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Saiba como escrever uma carta para o vestibular

A carta argumentativa é cobrada em alguns processos seletivos. Veja as suas características e aprenda a escrever uma carta nota mil

O gênero textual mais cobrado nos vestibulares é a dissertação. No entanto, a carta, apesar de não fazer parte do cotidiano da maioria das pessoas, costuma ser cobrada no processo seletivo de algumas universidades, como a Unicamp.

Então, para te ajudar, fizemos esse guia completo para você escrever uma carta nota mil!

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Carta: estrutura

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 Em geral, nos vestibulares, o formato de carta cobrado não é a íntima ou a enviada via e-mail, entre pessoas que já se conhecem. Na verdade, trata-se de uma carta do estudante para uma pessoa conhecida – quase sempre de renome nacional – e que, em alguma declaração pública, expôs um ponto de vista sobre determinado assunto.

Nesse contexto, é exigido que se escreva uma carta apoiando ou contestando o posicionamento expressado pelo destinatário. É a chamada carta argumentativa. O texto deve conter os elementos específicos de uma correspondência comum, que são:

  • Cidade (no caso, a que está sendo realizada a prova);

  • Data (a mesma da prova);

  • Vocativo;

  • Emissor identificado;

  • Proposta para discussão;

  • Articulação e desenvolvimento de ideias;

  • Conclusão

[fecho];

  • Assinatura (sob a forma de iniciais).

  • Além disso, a carta deve, obrigatoriamente, ser escrita na primeira pessoa do singular (eu)  ou na primeira pessoa do plural (nós), quando o emissor representar um grupo ou uma instituição.

    Carta argumentativa: características

    Como vimos, a carta exigida nos processos seletivos costuma demandar a defesa de determinado ponto de vista por parte do emissor, quem a escreve. Nesse sentido, ela se assemelha com a dissertação, pois precisa ter uma introdução, um desenvolvimento e um fecho, que corresponde à conclusão.

    Além disso, nesse gênero textual, é necessário escrever uma tese – que é a defesa de determinado ponto de vista –, usar a primeira pessoa e ter interlocução do começo ao fim do texto. Interlocução? Sim, isso mesmo. Mas o quê significa? Em resumo, a interlocução é uma referência feita ao destinatário da carta, que deverá ser mencionado no início, no desenvolvimento e também no fecho. Caso contrário, o texto corre o risco de se transformar em uma dissertação.

     

    Cuidado para não repetir o nome do destinatário de modo constante, tornando o texto cansativo e redundante. Nesse caso, o interessante é usar as marcas de interlocução, isto é, deixar claro de que você, autor, sabe exatamente quem é o seu interlocutor/destinatário. 

    Por exemplo, as expressões “você”, “seu” e “sua”, “para si próprio”, entre outras. São marcas textuais que definem um interlocutor. Assim, fica claro a quem o texto é direcionado, já que o texto não deve ser escrito para leitores, em geral, mas para uma pessoa, em específica.

    Exemplo de estrutura de carta 

    São Paulo

    [cidade], 28 de maio de 2021 [data]

    Prezado

    [vocativo],

    Use o primeiro parágrafo da carta para dizer qual é o assunto que será tratado ao longo do texto. Além disso, apresente-se ao interlocutor e mencione o nome dele ao menos uma vez.

    No segundo parágrafo, argumente sobre os seus pontos de vista acerca do tema abordado. Lembre-se de que em uma carta argumentativa a extensão dos parágrafos é mais livre do que em uma dissertação. No entanto, evite escrever um parágrafo muito curto, de 4 linhas, seguido de outro muito extenso, de 12 linhas. Caso queira, use o terceiro parágrafo para expor e estruturar melhor os seus argumentos relativos ao tema tratado. 

    Por fim, no terceiro ou quarto parágrafo, escreva o seu fecho, correspondente à conclusão da dissertação.  E faça uma despedida do interlocutor.

    Cordialmente

    [cumprimento],

    Assinatura.

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