Esse é o processo pelo qual os organismos mais adaptados a um determinado ambiente possuem maiores chances de sobreviver e transmitir suas características para os descendentes. Esse mecanismo é responsável por moldar a diversidade genética das espécies e, com o tempo, pode levar ao surgimento de novas formas de vida.
Esse processo ocorre de maneira contínua na natureza e está relacionado às interações entre os organismos e o ambiente. Indivíduos com traços que aumentam a sobrevivência e a reprodução têm mais oportunidades de passar seus genes para as próximas gerações.
A origem da teoria: Darwin e Wallace
Charles Darwin formulou a teoria da seleção natural após observações feitas durante sua viagem ao redor do mundo a bordo do HMS Beagle, em 1835. Nas Ilhas Galápagos, ele notou que os tentilhões tinham bicos adaptados aos tipos de alimentos disponíveis em cada ilha. Essa descoberta o levou a questionar como as diferenças entre as espécies surgiam e se perpetuavam.
Alfred Russel Wallace, contemporâneo de Darwin, também chegou a conclusões semelhantes ao estudar a fauna tropical. Suas observações reforçaram a ideia de que as características vantajosas aumentam a chance de sobrevivência, influenciando as teorias de Darwin. Em 1859, Darwin publicou A Origem das Espécies, consolidando a seleção natural como o principal mecanismo da evolução.