A reprodução sexuada das plantas é o processo mais complexo e, ao mesmo tempo, o mais vantajoso para a diversidade genética. Ela ocorre por meio da polinização e da fecundação, culminando na formação de sementes e frutos.
Nas plantas com flores, chamadas angiospermas, os gametas masculinos são transportados do estame até o pistilo, onde ocorre a fecundação. Já nas gimnospermas, como os pinheiros, as sementes ficam expostas em estruturas chamadas estróbilos.
A grande vantagem desse tipo de reprodução está na variabilidade genética: cada nova planta é diferente da planta-mãe, o que aumenta as chances de adaptação a diferentes condições ambientais.
Polinização e fecundação
A polinização é a transferência de grãos de pólen da parte masculina para a parte feminina da flor. Esse processo pode ocorrer de diversas formas:
-
Pelo vento, como acontece em gramíneas;
-
Por insetos, como abelhas e borboletas;
-
Por aves e morcegos, em espécies tropicais que dependem desses animais.
Após a polinização, ocorre a fecundação, quando o gameta masculino se une ao gameta feminino, dando início ao desenvolvimento da semente.
Formação das sementes e frutos
Depois da fecundação, forma-se a semente, que contém o embrião da nova planta. Em muitas espécies, as sementes ficam envolvidas por frutos, que têm a função de protegê-las e auxiliar na dispersão.
Esse processo é de extrema importância agrícola, pois garante a produção de grãos, legumes e frutas que compõem a base da alimentação humana.