O eletricista é o profissional responsável por instalar e reparar sistemas elétricos em residências, empresas e indústrias. Ele estrutura circuitos, fiações, diagnosticando falhas e substituindo componentes para evitar riscos.
Durante sua rotina, o profissional manuseia equipamentos, como disjuntores, painéis elétricos, tomadas, interruptores e luminárias, interpretando diagramas técnicos para determinar meios de instalação e reparo. Ele também testa circuitos para garantir a funcionalidade e soluciona falhas no sistema.
Além disso, os eletricistas podem estar envolvidos na atualização de instalações elétricas para garantir que atendam aos padrões de segurança e às regulamentações atuais. Isso pode envolver a substituição de equipamentos obsoletos, a instalação de sistemas de proteção contra surtos ou a implementação de medidas de economia de energia.
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Eletricistas que trabalham expostos a tensões elétricas superiores a 250 volts têm direito à aposentadoria especial, devido aos riscos inerentes à profissão. Essa modalidade permite que o profissional se aposente após 25 anos de contribuição em atividade especial.
É importante destacar que, para comprovar o direito à aposentadoria especial, o eletricista deve apresentar documentos como o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) e o Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), que atestam a exposição habitual e permanente a condições de risco.
Sim, eletricistas que se enquadram nos critérios estabelecidos têm direito ao adicional de periculosidade, conforme previsto no artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Esse adicional corresponde a 30% sobre o salário-base do trabalhador e é concedido devido aos riscos inerentes às atividades que envolvem energia elétrica.
Para ter direito ao adicional, os profissionais devem:
O trabalho de um eletricista é distribuído em etapas que variam de acordo com o tipo de projeto. Primeiramente, ele analisa as plantas elétricas e diagramas técnicos para entender a disposição do sistema elétrico que precisa ser instalado ou reparado.
O eletricista, então, procede para a instalação de fiação elétrica, conectando-a aos dispositivos apropriados, como tomadas, interruptores, luminárias e aparelhos elétricos. Isso geralmente requer o uso de ferramentas específicas para cortar, descascar e conectar os fios de acordo com os padrões de segurança e regulamentos locais.
Após a instalação, o eletricista realiza testes em todo o sistema para garantir que todos os circuitos estejam funcionando corretamente e que não haja falhas de conexão ou problemas de segurança.
Em projetos de manutenção ou reparo, um eletricista pode ser chamado para identificar e corrigir problemas em sistemas elétricos existentes. Isso pode incluir a substituição de componentes danificados, a reconfiguração de circuitos ou a atualização de equipamentos obsoletos para garantir que o sistema atenda aos padrões de segurança e às regulamentações atuais.
Suas atividades são pautadas por códigos de segurança. Ele utiliza equipamentos de proteção individual, como luvas isolantes e óculos de segurança, e a adere às práticas de trabalho seguro para evitar acidentes e lesões.
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O eletricista pode trabalhar em empresas de construção e energia, prestando serviços em residências e reparos em casas e apartamentos. Além disso, é requisitado em indústrias, onde atua na manutenção preventiva e corretiva de máquinas, equipamentos e redes elétricas.
Ele também pode trabalhar em concessionárias de energia elétrica, sendo responsável pela instalação e manutenção de redes de distribuição.
Outras possibilidades incluem atuação autônoma, prestando serviços diretos para clientes, e participação em grandes projetos de infraestrutura, como sistemas de energia solar e automação predial.
Durante sua trajetória, o eletricista pode se especializar em sistemas específicos, adaptando seu trabalho para atender as demandas atribuídas. Assim, ele pode ser tornar:
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Para se tornar um eletricista, é necessário concluir um curso livre ou técnico em Eletrotécnica. A formação explora os fundamentos de eletricidade, instalação de sistemas elétricos, normas de segurança e utilização de ferramentas apropriadas.
Além da qualificação inicial, é necessário buscar experiência prática por meio de estágios, projetos ou trabalhos supervisionados. O registro profissional junto ao Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) também pode ser necessário.
A atualização constante sobre normas técnicas, como a NR-10, que regulamenta segurança em instalações elétricas, é outro diferencial para atuar de forma segura e competitiva no mercado.
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