilita a análise gramatical e a interpretação de textos, habilidades exigidas em provas como o Enem e vestibulares.
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A oração organiza-se em pequenos grupos e, em cada um deles, há sempre uma palavra que funciona como núcleo - o termo determinado. Este termo pode aparecer acompanhado de outras palavras, os determinantes, que o restringem, qualificam, modificam no contexto comunicacional.
Em um grupo nominal, o núcleo/determinado é o nome (e entende-se por nome: substantivo, pronome, numeral substantivo ou palavra substantivada).
Os determinantes do substantivo ou equivalente (artigo, adjetivo, locução adjetiva, pronomes adjetivos e numerais adjetivos) têm natureza adjetiva, pois agregam características e concordam com o substantivo a que se referem, impreterivelmente.
Já no grupo verbal, o núcleo ou determinado é um verbo ou uma locução verbal. Há palavras ou expressões que determinam ou modificam o verbo e, como já vimos antes, são invariáveis, ou seja, não concordam com o determinado a que se referem.
Essas palavras apenas determinam o verbo, acrescentando-lhe uma circunstância ou intensificando-o. À essas palavras de natureza circunstancial, chamamos de advérbios e locuções adverbiais (duas ou mais palavras que num dado contexto de comunicação, exercem a função de advérbio).
O grupo relacional é composto por preposições - e locuções prepositivas - e conjunções, cujas funções são conectar palavras e orações, respectivamente.
É importante frisar que a conjunção liga orações sintaticamente equivalentes ou termos semelhantes numa mesma oração; enquanto a preposição relaciona dois termos em que um deles precisa de explicação para que o seu sentido seja completado. Uma dica preciosa para diferenciar a preposição da conjunção é que a preposição não liga/relaciona orações.
Ainda há discordância entre os gramáticos quanto a algumas definições ou características das classes gramaticais, mas podemos destacar as principais características de cada classe de palavras:
O substantivo é a palavra que nomeia seres, objetos, lugares, sentimentos, qualidades, entre outros.
Classificações do substantivo:
Aplicações em frases:
O adjetivo caracteriza ou qualifica o substantivo, indicando uma qualidade, origem ou aspecto.
Classificações do adjetivo:
Aplicações em frases:
O artigo antecede o substantivo, determinando-o de forma definida ou indefinida.
Classificações do artigo:
Aplicações em frases:
O pronome substitui ou acompanha o substantivo, indicando identidade, posse, posição ou quantidade.
Classificações do pronome:
Aplicações em frases:
O numeral é usado para citar quantidade, ordem, multiplicação ou fração. Pode acompanhar ou substituir substantivos.
Classificações do numeral:
Aplicações em frases:
O verbo é uma palavra que expressa ação, estado ou fenômeno.
Classificações do verbo:
Aplicações em frases:
O advérbio modifica o verbo, adjetivo ou outro advérbio, indicando circunstâncias como tempo, lugar, modo e intensidade.
Classificações do advérbio:
Aplicações em frases:
A preposição liga dois termos da oração, estabelecendo relações como causa, posse, tempo ou lugar.
Classificações da preposição:
Aplicações em frases:
A conjunção liga orações ou termos semelhantes, estabelecendo relações de coordenação ou subordinação.
Classificações da conjunção:
Coordenativas: conectam termos independentes, que são compreendidos isoladamente.
Aditivas: apresenta uma ideia de soma, junção de frases (exemplo: e)
Adversativas: indica oposição ou contraste (exemplo: mas)
Alternativas: apresenta possibilidades (exemplo: ou isso ou aquilo)
Conclusivas: expõem uma relação de causa e consequência (exemplo: portanto)
Explicativas: introduzem justificativa ao que foi mencionado (exemplo: porque)
Subordinativas: conectam orações dependentes, que não apresentam uma linha de raciocínio completa sozinhas.
Causais: expressam a causa do fato expresso na oração principal (exemplo: visto que)
Comparativas: estabelecem comparação entre os elementos da oração principal e da subordinada (exemplo: assim como)
Concessivas: indicam uma concessão, ou seja, uma ideia contrária à da oração principal, mas que não impede sua realização (exemplo: embora)
Condicionais: expressam uma condição necessária para que a ação da oração principal ocorra (exemplo: se)
Consecutivas: referem-se à consequência de um fato apresentado na oração principal (exemplo: de modo que)
Finais: sugerem a finalidade ou objetivo da ação mencionada na oração principal (exemplo: para que)
Proporcionais: indicam uma ação que se desenvolve ao mesmo tempo que outra, em proporção (exemplo: à medida que)
Temporais: indicam circunstância de tempo em relação ao fato da oração principal (exemplo: quando)
Aplicações em frases:
A interjeição expressa emoções, reações ou sentimentos de forma imediata. Geralmente vem isolada ou seguida de ponto de exclamação.
Classificações da interjeição:
Aplicações em frases:
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Entenda melhor cada classe gramatical a partir de mais exemplos:
Substantivos:
Pronomes:
Verbos:
Adjetivos:
Advérbios:
Preposições:
Conjunções:
Interjeições:
Artigos:
Numerais:
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Existem diversas maneiras de identificar as classes gramaticais de uma palavra em uma frase. Aqui estão algumas dicas gerais:
Lembre-se de que, às vezes, uma mesma palavra pode pertencer a mais de uma classe gramatical, dependendo do contexto em que é usada. É importante sempre analisar a frase inteira para ter certeza da classificação correta de uma palavra.
As classes de palavras, também conhecidas como classes gramaticais, são categorias que organizam as palavras da língua portuguesa de acordo com sua função dentro das frases.
No total, existem 10 classes gramaticais, divididas entre variáveis (que admitem flexões em número, gênero e grau) e invariáveis (que não se flexionam).
Cada classe possui características próprias e desempenha papéis específicos na construção do sentido das orações. Substantivos, adjetivos, artigos, pronomes, numerais e verbos são classes variáveis, pois sofrem alterações de forma para concordar com outras palavras na frase.
Já os advérbios, preposições, conjunções e interjeições são consideradas invariáveis, pois mantêm sua forma independentemente do contexto.
Dominar o uso das classes gramaticais é fundamental para compreender a estrutura das frases, interpretar textos corretamente e escrever de forma clara e coerente. Esse conhecimento é frequentemente cobrado em provas como o Enem e vestibulares, tanto em questões de interpretação quanto de análise gramatical.
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Disponível em: www.behance.net. Acesso em: 21 fev. 2013 (adaptado)
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