O salário médio de um Papiloscopista no Brasil é de R$ 2.296,72.
Os estados onde a profissão de Papiloscopista têm os melhores salários são Rio de Janeiro, Pará e Amazonas.
As especialidades com os melhores salários são Detetive Profissional.
Essas informações são baseadas nas 5701 contratações que aconteceram no último ano, em todo o Brasil.
Especialidade | Salário médio |
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Detetive Profissional | R$ 16.500,16 |
No Brasil, um papiloscopista trabalha principalmente em órgãos de segurança pública, como as Polícias Civil e Federal, além de institutos de criminalística e identificação criminal. Sua função envolve a análise e comparação de impressões digitais para identificar suspeitos de crimes, auxiliando assim nas investigações policiais. Eles também podem atuar na emissão de documentos de identificação, como carteiras de identidade, utilizando técnicas especializadas para garantir a autenticidade e a precisão dos registros biométricos.
Em relação à atuação forense do profissional (em campo), a possibilidade não se restringe apenas aos crimes, mas, também, aos acidentes, nos quais, por vezes, é necessário identificar o corpo da vítima. Existem situações em que um identificação puramente visual não é possível. Nesse caso, o papiloscopista coleta a amostra de digital e reconhece o padecente com base na análise.
Além das atribuições destacadas, é comum que o profissional utilize softwares para manipular a imagem de suspeitos e vítimas, realizando, assim como já mencionado, o retrato falado, além de atuar em situações de desparecimento, adicionando novos traços à vítima, em caso de um longo tempo decorrido após a última imagem disponível.
Nesse ponto, é importante diferenciar a atuação do papiloscopista forense em relação ao perito criminal. No quesito de semelhança, ambos os profissionais auxiliam cientificamente, por meio de análises na resolução de um caso. Para isso, eles realizam coletas e análises no local do crime. Entretanto, as semelhanças acabam por ai, já que o papiloscopista possui um foco específico no exame das digitais e ilustração facial.
Também é válido ressaltar que a papiloscopia é subdivida em campos de análise específicos, contemplados por: datiloscopia (estudo das impressões digitais dos dedos), quiroscopia (estudo das impressões palmares das mãos), podoscopia (identificação humana pelos pés), poroscopia (identificação humana pelos poros) e cristascopia (identificação e exame das cristas papilares)
O papiloscopista possui a autonomia para efetuar as suas atividades com a posse de armamentos, tendo em vista que o profissional integra o corpo policial, em caso de atuação em órgãos da Polícia Civil e Federal.
De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), as principais atividades desenvolvidas pelo papiloscopista se resumem a:
O papiloscopista é especializado na coleta, análise e arquivo de impressões digitais, visando a identificação de indivíduos. O objetivo é fornecer subsídios para investigações criminais, processos de identificação civil e segurança pública, por meio da análise de padrões únicos em digitais.
O profissional também pode trabalhar com outras formas de identificação biométrica, como palmas das mãos, pés e análises de retina.
A carreira de papiloscopista é desenvolvida em órgãos de segurança pública, como polícias civil e federal, institutos de identificação e órgãos de perícia técnica.
A progressão na carreira pode levar a especializações em áreas como análise forense, gestão de banco de dados biométricos e coordenação de equipes de identificação.
A formação para papiloscopistas geralmente requer curso superior em áreas como Direito, Ciências Biológicas ou cursos relacionados. Além disso, concursos públicos para a área exigem preparação específica, incluindo conhecimentos em legislação, criminologia e técnicas de identificação.
A experiência prática pode ser adquirida por meio de estágios em órgãos de perícia ou participação em cursos de especialização na área de identificação humana e forense.