
Não vai ter mais licenciatura EAD? Entenda o que diz decreto do MEC
Isabella Baliana | 22/05/25O novo decreto do MEC proíbe a licenciatura 100% EAD; entenda como ficam os estudantes e quais os novos critérios para cursos de licenciatura no país.
Professores de universidades e institutos federais de diversos estados brasileiros entraram em greve nesta segunda-feira (15), se juntando aos servidores técnico-administrativos, que estão em greve desde 11 de março de 2024. Ainda não há previsão de quando a paralisação irá terminar.
Liderada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a paralisação une mais de 60 seções sindicais e reivindica um maior aumento salarial dos profissionais ao governo Lula.
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Na quinta-feira (11), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos havia apresentado uma proposta para os profissionais na tentativa de conter a greve, na qual o reajuste salarial seria zero, e os aumentos ocorreriam apenas em outros auxílios.
Na proposta, o auxílio alimentação passaria de R$ 658, para R$ 1000, o valor da assistência pré-escolar, de R$ 321,00 para R$ 484,90, além de 51% a mais no valor atual da saúde suplementar. Contudo, a proposta foi negada pelos docentes.
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Diante do cenário, a ministra da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou, também na quinta (11), que espera apresentar uma contraproposta de reajuste salarial para as universidades e institutos em até duas semanas.
“Não há nenhuma mesa parada, estão todas caminhando. Infelizmente, o tempo não é tão rápido, porque existem muitas decisões internas de impacto orçamentário, ver o que vamos precisar abrir mão para conseguir garantir isso. É uma decisão política e fiscal para conseguir fazer uma contraproposta”, afirmou em entrevista ao programa “Bom dia, ministra”, da EBC.
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Ao entrar em greve, professores e servidores reivindicam maior valorização de suas carreiras, pedindo por um reajuste salarial e orçamentário e novos investimentos em instituições de ensino federais.
Em 2023, o governo ampliou em 9% o salário de todos os servidores, mas em 2024 propôs um reajuste zero no valor. No entanto, os professores pedem reajuste de 22,71%, dividido em 3 parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026.
Os trabalhadores também solicitam a revogação de normas aprovadas em governos anteriores, como a portaria 983/20, que estabelece aumento da carga horária mínima de aulas e o controle de frequência por meio do ponto eletrônico, a revogação do Novo Ensino Médio e da Base Nacional Comum para a Formação de Professores (BNC-Formação).
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Confira a seguir quais as universidades e institutos federais que aderiram à paralisação e estão com as atividades suspensas. Vale mencionar que cada vez mais instituições aderem ao movimento, então a lista ainda pode ser atualizada.
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