O quiropraxista é o profissional responsável por diagnosticar, tratar e prevenir problemas que afetam o sistema neuromusculoesquelético, como dores na coluna, articulações e músculos. Ele aplica técnicas manuais para corrigir desalinhamentos, melhorar a mobilidade e aliviar dores, promovendo o bem-estar.
Seu objetivo é identificar subluxações que afetam o sistema nervoso e causam dores ou limitações. Uma vez constatados, o quiropraxista da início ao tratamento, que é baseado em ajustes manuais para realinhar articulações, restaurar a mobilidade e aliviar a pressão sobre os nervos.
Além dos tratamentos corretivos, o quiropraxista trabalha de forma preventiva, orientando os pacientes sobre posturas adequadas, ergonomia e hábitos saudáveis que reduzem o risco de lesões.
Entre as condições que podem ser tratadas pelo especialista, estão as dores lombares, hérnia de disco, tensão muscular, enxaquecas, escoliose e até mesmo problemas posturais, com abordagens não invasivas e sem uso de medicamentos.
Vale ressaltar que a Quiropraxia é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), além de possuir, nacionalmente, a Associação Brasileira de Quiropraxia, entidade responsável por representar a modalidade no país.
De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), o quiropraxista desenvolve atividades como:
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O termo correto para designar o profissional formado em quiropraxia é "quiropraxista". Essa denominação é reconhecida e utilizada para identificar quem possui formação na área e está habilitado a exercer a profissão.
Por outro lado, "quiroprata" é uma variação do mesmo termo. Embora seja compreendida popularmente, não é a designação técnica oficial para o profissional de quiropraxia.
O quiropraxista não é médico. Ele é um profissional da área de saúde especializado no diagnóstico, tratamento e prevenção de disfunções do sistema musculoesquelético, com foco no alinhamento da coluna vertebral e articulações.
Embora o quiropraxista trate problemas físicos e dores crônicas, ele não realiza procedimentos médicos, como prescrição de medicamentos ou cirurgias. Seu trabalho é baseado em técnicas manuais e orientações sobre postura e hábitos de vida, buscando alívio da dor e melhoria da qualidade de vida sem intervenções invasivas.
A diferença entre o osteopata e o quiropraxista está na abordagem e no foco do tratamento.
O quiropraxista concentra-se no diagnóstico e tratamento de disfunções do sistema musculoesquelético, com ênfase na coluna vertebral. Ele utiliza ajustes manuais precisos para realinhar articulações, melhorar a postura e aliviar dores causadas por desalinhamentos e tensões musculares.
Já o osteopata adota uma abordagem global, tratando o corpo como um todo interconectado. Ele utiliza técnicas manuais não apenas para ajustar articulações, mas também para melhorar a função de órgãos internos, tecidos e circulação sanguínea. O osteopata busca equilibrar os sistemas do corpo, considerando aspectos estruturais, viscerais e emocionais.
Em resumo, enquanto o quiropraxista foca em correções estruturais, o osteopata adota uma visão total, considerando diferentes funções do corpo no tratamento.
Seu trabalho é introduzido por uma avaliação do paciente. Ele analisa a postura, o histórico de saúde e aplica exames manuais para identificar desalinhamentos articulares, tensões musculares e outras disfunções que afetam a mobilidade.
Após o diagnóstico, o profissional dá início ao tratamento, realizando ajustes manuais, que consistem em movimentos precisos aplicados nas articulações, especialmente na coluna, com o objetivo de promover o realinhamento estrutural e melhorar a função nervosa.
Além disso, o quiropraxista pode empregar técnicas complementares, como alongamentos terapêuticos, massagens específicas e orientações sobre ergonomia e posturas corretas no dia a dia.
Em seu cotidiano, o quiropraxista educa os pacientes sobre hábitos saudáveis e medidas preventivas para evitar o retorno das queixas. Isso inclui orientações sobre exercícios físicos específicos, ajustes em posições no trabalho e cuidados durante atividades rotineiras.
A abrangência de procedimentos permitem que profissional atenda desde casos simples, como desconfortos ocasionais, até condições crônicas, como hérnias de disco, lesões por esforço repetitivo e dores articulares. Em casos específicos, seu trabalho pode ser desenvolvido em conjunto com outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas e ortopedistas, visando oferecer um tratamento completo.
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O quiropraxista encontra oportunidades em clínicas especializadas, onde realiza ajustes na coluna vertebral e articulações de pacientes para tratar dores musculoesqueléticas e melhorar a mobilidade. As mesmas práticas também podem ser empregadas em hospitais e centros de reabilitação, que requisitam a expertise dos profissionais para acompanhar pacientes em processo de recuperação de traumas ou cirurgias.
Outras demandas se concentram em academias e centros de condicionamento físico, que contratam quiropraxistas para auxiliar atletas a prevenir lesões e melhorar o desempenho, e consultórios próprios, onde os profissionais oferecem atendimento particular ou domiciliar.
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Para se tornar um quiropraxista é necessário concluir a graduação em Quiropraxia, que conta com duração média de quatro anos. Durante a formação, o estudante aprende tópicos de anatomia, fisiologia, biomecânica, técnicas de ajuste manual, diagnóstico clínico e práticas específicas para o tratamento do sistema neuromusculoesquelético. Além disso, participa de aulas práticas em laboratórios e de um estágio supervisionado, que o conecta às demandas do mercado de trabalho.
Os empregadores também valorizam profissionais com comunicação assertiva e empatia, já que o quiropraxista lida diariamente com pacientes, avaliando sintomas e orientando sobre cuidados preventivos.
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Devido à exigência de formação superior, podem ser quiropraxistas profissionais que já concluíram o ensino médio e que tenham interesse em atuar na área de saúde, especialmente no tratamento de disfunções musculoesqueléticas. Após a formação escolar básica, o profissional deve ingressar em uma graduação em Quiropraxia e concluir o percurso acadêmico.
Fisioterapeutas com especialização em Quiropraxia também podem exercer a prática, assim como outros profissionais de saúde com habilitação superior.
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