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Perito judicial: tudo sobre a profissão

Aquele que oferece avaliações técnicas em processos judiciais.

Qualquer profissional graduado, independentemente de sua formação, pode se tornar um perito judicial.

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Sobre a profissão

O que faz um Perito judicial?

O perito judicial é o profissional nomeado por um juiz para auxiliar em questões técnicas e periciais que envolvem um processo judicial.

Ele atua como um especialista em sua área de formação — seja engenheiro, contador, médico, psicólogo, ou arquiteto — e é demandado para conduzir perícias que envolvem a sua especialidade.

Seu papel é oferecer um parecer técnico e imparcial, conhecido como laudo pericial, que ajuda o magistrado a tomar decisões baseadas em evidências.

Qual é a função do perito judicial?

São funções do perito judicial:

  • Analisar documentos, objetos ou locais relacionados ao processo.
  • Realizar vistorias, exames ou testes técnicos, conforme a natureza da perícia.
  • Emitir um laudo pericial, com linguagem técnica e acessível, explicando os resultados encontrados.
  • Prestar esclarecimentos em audiência, caso o juiz ou as partes solicitem.

Quando o perito é acionado?

A perícia judicial ocorre quando o juiz entende que precisa de um especialista para formar sua decisão em temas técnicos que fogem ao conhecimento jurídico. Por exemplo:

  • Verificar se houve erro médico.
  • Avaliar danos estruturais em um imóvel.
  • Apurar fraudes contábeis ou financeiras.
  • Analisar provas digitais em casos de crimes cibernéticos.

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Como atua um Perito judicial?

O perito judicial é designado por um juiz para analisar questões técnicas de um processo.

Após ser nomeado, ele recebe os quesitos — perguntas formuladas pelo juiz e pelas partes — que devem ser respondidas em seu laudo.

Com base nas prescrições, o profissional realiza vistorias, medições, entrevistas ou análises documentais, conforme o tipo de perícia, e elabora um relatório técnico detalhado com suas conclusões.

Esse laudo é entregue ao juiz e às partes envolvidas, servindo como base para decisões judiciais.

O perito também pode ser convocado para audiências a fim de esclarecer pontos do laudo ou responder a questionamentos adicionais.

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Onde atua um Perito judicial?

O perito judicial atua em tribunais e unidades do Poder Judiciário. Ele pode ser designada para diferentes áreas, sempre de acordo com sua formação técnica ou científica.

Algumas das principais áreas de atuação do perito judicial são:

1. Engenharia

  • Avalia imóveis e terrenos;
  • Inspeciona obras e construções;
  • Verifica acidentes estruturais.

2. Medicina

  • Avalia incapacidade física ou mental;
  • Analisa erro médico;
  • Realiza exames relacionados a pensão por invalidez ou acidente;
  • Elabora laudos em processos trabalhistas ou previdenciários.

3. Contabilidade

  • Apura fraudes fiscais ou financeiras;
  • Calcula indenizações, lucros cessantes, pensões;
  • Analisa balanços e livros contábeis.

4. Psicologia

  • Avalia capacidade civil ou interdição;
  • Analisa processos de guarda, adoção ou violência familiar;
  • Realiza perícia psicológica em processos criminais.

5. Informática / Tecnologia da Informação

  • Analisa provas digitais;
  • Rastreia fraudes eletrônicas;
  • Recupera dados;
  • Verifica autenticidade de arquivos ou mensagens.

6. Biomedicina / Biologia / Química

  • Identifica substâncias químicas ou biológicas;
  • Analisa materiais em casos de contaminação ambiental;
  • Elabora perícias laboratoriais.

7. Economia e Administração

  • Estuda impacto econômico;
  • Avalia valores de mercado;
  • Analisa contratos e políticas financeiras.

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Por que ser um Perito judicial?

Fonte: MTE, Ministério do Trabalho e Educação.
O mercado não apresenta crescimento nos últimos anos

Como se tornar um Perito judicial?

Para se tornar perito judicial, é necessário possuir formação superior na área em que o profissional prestará perícia, como Engenharia, Contabilidade, Medicina, Psicologia, Arquitetura ou Administração.

Além da formação, o profissional precisa ter registro no respectivo conselho de classe (CREA, CRC, CRM, CRP, CAU, entre outros).

O próximo passo é cadastrar-se no Tribunal de Justiça da respectiva região, apresentando documentação que comprove a formação e a experiência na área.

Depois de cadastrado, o profissional passa a integrar o banco de peritos do tribunal. O juiz poderá nomeá-lo quando houver necessidade de perícia na sua área. A nomeação será comunicada oficialmente, com prazos e orientações.

Como se cadastrar como perito judicial​?

Para se cadastrar como perito judicial no Brasil, o processo varia conforme o tribunal (estadual, federal ou trabalhista.), mas há etapas em comum, como

  • Acompanhar edital ou portaria de credenciamento: Os tribunais costumam publicar editais específicos para credenciamento de peritos ou institutos portarias que regulamentam o Cadastro Eletrônico de Peritos (CPTEC) no âmbito de cada tribunal.
  • Acessar o sistema eletrônico do tribunal: Normalmente há um sistema digital (como Sistema AJ/JT para tribunais trabalhistas ou portal de Auxiliares da Justiça) em que o interessado deve preencher um formulário de cadastro online.
  • Preencher o formulário e anexar documentos exigidos: Os documentos variam, mas comumente são solicitados certificados de graduação, registro profissional e certidões negativas.
  • Análise e validação dos documentos pelo tribunal: Após a submissão, uma comissão do tribunal ou setor responsável avalia a documentação e verifica se o profissional cumpre os requisitos estabelecidos no edital ou portaria.
  • Resultado do credenciamento e inclusão no cadastro: Se aprovado, o nome do profissional é incluído no cadastro eletrônico de peritos do tribunal (CPTEC ou equivalente). A partir daí, ele poderá ser nomeado para atuar em processos judiciais. 

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