As constelações são padrões formados por estrelas que, vistas da Terra, parecem desenhar figuras no céu. Apesar de sua conexão ser meramente visual – já que as estrelas podem estar a anos-luz de distância umas das outras –, elas representam a maneira como as civilizações antigas organizaram e compreenderam o cosmos.
Povos como os egípcios, babilônios e gregos criaram figuras associadas a deuses, animais e objetos, usando as constelações como calendários naturais e guias para navegação. Por exemplo, o surgimento de certas constelações no horizonte anunciava épocas de plantio ou colheita.
Hoje, na astronomia moderna, as constelações são ferramentas fundamentais para localizar corpos celestes. Dividido oficialmente em 88 constelações pela União Astronômica Internacional (IAU), o céu é um verdadeiro "mapa estelar", que facilita estudos científicos e observações astronômicas.
Quantas constelações existem?
Atualmente, o céu noturno é organizado em 88 constelações reconhecidas oficialmente. Distribuídas entre os hemisférios norte e sul, algumas delas são visíveis apenas em determinadas regiões do planeta.
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Ursa Maior, no hemisfério norte, é famosa por conter o asterismo conhecido como "Grande Carro".
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Cruzeiro do Sul, exclusivo do hemisfério sul, é um símbolo cultural e astronômico amplamente utilizado para orientação.
Historicamente, o catálogo de constelações era menor. No século II, o astrônomo grego Ptolomeu listou 48 constelações em sua obra Almagesto. Com o avanço das grandes navegações e dos telescópios, novas constelações foram adicionadas, culminando na divisão atual.