A teoria neodarwinista, ou a Teoria Sintética da Evolução, promove a união entre as ideias de Darwin, os estudos de Mendel e os avanços posteriores no campo da genética.
Em 1910 Thomas Hunt Morgan, através de estudos utilizando a mosca da fruta (Drosophila melanogaster), conseguiu estabelecer teorias cromossômicas de herança e de mutação, mas ainda não conseguiu correlacionar com a Seleção Natural proposta por Darwin.
Foi em 1918 que Ronald Fisher mostrou como as variações contínuas, ambientais e de espécie, resultaram em mudanças nos genes de um cromossomo. Seu estudo é considerado o ponto de partida para a síntese moderna.
Em 1937, um dos estudantes de Morgan, Theodosius Dobzhansky, aplicou a teoria de Morgan juntamente com estudos sobre genética populacional em organismos da Natureza e este estudo é considerado o primeiro trabalho neodarwinista pleno. Portanto, o Neodarwinismo mostra que vários fatores podem desencadear variabilidade genética entre indivíduos da mesma espécie.
A mutação promove alterações ao acaso de pares de base no DNA e a recombinação gênica promove alterações em trechos de DNA dentro de processos Meióticos como o Crossing-Over, por exemplo. Essas alterações no DNA fazem com que existam indivíduos geneticamente diferentes dentro de uma mesma espécie e esses indivíduos podem passar suas características para sua prole obedecendo as leis mendelianas de dominância.
O ambiente, por outro lado, promove condições que selecionam os indivíduos mais aptos que outros a sobreviverem. Dessa forma, o Neodarwinismo correlaciona:
- as alterações cromossômicas;
- os conceitos hereditários de Mendel;
- a Seleção Natural de Darwin; e
- os conhecimentos genéticos e de cromossomos surgidos a partir do século XX.
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