O taquígrafo é o profissional capaz de escrever, por meio de sinais convencionais, a uma velocidade bem mais elevada que a escrita comum, reproduzindo, em texto escrito e com fidelidade, as palavras de um orador.
O taquígrafo costuma utilizar símbolos previamente definidos que representam certos fonemas da língua, para ajudar na velocidade da transcrição. Há diversos métodos para exercer a taquigrafia, sendo o mais usado no Legislativo e Judiciário brasileiros o sistema inventado pelo espanhol Francisco de Paula Martí Mora. Porém, o método de taquigrafia mais comum é o de Oscar Leite Alves, criado especialmente para a língua portuguesa.
A profissão existe desde a Antiguidade Clássica e era reconhecida por sua utilidade prática e cultural de registrar, sobretudo, as manifestações orais, políticas e judiciais. Até hoje, a profissão tem sua força nessas áreas, onde o taquígrafo registra e reproduz fielmente as falas de um político em assembleia ou então de um juiz e pessoas envolvidas em um julgamento, por exemplo.
Os taquígrafos têm a função de documentar por meio de anotações, com a máxima fidelidade, tudo o que ouvem em sessões plenárias, reuniões, audiências públicas e sessões solenes. Contam com o auxílio de um gravador e uma escrita de sinais (taquigramas) para realizar essa tarefa com a maior agilidade possível. Eles encaram um mercado de trabalho extenso, mas que possui uma grande carência de profissionais qualificados.
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O taquígrafo pode atuar tanto no setor público quanto no privado. No setor público, o taquígrafo trabalhará no Legislativo ou Judiciário, nas esferas federal, estadual e municipal. O taquígrafo também pode trabalhar com perícias técnicas em inquéritos policiais e investigações. Já no setor privado, existe um extenso mercado de atuação para o taquígrafo, especialmente em reuniões, palestras, entrevistas, simpósios, congressos, aulas, seminários e qualquer tipo de evento, que precise ter registro escrito de tudo que ocorre oralmente.
Há, ainda, outras áreas de atuação para o taquígrafo, como pesquisas de mercado, reuniões de conselhos deliberativos, conselhos fiscais, anotações para escritores, assembleias de conselhos, sindicatos, federações, condomínios etc., transcrição de programas televisivos ou de rádio, transcrição de mídias, entre outras.
De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o salário do taquígrafo é de, em média, R$ 1.519,73.
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A escolaridade mínima para alguém se tornar um taquígrafo é o ensino médio completo. Entretanto, em concursos públicos, forma principal de contratação do taquígrafo, costuma-se exigir curso superior completo em qualquer área. Para se desenvolver profissionalmente, torna-se necessário que o profissional conclua um curso profissionalizante de Taquigrafia. Se você gostaria de se profissionalizar nesta área e fazer sua faculdade com uma bolsa de estudo em Letras, por exemplo, confira as ofertas disponíveis na Quero Bolsa.
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