
50 melhores faculdades de Agronomia do Brasil, segundo o MEC
Por Mathias Sallit em 26/07/2024
Quer estudar Agronomia? Veja a lista com as melhores faculdades de Agronomia do país de acordo com o MEC e saiba onde estudar
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Última atualização: 07/03/2025
Engenharia Agronômica é a área que otimiza a produção agrícola e pecuária, preservando recursos naturais e promovendo o desenvolvimento sustentável. O profissional do setor realiza o manejo de solos, controle de pragas, irrigação, melhoramento genético de plantas e animais, além de promover práticas que aumentem a eficiência e a sustentabilidade na agricultura.
A Engenharia Agronômica é uma área do conhecimento que reúne princípios da ciência agrária, biologia e engenharia para otimizar a produção agrícola e pecuária de forma sustentável.
O profissional formado nessa área, conhecido como engenheiro agrônomo, atua em diversos setores do agronegócio, incluindo manejo do solo, cultivo de plantas, criação de animais, controle de pragas, irrigação, mecanização agrícola e preservação ambiental.
Além disso, ele pode trabalhar com pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, melhoramento genético, agricultura de precisão e gestão de propriedades rurais.
O campo de atuação é amplo e inclui empresas privadas do setor agroindustrial, cooperativas, órgãos governamentais, consultoria, ensino e pesquisa.
Com a crescente demanda por produção sustentável e segurança alimentar, o engenheiro agrônomo desempenha um papel estratégico na busca por soluções que aumentem a produtividade sem comprometer os recursos naturais.
A faculdade de Engenharia Agronômica, com titulação de bacharelado, tem uma duração média de cinco anos. Durante esse período, os estudantes têm contato com diferentes áreas da agronomia, abrangendo disciplinas teóricas e práticas de produção agrícola e gestão ambiental
Os primeiros anos do programa são pautados em disciplinas básicas como matemática, física, química e biologia, que fornecem a base necessária para as matérias mais específicas da área agronômica. Nos períodos seguintes, os alunos têm contato com disciplinas técnicas, como fitotecnia, zootecnia, solos, irrigação e drenagem, mecanização agrícola, economia e administração rural, e proteção de plantas.
Além das aulas teóricas, o curso inclui atividades práticas em laboratórios e em campo, estágios supervisionados e a elaboração de um trabalho de conclusão de curso (TCC).
Agronomia e Engenharia Agronômica são campos distintos. A Agronomia estuda os princípios e práticas da produção agrícola, englobando o manejo de solos, plantas, pragas, e práticas agrícolas sustentáveis para maximizar a produção de alimentos e fibras.
A Engenharia Agronômica, por outro lado, é uma especialização da agronomia que aplica os princípios da engenharia para resolver problemas relacionados à agricultura. Isso inclui o desenvolvimento e a aplicação de tecnologias, a gestão de recursos naturais, e a melhoria das técnicas de cultivo e colheita.
O curso de Engenharia Agronômica é disponibilizado como uma graduação, em nível de bacharelado. Ele adota uma extensão de, aproximadamente, 3.600 horas, totalizando 5 anos, conforme a regulamentação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do Ministério da Educação (MEC). O período é caracterizado pela disposição de conteúdos agrupados em três principais eixos:
Conteúdos Básicos: Inclui disciplinas como Matemática, Física, Química, Biologia, Estatística e Informática. A junção dos temas forma a base científica necessária para o desenvolvimento do conhecimento técnico ao longo do curso.
Conteúdos Profissionais Essenciais: Abrangem disciplinas que constroem a identidade do engenheiro agrônomo, como Agrometeorologia, Biotecnologia, Genética de Melhoramento, Fitotecnia, Zootecnia e Construções Rurais. Essas áreas permitem que o aluno compreenda os processos e sistemas agropecuários, sempre com foco na sustentabilidade e na eficiência produtiva.
Conteúdos Profissionais Específicos: Focados nas peculiaridades locais e regionais, esse núcleo permite que o aluno aprofunde seus conhecimentos em áreas como Produção Florestal, Agronegócio ou Tecnologia de Controle de Qualidade de Produtos Agropecuários. Ele confere uma identidade própria ao projeto pedagógico de cada instituição.
O estágio supervisionado, assim como o trabalho de conclusão de curso (TCC), é obrigatório. Segundo as DCNs, Ele deve ser realizado sob a supervisão de um profissional qualificado e pode incluir incluem visitas a propriedades rurais, empresas agroindustriais, cooperativas e centros de pesquisa, onde o estudante tem contato direto com os processos produtivos, gestão de recursos naturais e práticas sustentáveis.
Além disso, o período pode ser realizado em diferentes áreas da agronomia, como fitotecnia, zootecnia, manejo de solos e águas, e controle de pragas e doenças.
Conforme estabelecido pelo MEC, o curso de Engenharia Agronômica deve preparar o profissional para, entre outros itens:
Planejar e gerenciar propriedades rurais;
Gerir e monitorar recursos naturais;
Gerir e fornecer consultoria em agronegócio;
Fornecer orientação técnica relacionada a crédito rural e mercado financeiro;
Melhorar geneticamente plantas e animais;
Transferir tecnologia e assistência técnica aos produtores rurais.
Grade Curricular é o conjunto de matérias que o aluno estudará durante o curso. Veja abaixo um exemplo de grade curricular para o curso de Engenharia Agronômica em uma de nossas faculdades parceiras:
Na faculdade de Engenharia Agronômica, os estudantes aprendem técnicas de cultivo de plantas, manejo do solo, irrigação, melhoramento genético, produção de alimentos, biotecnologia, manejo de animais, nutrição animal, zootecnia e tecnologias aplicadas à pecuária.
O programa aborda conceitos de agronomia, ciências biológicas e exatas, com o objetivo de formar profissionais capazes de planejar, gerenciar e implementar soluções para a produção agrícola sustentável.
Além das disciplinas teóricas, os alunos têm acesso a atividades práticas, como aulas em laboratórios e fazendas experimentais, com o objetivo de aplicar os conhecimentos adquiridos em situações reais. A faculdade de Engenharia Agronômica também incentiva a participação em projetos de pesquisa e extensão, oferecendo oportunidades de desenvolver habilidades de pesquisa e inovação.
Veja também: A grade curricular do curso superior de Engenharia Agronômica, no site da Quero Bolsa.
A faculdade de Engenharia Agronômica custa, em média, R$ 661,00 por mês, com base nos dados de 16 instituições parceiras da Quero Bolsa. Esse valor é uma média atualizada e pode variar conforme diversos fatores, como a localização da instituição, o turno escolhido, e a própria instituição de ensino.
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Veja como é simples começar a estudar:
O engenheiro agrônomo é responsável por planejar, executar e supervisionar atividades relacionadas à produção agrícola e pecuária, com ênfase na sustentabilidade e eficiência. Ele realiza o manejo de solo, água, e recursos naturais, promovendo a conservação ambiental e o uso racional dos insumos. Também trabalha no desenvolvimento de tecnologias que melhorem a produtividade das culturas e criações, além de atuar no controle de pragas, doenças e na gestão de recursos hídricos.
Além disso, ele pode realizar perícias, avaliações e laudos técnicos, assessorando propriedades rurais, agroindústrias e empresas do setor agrícola. Sua atuação inclui o desenvolvimento de projetos agroindustriais, o acompanhamento de processos de colheita e pós-colheita, o controle de qualidade de produtos agropecuários e a gestão de sistemas de irrigação e drenagem.
Se você deseja se aprofundar no tema e descobrir mais informações sobre a carreira, veja quanto ganha um engenheiro agrônomo.
Veja, também, quanto ganha um técnico em agronegócio e um técnico em agropecuária.
O engenheiro agrônomo pode trabalhar em propriedades rurais e fazendas, onde gerencia a produção agrícola e pecuária, implementando técnicas para melhorar a produtividade e garantir o uso sustentável dos recursos naturais.
Ele também encontra oportunidades no setor agroindustrial, trabalhando em indústrias de processamento de alimentos, cooperativas e empresas do agronegócio. Nesses ambientes, o profissional coordena processos de produção, controle de qualidade e otimização da logística agropecuária.
Suas perspectivas estendem-se, também, para a área de assessoria técnica, onde presta consultoria para agricultores e empresas, desenvolvendo projetos de manejo de solo e água, controle de pragas, e melhorias em sistemas de irrigação e drenagem.
Por fim, no setor público, o engenheiro agrônomo pode trabalhar em órgãos governamentais, como secretarias de agricultura, ministérios e institutos de pesquisa, desenvolvendo e implementando políticas públicas voltadas para o agronegócio e o desenvolvimento rural sustentável.
O salário médio de um Engenheiro agrônomo no Brasil é de R$ 8.172,80. Os estados onde a profissão de Engenheiro agrônomo têm os melhores salários são DF, SP e CE.
O Engenheiro Agronomo ganha no Brasil, em média, R$ 14.818,00, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse salário, no entanto, pode apresentar variações dependendo da região do país, empresa contratante e tempo de experiência.
O Engenheiro Florestal ganha no Brasil, em média, R$ 13.329,71, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse salário, no entanto, pode apresentar variações dependendo da região do país, empresa contratante e tempo de experiência.
O Engenheiro Agricola ganha no Brasil, em média, R$ 11.733,55, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse salário, no entanto, pode apresentar variações dependendo da região do país, empresa contratante e tempo de experiência.
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O mercado de trabalho para o engenheiro agrônomo exige conhecimentos técnicos sólidos em áreas como manejo do solo, fitotecnia, zootecnia, engenharia rural e gestão ambiental.
Além disso, é essencial estar atualizado com novas tecnologias voltadas para a agricultura de precisão, biotecnologia e sustentabilidade. Habilidades em gestão, planejamento e logística são valorizadas, pois o profissional frequentemente atua na administração de propriedades rurais e na otimização da produção agropecuária.
A capacidade de análise de dados e tomada de decisão baseada em evidências é outro diferencial, especialmente com o avanço do uso de inteligência artificial e big data no setor.
Soft skills, como comunicação eficaz, trabalho em equipe e adaptação a diferentes cenários, também são fundamentais, uma vez que o engenheiro agrônomo pode atuar diretamente com produtores rurais, empresas do agronegócio e instituições públicas.
O domínio de idiomas, especialmente o inglês, é um diferencial para aqueles que desejam trabalhar com exportação, multinacionais ou pesquisa.
Por fim, a constante atualização por meio de cursos, especializações e participação em eventos do setor é essencial para acompanhar as demandas do mercado e as inovações tecnológicas.
As principais características do profissional de Engenharia Agronômica, listadas pelo Ministério do Trabalho, são:
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No último ano, as notas de corte registradas para o curso de Engenharia Agronômica foram:
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