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Auxiliar de proteção etnoambiental: tudo sobre a profissão

Atua na vigilância de terras indígenas e áreas protegidas

Apoia na defesa ambiental, no monitoramento territorial e na proteção dos povos tradicionais contra invasões, desmatamento, caça ilegal e outras ameaças ao meio ambiente e à cultura local.

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Sobre a profissão

O que faz um Auxiliar de proteção etnoambiental?

O Auxiliar de Proteção Etnoambiental é um profissional que atua principalmente em terras indígenas, unidades de conservação e outros territórios protegidos, prestando apoio na proteção ambiental e na defesa dos direitos dos povos originários e comunidades tradicionais.

  • Vigilância e fiscalização ambiental: Ajudar na proteção de áreas contra invasões, caça ilegal, pesca predatória, desmatamento, garimpo e outras atividades ilícitas.
  • Monitoramento territorial: Realizar rondas, vistorias e acompanhamento de possíveis ameaças ambientais e territoriais.
  • Apoio às comunidades locais: Trabalhar junto com os povos indígenas, quilombolas e outras populações tradicionais na preservação cultural e ambiental.
  • Ações de educação ambiental: Promover atividades que ajudem na conscientização sobre a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais.
  • Apoio logístico: Auxiliar em atividades operacionais, como transporte de materiais, montagem de acampamentos e apoio em missões de fiscalização.
  • Prevenção e combate a incêndios: Atuar no controle de focos de incêndio e em ações de prevenção.
  • Proteção da fauna e flora: Contribuir na preservação da biodiversidade local.

Importante destacar que essa profissão está incluída no Concurso Público da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Foi publicada no Diário Oficial da União, do dia 19 de maio, a portaria que institui a comissão responsável pelo novo concurso da Funai para contratação de temporários, incluindo vagas para Auxiliar de proteção etnoambiental. 

Esse concurso é uma oportunidade para quem deseja atuar diretamente na defesa dos povos indígenas e na preservação do meio ambiente, com impacto social e cultural significativo.

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Como atua um Auxiliar de proteção etnoambiental?

O Auxiliar de Proteção Etnoambiental atua de forma direta e prática no campo, especialmente em áreas protegidas, terras indígenas e regiões de interesse ambiental. Seu trabalho é essencial para garantir tanto a proteção do meio ambiente quanto a segurança territorial dos povos tradicionais.

Como atua um Auxiliar de Proteção Etnoambiental na prática:

Fiscalização e Monitoramento Territorial

  • Realiza patrulhas terrestres, fluviais e aéreas para vigiar as fronteiras de terras indígenas e áreas protegidas.
  • Identifica e reporta atividades ilegais, como desmatamento, mineração, pesca predatória, caça e ocupações não autorizadas.
  • Usa GPS, rádios e outros equipamentos para monitorar e registrar informações do território.

Proteção dos Povos Tradicionais

  • Atua junto com comunidades indígenas e tradicionais na defesa de seus territórios contra ameaças externas.
  • Garante que as práticas e os direitos culturais, sociais e econômicos das comunidades sejam respeitados.

Apoio às Operações Ambientais

  • Auxilia agentes ambientais, servidores da Funai, Ibama ou ICMBio em operações de fiscalização.
  • Dá suporte logístico, como transporte de materiais, preparação de acampamentos, montagem de postos de vigilância e manutenção de equipamentos.

Combate e Prevenção de Incêndios Florestais

  • Participa de brigadas de combate a incêndios em florestas e áreas protegidas.
  • Auxilia nas estratégias de prevenção, como abertura de aceiros (faixas de proteção) e orientação às comunidades.

Educação Ambiental e Cultural

  • Promove ações de sensibilização e orientação dentro e fora das comunidades sobre preservação ambiental, uso sustentável dos recursos e respeito às tradições.

Resposta a Emergências

  • Atua em situações emergenciais, como resgate, atendimento em casos de desastres naturais, ou apoio na retirada de invasores em situações de conflito.

Como é a rotina:

  • Geralmente é uma rotina em campo, na floresta, em rios ou estradas não convencionais, com permanência em postos avançados ou bases operacionais.
  • O trabalho é feito em escala de revezamento, com períodos em campo e outros em descanso na base ou na cidade.

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Onde atua um Auxiliar de proteção etnoambiental?

O Auxiliar de Proteção Etnoambiental atua principalmente em territórios indígenas, áreas de conservação ambiental e regiões de fronteira ecológica e cultural. Seu trabalho é desenvolvido tanto em ambientes rurais e florestais como em regiões de difícil acesso, longe de centros urbanos.

Locais de atuação:

Terras Indígenas (TIs)

  • Atuando na proteção do território, dos recursos naturais e dos direitos dos povos indígenas.

Unidades de Conservação (UCs)

  • Áreas de proteção ambiental, como parques nacionais, reservas extrativistas e florestas nacionais, quando vinculados a ações conjuntas com órgãos ambientais.

Postos de Vigilância e Bases Operacionais

  • Localizados dentro ou nos limites de terras indígenas e áreas protegidas, servem como ponto de apoio para monitoramento e fiscalização.

Fronteiras de Territórios Protegidos

  • Atuando na vigilância de acessos terrestres, fluviais e aéreos contra invasões e atividades ilegais.

Áreas de Preservação Permanente (APPs)

  • Em apoio às equipes de fiscalização ambiental para garantir a integridade de rios, nascentes, encostas e florestas.

Instituições onde pode atuar:

  • Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) – Principal órgão responsável pela proteção dos povos indígenas e seus territórios.
  • Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – Em apoio a operações de fiscalização ambiental.
  • Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – Nas Unidades de Conservação.
  • Defesa Civil e Brigadas de Incêndio Florestal – Em ações de combate a incêndios e emergências ambientais.
  • Organizações não governamentais (ONGs) – Que atuam em defesa dos direitos indígenas e ambientais.

Por que ser um Auxiliar de proteção etnoambiental?

Fonte: MTE, Ministério do Trabalho e Educação.
O mercado não apresenta crescimento nos últimos anos

Como se tornar um Auxiliar de proteção etnoambiental?

Para se tornar um Auxiliar de Proteção Etnoambiental, o caminho geralmente envolve participação em processos seletivos públicos, normalmente organizados pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) ou por órgãos ambientais como o Ibama e o ICMBio, além de ONGs e projetos parceiros.

Como se tornar um Auxiliar de Proteção Etnoambiental:

1. Participar de processos seletivos da Funai ou de órgãos parceiros

  • A Funai realiza processos seletivos específicos para a contratação temporária de Auxiliares de Proteção Etnoambiental, especialmente voltados para pessoas que vivem nas próprias comunidades indígenas, ribeirinhas ou tradicionais.
  • Em geral, esses processos não exigem formação acadêmica, priorizando o conhecimento tradicional e a familiaridade com o território.

2. Atender aos requisitos básicos

  • Ser morador da região ou da terra indígena onde será realizada a atividade.
  • Ter idade mínima de 18 anos.
  • Ter condições físicas e disposição para trabalho em campo, muitas vezes em situações adversas (floresta, rios, isolamento, clima intenso).
  • Saber ler e escrever (em muitos casos é o suficiente, embora alguns editais possam exigir ensino fundamental completo).
  • Conhecimento do território, dos recursos naturais e das trilhas, além de habilidades de navegação e orientação.

3. Participar de treinamentos específicos

  • Após a seleção, os candidatos aprovados recebem treinamento oferecido pela Funai ou pelo órgão contratante.
  • Os treinamentos incluem temas como:
  • Técnicas de patrulhamento e vigilância
  • Noções de georreferenciamento (GPS)
  • Primeiros socorros
  • Prevenção e combate a incêndios florestais
  • Legislação ambiental e direitos indígenas
  • Educação ambiental e proteção etnoambiental

4. Acompanhar editais e chamadas públicas

  • As vagas são geralmente temporárias e vinculadas a projetos específicos ou situações emergenciais (como proteção de povos isolados ou combate a invasões).
  • Acompanhar publicações no site oficial da Funai (https://www.gov.br/funai) e também em sites de notícias locais, associações indígenas ou ONGs ambientais que divulgam as oportunidades.

5. Outras possibilidades

  • Alguns Auxiliares de Proteção Etnoambiental começam atuando em brigadas de incêndio florestal, programas de monitoramento ambiental comunitário ou em projetos de ONGs, e depois migram para essa função.

É necessário fazer concurso público?

  • Não necessariamente. A maioria das contratações são feitas por processo seletivo simplificado e temporário, principalmente quando se busca pessoas com conhecimento local. No entanto, existem concursos públicos para cargos efetivos na Funai, mas esses são para funções técnicas e administrativas, não diretamente para o cargo de auxiliar.

Descubra outras profissões presentes no concurso público da FUNAI:

  1. Especialista de proteção etnoambiental
  2. Especialista em proteção territorial
  3. Agente de proteção territorial
  4. Agente de proteção etnoambiental

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Oportunidades para se tornar Auxiliar de proteção etnoambiental

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