De maneira geral, a arte produzida após o final da Segunda Guerra Mundial é marcada pelo ecletismo e pela mistura de cores, tendências e formas artísticas. Tanto ecletismo quanto falta de regras rígidas e muito bem definidas transformam a arte pós-moderna no que os especialistas chamam de antiarte.
Os parâmetros e regras não estão muito bem definidos e delimitados, os artistas, de maneira geral, podem experimentar, ser livres e ousados. Tais características marcam tanto as artes plásticas quanto a arquitetura, literatura e pintura.
A arte pós-moderna, como um todo, também apresenta características como a ironia, a crítica a valores, crítica social, crítica aos sistemas políticos e a figuras públicas, metalinguagem, humor, foco no cotidiano e em situações e grupos marginalizados ou esquecidos.
No entanto, as obras de arte produzidas na pós-modernidade não seguem todas o mesmo estilo. Enquanto algumas tratam de críticas e reflexões mais aprofundadas, é durante o pós-Segunda Guerra Mundial que também surge a arte de massas, produzida de forma industrial e voltada para o consumo rápido e imediato, sem que os consumidores tenham que pensar muito para entendê-la.
A arte para consumo segue segue um padrão pré-definido e que agrada a grande maioria dos seus consumidores sem que eles precisem se preocupar com questões mais profundas. Adorno e Horkheimer foram os filósofos que dedicaram-se ao estudo e ao entendimento da produção artística ligada à cultura de massa.
Cinema, instrumento de cultura de massa pós-guerra