Terremotos assolam, frequentemente, diversos países ao redor do mundo. Os eventos catastróficos gerados pelos tremores podem ocasionar em destruição, alagamentos, deslizamentos de terra, entre outras consequências capazes de perturbar a ordem pública.
Como forma de prevenir e compreender os efeitos dos eventos, formulou-se a ciência denominada de sismologia. Esse campo de estudo analisa os sismos e perturbações nas camadas inferiores da crosta. Tais perturbações podem ser oriundas do deslizamento natural de placas tectónicas, entretanto, intervenções humanas também podem culminar em tremores, como explosões de grande escala e vibrações de maquinários de grande porte.
O especialista da área é denominado de sismólogo. Ele é o responsável por analisar, por meio de equipamentos específicos da profissão, os tremores, suas consequências, desdobramentos e a escala sísmica atingida. Por meio de sua análise prévia, é possível prever potenciais desastres e classificar um evento específico.
Além das competências já listadas, o sismólogo também pode atuar no ramo petrolífero, analisando zonas em que possivelmente existe a presença de petróleo. Nesse caso, o profissional utiliza seus equipamentos para mensurar a interação das ondas com os recursos subterrâneos, determinando uma possível área a ser explorada.
O sismólogo desenvolve, em seu dia a dia, análises dos eventos sismológicos, oriundos de eventos naturais, como terremotos e erupções, ou de intervenções humanas, como testes nucleares, explosões e vibrações de longa escala. Por meio de seus estudos, eventos catastróficos podem ser classificados e previstos.
Para o desenvolvimento de suas principais atribuições, o profissional utiliza ferramentas específicas, como gravímetros, sismómetros, magnetómetros e sensores de pressão. Por meio desses instrumentos, o sismólogo consegue analisar a propagação das ondas e as perturbações nas camadas profundas da Terra.
O profissional também pode realizar análises laboratoriais, conciliando a atuação de campo com a experiência tecnológica, o que pode implicar viagens e estadas temporárias.
Em suma, as principais atividades desenvolvidas pelo profissional englobam:
A atuação do sismólogo acontece em centros de análise, observatórios e empresas de extração de gás e petróleo. É comum que o profissional atue em órgãos administrados pelo governo, realizando pesquisas de eventos sismológicos e classificando possíveis desdobramentos.
Além das possibilidades já mencionadas, o profissional também pode atuar em universidades e centros de pesquisa, lecionando aulas ou contribuindo para a consolidação do conhecimento científico.
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A sismologia é uma ciência agrupada na área da Geofísica, campo que analisa as propriedades físicas dos principais eventos do Planeta Terra, como os fenômenos sísmicos, elétricos, gravitacionais e magnéticos. Por esse motivo, o profissional que deseja ingressar na área deve dispor dos principais conhecimentos do setor, que podem ser adquiridos por meio da graduação em Geofísica ou Geologia.
O curso de Geofísica possui duração média de 5 anos, período no qual o estudante compreenderá os conceitos fundamentais referentes às propriedades físicas dos fenômenos terrestres, conteúdos abrangidos por meio de disciplinas como:
Atualmente, de acordo com consulta aos dados do e-MEC, oito instituições de ensino superior ofertam o curso de Geofísica. As universidades mencionadas são públicas, o que demanda o ingresso do estudante por meio de vestibulares ou programas, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Outra alternativa para a carreira da sismologia é a realização do curso de Geologia e o ingresso na pós-graduação em Geofísica. Desse modo, o aluno desenvolverá as principais competências da analise sismológica.
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