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Curso de História na Unicamp recebe nota máxima de principais avaliações do país

Além da graduação em História, o curso de Ciência da Computação e Engenharia de Controle e Automação são principais destaques no Guia da Faculdade e no RUF

A Universidade Estadual de Campinas (Unicampobteve cinco estrelas em 23 cursos na avaliação realizada pelo Guia da Faculdade, feita pela Quero Educação em parceria com O Estado de S. Paulo.

(Foto: Renato Cesar Pereira/Photopress)

Além do resultado positivo no Guia, a Unicamp ficou em segundo lugar na edição 2019 do Ranking Universitário Folha (RUF), da Folha de S.Paulo. A faculdade subiu duas posições em relação ao ano de 2018, quando ficou na quarta colocação. Na escala de 0 a 100 pontos, a Unicamp obteve a nota final 97,09.

Três cursos da Unicamp conquistaram a primeira posição no RUF e também nota máxima na avaliação do Guia do Estudante. Os cursos de Ciência da Computação, História e Engenharia de Controle e Automação foram os responsáveis pelo primeiro lugar e as 5 estrelas.

Além desses, 13 outras graduações conquistaram a segunda colocação no RUF: Ciências Biológicas, Ciências Econômicas, Educação Física, Letras, Física, Matemática, Medicina, Odontologia, Química e Engenharias Civil, Elétrica, Mecânica e Química. Outros cinco ficaram em terceiro lugar, sendo eles: Enfermagem, Engenharia Ambiental, Farmácia, Geografia e Nutrição.

Em 2019, sua primeira edição, o Guia da Faculdade avaliou 11.921 cursos de mais de duas mil faculdades na mais abrangente e atualizada avaliação de universidades do Brasil. O RUF foi criado em 2012 e avalia as instituições de Ensino Superior do país pelos seguintes critérios: ensino, pesquisa, mercado, inovação e internacionalização.

Primeiro lugar: História em foco

história unicamp
Unicamp conta com um dos melhores acervos históricos da América Latina (Foto: Divulgação/Unicamp)

A graduação em História forma profissionais para atuar nos diferentes campos da produção e difusão do conhecimento histórico. Um dos pontos fortes do curso na Unicamp é o trabalho com as fontes primárias. O aluno aprende a analisar diversos tipos de documentos e a interpretar e compreender as ações humanas ao longo do tempo a partir destes materiais.

Dominando as linhas gerais do processo histórico em suas várias dimensões e conhecendo as principais vertentes teóricas que orientam as análises, tanto o bacharel quanto o licenciado em História estarão capacitados a atuar como pesquisadores e professores em diversas áreas.

Para Júlia Barbosa, estudante de História, a Unicamp possui oportunidades acadêmicas diferentes. “Eu sinto que há, na universidade, linhas de pesquisas, como iniciações científicas, bastante inovadoras, menos tradicionais do que costumam ser em outras instituições.”

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Ministrado em período integral, o curso oferece as duas modalidades: Bacharelado e Licenciatura. Qualquer que seja a escolha do aluno, a graduação pode ser concluída em oito semestres.

A grade do curso de História é composta por disciplinas obrigatórias que contemplam conteúdos clássicos, como introdução ao estudo da História e História do Brasil. Um segundo conjunto de disciplinas, agrupadas sob a denominação de Tópicos Especiais em História, possui programas flexíveis, que variam a cada semestre. 

Os tópicos permitem que os professores apresentem temas que vêm desenvolvendo em suas pesquisas ou aprofundem temas sugeridos pelos alunos, estudando aspectos ligados aos debates mais recentes nas diversas áreas de atuação do historiador. Escravidão, Literatura, Movimentos Sociais, Cultura, Gênero, Religiões, História da Arte, Vida Urbana e Arquitetura são algumas das áreas abrangidas – todas abordadas a partir de um ponto de vista histórico. 

A docência, matriz de qualquer aprendizagem, é um ponto forte da Unicamp, Júlia destaca que o curso oferece diferenciais na formação do aluno. “Acredito que a qualidade dos professores e das pesquisas produzidas na universidade, além de os materiais que utilizamos, são os diferenciais da graduação de História que a Unicamp oferece”, pontua.

Completam o curso as disciplinas eletivas, que viabilizam a integração com outras áreas do conhecimento, como Economia, Teoria Literária, Ciências Sociais, Geografia, etc. Para quem opta pela licenciatura, o currículo deve ser complementado com as disciplinas de formação pedagógica e didática, além do estágio supervisionado. Assim, o estudante tem uma formação especializada e diversificada, embora o curso possua grande ênfase em história moderna e contemporânea e, especialmente, em história do Brasil.

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Biblitoeca Octavio Iani, da Unicamp (Foto: Divulgação/Unicamp)

Grande parte das atividades extraclasses é desenvolvida aproveitando a infraestrutura oferecida pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Além de contar com uma biblioteca bastante diversificada um dos acervos universitários mais completos da América Latina na área das Ciências Humanas.

Diferenciais na formação

A trajetória da Unicamp foi marcada, desde o início, pela preocupação em romper paradigmas e explorar ângulos novos nas diferentes áreas do conhecimento. Segundo o coordenador de História, Rui Rodrigues, e a coordenadora associada, Camila Dias, isso implicou, no âmbito da História, na criação de algumas ênfases pioneiras, como são os núcleos de pesquisa que têm lidado com escravidão colonial, história do trabalho, história da África, história indígena, relações de gênero e retóricas políticas.

Além disso, “a esse diferencial tem se acrescido, nos últimos anos uma preocupação com a formação de professores para os níveis fundamental e médio. Essa preocupação ainda deve crescer e esbarra em limitações institucionais, como o contingenciamento de recursos que impede a ampliação do quadro docente, mas acreditamos que será um diferencial do curso de História nos anos que virão”, relatam Rui e Camila.

Para quem tem interesse em estudar o passado com uma perspectiva crítica relacionada ao presente, a graduação em História da Unicamp pode ser vista com bons olhos. De acordo com os coordenadores, os estudantes podem esperar que o curso seja exigente do ponto de vista acadêmico, mas aberto à diversidade social e étnica que caracteriza o Brasil.

“No curso, há oportunidade para contato com pesquisadores de expressão, tanto dentro do corpo docente como por meio de colóquios e outras atividades acadêmicas; uma vida universitária vibrante, dinâmica e atravessada por uma preocupação perene com as crises que nosso país enfrenta e com a necessidade de lutarmos por uma sociedade aberta, inclusiva e democrática”, finalizam Rui e Camila.

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