Investigador de crimes cibernéticos: tudo sobre a profissão
Identifica, rastreia e analisa crimes virtuais, como fraudes, invasões e vazamentos de dados.
Atua com técnicas de perícia digital e inteligência cibernética, colaborando com autoridades para garantir segurança e justiça no ambiente online.


Sobre a profissão
O que faz um Investigador de crimes cibernéticos?
Um Investigador de Crimes Cibernéticos é o profissional responsável por identificar, rastrear e solucionar crimes cometidos no ambiente digital.
Ele atua analisando evidências eletrônicas, como registros de acesso, mensagens, transações e arquivos, para descobrir a origem e autoria de atividades criminosas online.
Suas funções principais incluem:
- Investigar ataques virtuais, como invasões, fraudes digitais, vazamentos de dados e golpes financeiros;
- Coletar e preservar provas digitais, garantindo a integridade dos dados para uso em processos judiciais;
- Analisar dispositivos e redes em busca de rastros de crimes, como malwares, phishing e espionagem cibernética;
- Trabalhar em conjunto com autoridades policiais e peritos forenses, auxiliando na identificação de suspeitos e na elaboração de laudos técnicos;
- Acompanhar tendências e novas tecnologias, para antecipar ameaças e aprimorar métodos de investigação.
Como atua um Investigador de crimes cibernéticos?
O Investigador de Crimes Cibernéticos atua por meio de técnicas de análise digital e inteligência cibernética para detectar, rastrear e solucionar delitos cometidos pela internet.
Seu trabalho envolve tanto a parte técnica, com análise de dados e sistemas, quanto a parte investigativa, em colaboração com autoridades policiais e judiciais.
As principais formas de atuação incluem:
- Monitoramento e rastreamento online: identifica atividades suspeitas em redes sociais, fóruns, deep web e sistemas corporativos.
- Análise forense digital: examina computadores, celulares e servidores para recuperar arquivos, mensagens e registros de navegação usados como provas.
- Identificação de autoria e origem de ataques: utiliza ferramentas de rastreamento de IP, logs e criptografia para descobrir responsáveis por crimes como invasões, fraudes ou vazamentos.
- Trabalho em parceria com órgãos de segurança: coopera com delegacias especializadas, polícias e equipes de resposta a incidentes (CSIRTs).
- Elaboração de relatórios e laudos técnicos: documenta todas as etapas da investigação, garantindo validade jurídica das provas coletadas.
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Onde atua um Investigador de crimes cibernéticos?
O Investigador de Crimes Cibernéticos pode atuar em diferentes setores, tanto públicos quanto privados, sempre voltados à segurança digital e à investigação de crimes virtuais.
As principais áreas de atuação incluem:
- Delegacias especializadas em crimes cibernéticos: trabalha junto às polícias civil e federal na investigação de fraudes, invasões de sistemas, golpes virtuais e outros delitos digitais.
- Órgãos públicos e agências governamentais: participa de operações de segurança nacional, defesa cibernética e proteção de dados governamentais.
- Empresas de segurança da informação e tecnologia: presta serviços de monitoramento, detecção de ameaças e resposta a incidentes.
- Bancos e instituições financeiras: investiga tentativas de fraude, lavagem de dinheiro e ataques a sistemas bancários.
- Consultorias e perícia digital independente: realiza análises técnicas e emite laudos sobre incidentes cibernéticos para processos judiciais ou corporativos.
- Setor educacional e de pesquisa: pode atuar em universidades ou centros de pesquisa, desenvolvendo novas metodologias de investigação e prevenção de crimes digitais.
Em todos esses contextos, o objetivo é o mesmo: proteger sistemas, dados e pessoas contra ameaças virtuais, garantindo a segurança e a justiça no ambiente digital.
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Por que ser um Investigador de crimes cibernéticos?
Como se tornar um Investigador de crimes cibernéticos?
Para se tornar um Investigador de Crimes Cibernéticos, é necessário ter formação sólida em áreas ligadas à tecnologia e à segurança da informação, além de desenvolver habilidades de análise, investigação e conhecimento jurídico.
Esse profissional pode atuar tanto na esfera pública quanto na privada, e o caminho varia conforme o objetivo de carreira.
Veja os principais passos:
Formação acadêmica:
- Cursos recomendados: Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Sistemas de Informação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas ou Segurança da Informação.
- Também é possível ingressar por meio de formações em Direito, Criminologia ou Perícia Forense, desde que o profissional busque especialização em cibersegurança.
Especializações e certificações:
- Pós-graduações em Perícia Digital, Investigação Cibernética ou Cibersegurança são diferenciais.
Experiência prática:
- Trabalhar com suporte técnico, segurança de redes, perícia digital ou análise de dados ajuda a desenvolver o raciocínio investigativo e o domínio de ferramentas forenses.
Atuação em órgãos públicos:
- Para ingressar como investigador policial ou perito criminal especializado em crimes cibernéticos, é preciso ser aprovado em concursos públicos, que exigem formação superior e outras etapas, como provas e cursos de formação.
Atualização constante:
- Como o campo da cibersegurança evolui rapidamente, é essencial acompanhar novas tecnologias, legislações e técnicas de investigação digital.
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