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Anne Frank: conheça sua história e entenda como ela morreu

A história de Anne Frank é contada em todo o mundo até os dias de hoje e inspira inúmeras de pessoas; conheça a sua vida e saiba como ela morreu

Atualizada em 29/04/2024

Anne Frank foi uma adolescente alemã de origem judia e também uma das mais emblemáticas vítimas do Holocausto. Sua história, mesmo depois de anos, é contada em todo o mundo e continua cativando e inspirando inúmeras pessoas a lutarem contra o Nazismo e ideias relacionadas.

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Neste artigo, vamos mergulhar em sua história e descobrir como Anne Frank morreu. Vamos explorar sua vida, os momentos marcantes e a importância do seu legado para a atualidade. Preparados para uma viagem no tempo? Vamos lá!

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Foto da Anne Frank que retrata como ela era: menina de pele clara e cabelo curto preto sorrindo; Anne Frank: conheça sua história e entenda como ela morreu

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Quem foi Anne Frank?

Anne Frank, nascida Annelies Marie Frank, nasceu em Frankfurt, na Alemanha, em 12 de junho de 1929. Ela era a filha mais nova de Otto Frank e Edith Frank-Holländer. Anne tinha uma irmã mais velha, Margot, que nasceu em 1926. A família Frank era de origem judaica e levava uma vida confortável e feliz antes da ascensão do nazismo na Alemanha.

Com a chegada do regime nazista ao poder em 1933, a situação dos judeus na Alemanha se deteriorou rapidamente. Otto Frank, preocupado com o futuro de sua família, decidiu se mudar para Amsterdã, nos Países Baixos, em busca de segurança. Lá, ele estabeleceu um negócio e, em 1934, conseguiu trazer sua esposa e filhas para se juntarem a ele.

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A vida de Anne Frank

Em Amsterdã, Anne Frank frequentou a escola Montessori, onde era uma aluna dedicada e sociável. Ela tinha muitos amigos e demonstrava talento para a escrita e a arte. 

No entanto, apesar de sua nova vida nos Países Baixos, a família Frank ainda enfrentava desafios. Em 1940, a Alemanha nazista invadiu e ocupou os Países Baixos, impondo restrições severas aos judeus, incluindo a proibição de frequentar escolas não judaicas.

Em 1942, a situação dos judeus nos Países Baixos se tornou insustentável. A irmã de Anne, Margot, recebeu uma convocação para ser enviada a um campo de trabalho forçado. Para evitar essa terrível perspectiva, a família Frank decidiu se esconder. Eles se mudaram para um anexo secreto no prédio onde Otto Frank tinha seu negócio.

Foto da família de Anne Frank; Otto (pai), Anne ao lado, Edith (mãe) e Margot (irmã) atrás
Foto da família de Anne Frank; Otto (pai), Anne ao lado, Edith (mãe) e Margot (irmã) atrás

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O Diário de Anne Frank

O Diário de Anne Frank é um dos documentos mais emblemáticos e comoventes do século XX, e começou como um presente de aniversário. Em 12 de junho de 1942, no seu 13º aniversário, Anne ganhou um diário de capa vermelha e branca

Pouco tempo depois, em 6 de julho de 1942, ela e sua família entraram no esconderijo conhecido como Anexo Secreto, localizado no prédio do negócio de seu pai, em Amsterdã. Foi nesse momento que Anne começou a escrever no diário, registrando suas experiências, pensamentos e sentimentos durante o período em que ficaram escondidos dos nazistas.

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O conteúdo do Diário de Anne Frank

O diário de Anne Frank oferece uma visão íntima e pessoal dos dois anos que a jovem judia passou escondida com sua família e outros quatro judeus. 

Anne escreveu sobre seu cotidiano, as dificuldades de viver em um espaço confinado e as tensões entre os ocupantes do esconderijo. Além disso, Anne compartilhou seus pensamentos mais profundos, seus sonhos, medos e aspirações.

Ao longo das páginas, Anne revela uma voz madura e perspicaz para sua idade, mostrando habilidade literária e sensibilidade para observar e descrever as situações vividas por ela e pelos outros. O diário também é um retrato da adolescência de Anne, incluindo seus desafios, angústias e esperanças típicas dessa fase da vida.

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A descoberta do Diário e sua publicação

Após a prisão da família Frank e dos outros ocupantes do Anexo Secreto em agosto de 1944, o diário de Anne foi encontrado por Miep Gies, uma das pessoas que ajudou a esconder a família. Miep guardou o diário com a esperança de devolvê-lo a Anne após a guerra.

Infelizmente, Anne Frank morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen em 1945, e seu pai, Otto Frank, foi o único sobrevivente da família. Ao retornar a Amsterdã e descobrir a morte de Anne, Otto recebeu o diário das mãos de Miep Gies. Comovido com as palavras de sua filha, ele decidiu compartilhar o diário com o mundo.

Em 1947, o Diário de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em holandês, com o título “Het Achterhuis” (A Casa de Trás). Desde então, o livro foi traduzido para mais de 70 idiomas e vendeu milhões de cópias em todo o mundo.

A descoberta e prisão da família Frank

No dia 4 de agosto de 1944, o esconderijo foi descoberto e invadido pela polícia alemã e pela Gestapo. Acredita-se que alguém tenha denunciado a localização do Anexo Secreto às autoridades nazistas, embora até hoje a identidade do informante permaneça desconhecida.

Os ocupantes do esconderijo, incluindo Anne, seus pais, sua irmã e os outros quatro judeus, foram presos e levados a um centro de detenção em Amsterdã. Eles foram mantidos lá por alguns dias antes de serem transferidos para o campo de trânsito de Westerbork, nos Países Baixos.

A deportação e os campos de concentração

Em 3 de setembro de 1944, todos os ocupantes do Anexo Secreto foram deportados para o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia ocupada pelos nazistas. Anne, Margot e sua mãe, Edith, foram separadas de Otto Frank e enviadas para a parte feminina do campo.

Em outubro de 1944, Anne e Margot foram transferidas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha. Lá, as condições eram extremamente precárias, com falta de alimentos, água potável e higiene básica. As irmãs então enfrentaram doenças, desnutrição e exaustão.

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Como Anne Frank morreu?

Anne Frank morreu em fevereiro de 1945, aos 15 anos, no campo de concentração de Bergen-Belsen. Sua morte foi causada por tifo, uma doença infecciosa que se espalhou pelo campo devido às péssimas condições de higiene e superlotação.

Sua irmã, Margot, também morreu de tifo, pouco antes de Anne. Ambas morreram apenas algumas semanas antes da libertação do campo pelos Aliados.

Foto: Reprodução/ANSA
como anne frank morreu
Lápide simbólica de Margot e Anne Frank no memorial de Bergen-Belsen

O legado de Anne Frank

Em 1960, a Casa de Anne Frank em Amsterdã foi transformada em um museu, preservando o Anexo Secreto onde a família Frank e os outros judeus se esconderam. O museu é mantido pela Fundação Anne Frank, uma organização sem fins lucrativos dedicada à preservação da memória de Anne e à promoção da educação sobre o Holocausto e os direitos humanos.

Fachada do Museu de Anne Frank, em Amsterdã (Holanda)

A história de Anne Frank é amplamente estudada nas escolas de todo o mundo, pois oferece uma perspectiva única e pessoal sobre o Holocausto e a experiência dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Além disso, o diário de Anne é frequentemente utilizado como recurso educacional para ensinar aos jovens sobre temas como empatia, tolerância e a importância de lutar contra a discriminação e o preconceito.

O legado de Anne Frank também se estende à cultura popular, com várias adaptações de sua história para o teatro, cinema e televisão. Essas produções têm ajudado a manter a história de Anne viva e relevante para as novas gerações.

Inspiração para a luta pelos direitos humanos

A história de Anne Frank e sua mensagem de esperança e resistência em face da adversidade têm inspirado pessoas de todas as origens a se envolverem na luta pelos direitos humanos

Assim, o legado de Anne, multifacetado e duradouro, também é um lembrete poderoso da importância de enfrentar a intolerância e a injustiça em todas as suas formas e de defender os valores fundamentais de liberdade, igualdade e dignidade humana.

Mesmo depois de décadas, o diário e a história de Anne Frank continuam a tocar corações e mentes ao redor do mundo, oferecendo lições valiosas sobre compaixão, humanidade e coragem, e nos lembrando da importância de permanecer vigilantes na luta pelos direitos humanos.

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