O salário médio de um Papiloscopista no Brasil é de R$ 2.630,65.
Os estados onde a profissão de Papiloscopista têm os melhores salários são Pará, Mato Grosso e Maranhão.
As especialidades com os melhores salários são Detetive profissional.
Essas informações são baseadas nas 6540 contratações que aconteceram no último ano, em todo o Brasil.
Especialidade | Salário médio |
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Detetive profissional | R$ 15.949,71 |
No Brasil, um papiloscopista trabalha principalmente em órgãos de segurança pública, como as Polícias Civil e Federal, além de institutos de criminalística e identificação criminal. Sua função envolve a análise e comparação de impressões digitais para identificar suspeitos de crimes, auxiliando assim nas investigações policiais. Eles também podem atuar na emissão de documentos de identificação, como carteiras de identidade, utilizando técnicas especializadas para garantir a autenticidade e a precisão dos registros biométricos.
Em relação à atuação forense do profissional (em campo), a possibilidade não se restringe apenas aos crimes, mas, também, aos acidentes, nos quais, por vezes, é necessário identificar o corpo da vítima. Existem situações em que um identificação puramente visual não é possível. Nesse caso, o papiloscopista coleta a amostra de digital e reconhece o padecente com base na análise.
Além das atribuições destacadas, é comum que o profissional utilize softwares para manipular a imagem de suspeitos e vítimas, realizando, assim como já mencionado, o retrato falado, além de atuar em situações de desparecimento, adicionando novos traços à vítima, em caso de um longo tempo decorrido após a última imagem disponível.
Nesse ponto, é importante diferenciar a atuação do papiloscopista forense em relação ao perito criminal. No quesito de semelhança, ambos os profissionais auxiliam cientificamente, por meio de análises na resolução de um caso. Para isso, eles realizam coletas e análises no local do crime. Entretanto, as semelhanças acabam por ai, já que o papiloscopista possui um foco específico no exame das digitais e ilustração facial.
Também é válido ressaltar que a papiloscopia é subdivida em campos de análise específicos, contemplados por: datiloscopia (estudo das impressões digitais dos dedos), quiroscopia (estudo das impressões palmares das mãos), podoscopia (identificação humana pelos pés), poroscopia (identificação humana pelos poros) e cristascopia (identificação e exame das cristas papilares)
O papiloscopista possui a autonomia para efetuar as suas atividades com a posse de armamentos, tendo em vista que o profissional integra o corpo policial, em caso de atuação em órgãos da Polícia Civil e Federal.
De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), as principais atividades desenvolvidas pelo papiloscopista se resumem a:
Os objetivos na função de papiloscopista envolvem, principalmente, a identificação humana por meio da análise das impressões digitais, palmares e plantares.
Esse profissional atua na coleta, classificação, comparação e arquivamento de digitais, sendo essencial em processos de investigação criminal, identificação civil e perícias técnicas.
Além disso, o papiloscopista contribui para a elucidação de crimes, auxiliando na confirmação da identidade de vítimas, suspeitos e pessoas desaparecidas. Também é responsável pela emissão de laudos técnicos, realização de retratos falados e apoio a outras atividades ligadas à segurança pública e à justiça.
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Na prática, a carreira de papiloscopista é voltada para a identificação humana, com atuação tanto em contextos civis quanto criminais. O dia a dia desse profissional inclui a coleta de impressões digitais em locais de crime, a análise de fragmentos papilares, a produção de laudos periciais e o trabalho com sistemas automatizados de identificação, como o AFIS (Automated Fingerprint Identification System).
O papiloscopista também pode atuar em institutos de identificação, onde realiza atendimento ao público para emissão de documentos civis, como carteiras de identidade. Em investigações criminais, participa de perícias em locais de crime, ajuda na identificação de cadáveres não identificados, desaparecidos e suspeitos, além de colaborar com outras áreas da polícia técnica e científica.
A rotina pode variar conforme o órgão em que o profissional atua — Polícia Federal, Polícias Civis dos estados ou institutos de identificação — e pode envolver plantões, deslocamentos para missões externas e trabalho integrado com delegados, peritos criminais e investigadores.
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A formação exigida para atuar como papiloscopista, especialmente em concursos públicos, é o nível superior completo em qualquer área de graduação. Ou seja, não é necessário ter um curso específico, mas sim possuir diploma reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).
Não é necessário ter experiência anterior, pois os conhecimentos técnicos específicos, como coleta e análise de impressões digitais, são abordados durante o curso de formação. No entanto, conhecimentos prévios em biologia, criminalística, informática e noções de investigação podem ser diferenciais durante a preparação para o concurso.
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