A umidade do ar ideal, segundo a OMS, deve ficar entre 40% e 60%. Dentro dessa faixa, o corpo humano consegue manter o equilíbrio fisiológico, as mucosas funcionam adequadamente e o risco de doenças respiratórias diminui.
Quando a umidade se afasta desses valores, seja para mais ou para menos, o organismo pode reagir com desconforto e sintomas físicos. A seguir, entenda o que ocorre em situações de excesso ou escassez de umidade.
O que acontece quando a umidade do ar está alta?
Níveis de umidade acima de 70% são considerados elevados. Essa condição torna o ambiente abafado e dificulta a evaporação do suor, prejudicando a regulação da temperatura corporal.
Além disso, a umidade excessiva favorece a proliferação de fungos, ácaros e mofo, que afetam as vias respiratórias e pioram quadros de rinite, asma e alergias. Ambientes como banheiros, porões e regiões litorâneas costumam apresentar esses problemas.
Outros efeitos do excesso de umidade:
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Sensação de cansaço e sono constante.
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Cheiro de mofo nos ambientes.
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Roupas úmidas por mais tempo.
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Aparelhos eletrônicos suscetíveis à oxidação.
E quando a umidade está muito baixa?
Por outro lado, umidade do ar abaixo de 30% é classificada como estado de atenção. Quando cai para menos de 20%, entra em estado de alerta. E se atingir níveis inferiores a 12%, é emergência sanitária.
Entre os sintomas comuns da baixa umidade estão:
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Ressecamento da pele e mucosas;
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Ardência nos olhos;
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Sangramento nasal;
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Tosse seca e irritação na garganta;
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Dificuldade para respirar, principalmente em pessoas com asma.
Cidades como Brasília e Goiânia enfrentam esses níveis com frequência durante o inverno. Nessas ocasiões, é recomendado evitar exercícios físicos ao ar livre, beber mais água e utilizar métodos para aumentar a umidade interna, como toalhas molhadas ou bacias de água.
