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17 citações sobre desigualdade social para usar na redação

Veja as principais frases e citações sobre desigualdade social para usar como repertório em uma redação do Enem ou outra prova e conseguir uma boa nota

desigualdade social é um fenômeno existente quando a sociedade não conta com uma distribuição igualitária de renda.

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Quando se fala em redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou de outros vestibulares, a desigualdade social é um tema que merece atenção redobrada. Isso porque é um assunto interdisciplinar, ou seja, também está presente em vários outros temas; No caso, pode existir desigualdade no acesso à saúde, educação, justiça, cultura, entre outros.

Para ajudar na construção de repertório sociocultural sobre o tema e dar mais credibilidade à sua redação, a Revista Quero listou 17 citações sobre desigualdade social. Confira!

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Citações sobre desigualdade social para usar na redação

A desigualdade social é uma questão crucial que afeta inúmeras sociedades ao redor do mundo. Dessa forma, é importante estar bem informado sobre o tema, tendo em mente repertórios diversos.

1. “Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.”

Art. 3º da Constituição Federal do Brasil.

2. “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.”

Art. 5º Constituição Federal do Brasil.

3. “O progresso roda constantemente sobre duas engrenagens. Faz andar uma coisa esmagando sempre alguém.”

Victor Hugo, romancista, poeta e ativista pelos direitos humanos francês.

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4. “Existem apenas duas classes sociais, a dos que não comem e a dos que não dormem com medo da revolução dos que não comem.”

Milton Santos, geógrafo, escritor, cientista, jornalista, advogado e professor universitário brasileiro.

5. “O Brasil, último país a acabar com a escravidão tem uma perversidade intrínseca na sua herança, que torna a nossa classe dominante enferma de desigualdade, de descaso.”

Darcy Ribeiro, antropólogo, historiador, sociólogo, escritor e político brasileiro.

Reprodução/Wikimedia Commons
Darcy Ribeiro

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6. “O que é muito difícil é você vencer a injustiça secular que dilacera o Brasil em dois países distintos: o país dos privilegiados e o país dos despossuídos.”

Ariano Suassuna, escritor, poeta e professor brasileiro.

7. “Odeio o privilégio e o monopólio. Para mim, tudo o que não pode ser dividido com as multidões é tabu.”

Mahatma Gandhi, advogado, nacionalista e anticolonialista indiano.

8. “Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes.”

Barão de Itararé, jornalista, escritor e humorista brasileiro.

9. “Triste mundo este que cobre os vestidos e despe os nus.”

Pedro Calderón de la Barca, dramaturgo e poeta espanhol.

10. “Antes de construir um muro pergunto sempre quem estou murando e quem estou deixando de fora.”

Robert Lee Frost, poeta estadunidense.

11. “Metade do mundo tem de suar e gemer, para que a outra possa sonhar.”

Henry Wadsworth Longfellow, poeta estadunidense.

12. “A prova do nosso progresso não é se aumentamos a abundância dos que têm muito, mas se providenciamos o suficiente para os que têm muito pouco.”

Franklin D. Roosevelt, ex-presidente dos Estados Unidos.

13. “A propriedade privada introduz a desigualdade entre os homens, a diferença entre o rico e o pobre, o poderoso e o fraco, o senhor e o escravo, até a predominância do mais forte. O homem é corrompido pelo poder e esmagado pela violência.”

Jean-Jacques Rousseau, filósofo e escritor genebrino.

14. “Devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade.”

Aristóteles, filósofo da Grécia Antiga.

15. “Não há competição onde há desigualdade de condições. Há covardia.”

Eduardo Marinho, escritor, ativista social e filósofo brasileiro.

Eduardo Marinho, criador da frase sobre desigualdade social: "“Não há competição onde há desigualdade de condições. Há covardia.”
Foto: Reprodução/JP News

16. “Onde há grande propriedade, há grande desigualdade. Para um muito rico, há no mínimo quinhentos pobres, e a riqueza de poucos presume da indigência de muitos.”

Adam Smith, filósofo e economista britânico.

17. “Somos todos iguais, mas alguns são mais iguais do que outros”.

George Orwell, escritor e jornalista inglês.

Bônus: “Os homens fazem sua própria história; contudo não a fazem de livre e espontânea vontade, pois não são eles quem escolhem as circunstâncias sobre as quais ela é feita, mas estas lhes foram transmitidas assim como se encontram.”

Karl Marx, filósofo e economista alemão

Como fazer uma introdução de desigualdade social?

Para escrever uma introdução sobre desigualdade social, você pode começar contextualizando o tema, destacando a relevância e a atualidade do assunto. Apresente uma breve definição de desigualdade social, mencionando como ela se manifesta em diferentes aspectos da vida, como renda, educação, saúde, e oportunidades.

Você pode incluir dados estatísticos ou exemplos para ilustrar o problema e também mencionar brevemente as causas e as consequências da desigualdade social na sociedade. É importante que sua introdução seja clara, concisa e estabeleça a base para uma discussão mais aprofundada nos parágrafos seguintes.

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Desigualdade social: veja exemplo de redação do Enem

Confira a seguir um modelo de redação sobre o tema da desigualdade social. A redação foi enviada para o site Projeto Redação!

Na visão do filósofo inglês John Locke, cabe ao Estado a proteção a todos os indivíduos, bem como a garantia à vida, à propriedade e à liberdade, que são direitos inalienáveis. Atualmente, porém, observa-se que a problemática vivida pelas vítimas dos meios para superar a desigualdade social no Brasil evidencia que tais prerrogativas não são respeitadas. Isso se deve à falta de atitude do Governo e à compactuação da sociedade, que evidenciam a necessidade de mudanças.

Como primeira constatação, observa-se que a recorrência de casos dos meios para superar a desigualdade social no Brasil é fomentada pela incapacidade das esferas públicas de exercerem seu poder simbólico e a garantia dos direitos constitucionais. Esse fato decorre da histórica inabilidade estatal em promover medidas protetivas às vítimas da violência e da exclusão social, tais quais, a criação de canais de denúncias e locais de acolhimento, o que diretamente contribui para a perpetuação da problemática. Nesse contexto, parafraseando Chico Xavier, “a omissão de quem pode e não auxilia o povo é comparável a um crime que se pratica contra a comunidade inteira”. Dessa maneira, a imprescindibilidade da superação desse dilema configura-se como um importante desafio político da pós-modernidade.

Vale ressaltar, ainda, as implicações advindas da compactuação da sociedade que possui estreita relação com o aumento de casos dos meios para superar a desigualdade social no Brasil. Essa motivação, dentre outras razões, pode ser explicada por medo de se envolver ou por uma atitude cultural de acomodação.Nesse sentido, em um artigo publicado pela revista Le Monde Diplomatique, o antropólogo e cientista político Sílvio Brava afirma que o aprofundamento de casos dos meios para superar a desigualdade social no Brasil, no país, adquiriu contornos preocupantes ao atingir um crescimento de 57% na última década, com claras perspectivas de agravamento do quadro. Desse modo, a sociedade torna-se a principal vítima de suas próprias contradições, omissões e condutas.

A falta de atitude do Governo, em paralelo à omissão da sociedade, portanto, são condições diretas para que o grave caso dos meios para superar a desigualdade social no Brasil ocorra no país. A fim de que haja a imprescindível superação desse panorama, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério da Educação, implemente núcleos de debates e divulgação sobre os meios para superar a desigualdade social no Brasil. À vista disso, deve-se criar dinâmicas de grupos nas escolas, envolvendo alunos e a comunidade, retratando situações reais com busca de soluções, permitindo, dessa forma, uma ação eficaz no tratamento da problemática. Agindo assim, o Estado idealizado por Locke será real e a construção de uma sociedade em que a paz seja um valor substancial será uma realidade empírica, não um ideal ou uma utopia.

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