
O que o Afonso Roitman vai fazer em Paris? Confira!
Isabella Baliana | 10/07/25Em Vale Tudo, Afonso viaja com Maria de Fátima, mas o motivo vai além da lua de mel: entenda seu novo papel em relação à economia verde.
Em Vale Tudo, Afonso viaja com Maria de Fátima, mas o motivo vai além da lua de mel: entenda seu novo papel em relação à economia verde.
A semana promete fortes emoções em Vale Tudo, remake que está mexendo com o horário nobre da Globo em 2025.
Após idas e vindas, intrigas familiares e embates corporativos, Afonso Roitman (Humberto Carrão) finalmente se casa com Maria de Fátima (Bella Campos). O casal embarca para Paris em clima de romance, mas o que muitos não sabem é que a viagem tem um objetivo maior do que apenas a lua de mel.
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A convite (e pressão) da mãe, Odete Roitman, Afonso aceitará um cargo estratégico na TCA Europa, onde dará continuidade a um projeto que começou no Brasil: tornar a empresa de aviação mais sustentável, inclusiva e conectada com os desafios do planeta.
O personagem se prepara para representar a companhia em um importante evento internacional sobre meio ambiente e economia verde na capital francesa.
Apesar de Paris parecer o cenário perfeito para uma lua de mel dos sonhos, Afonso Roitman chega à cidade com uma missão profissional ambiciosa. A convite de Odete Roitman, ele assume o comando do escritório da TCA na Europa e será um dos representantes da empresa em uma grande conferência internacional sobre sustentabilidade, inovação ambiental e transição energética.
Afonso dá sequência ao trabalho iniciado no Brasil, com foco em ações sustentáveis, como a adoção de combustível verde para reduzir poluentes, o cálculo da pegada de carbono da companhia e a implementação de metas ESG. Essas práticas têm ganhado destaque no setor empresarial — tanto na ficção quanto na vida real.
ESG é a sigla para Environmental, Social and Governance (ambiental, social e governança), um conjunto de critérios que avalia o comprometimento de uma empresa com o meio ambiente, responsabilidade social e boas práticas administrativas. Já a economia verde envolve modelos de produção que reduzem impactos ambientais, promovem o uso eficiente de recursos e estimulam o crescimento sustentável.
Outro conceito citado na trama é o de pegada de carbono, que mede a quantidade de gases de efeito estufa emitidos direta ou indiretamente por uma empresa ou indivíduo. A proposta de Afonso é alinhar a TCA com esse movimento global, tornando a aviação menos poluente e mais responsável.
A atuação de Afonso Roitman na TCA reflete uma demanda real e crescente por profissionais especializados em ESG e economia verde.
Esses profissionais são responsáveis por planejar, executar e monitorar estratégias que aliem desenvolvimento econômico à preservação do meio ambiente e responsabilidade social. Veja, a seguir, as principais carreiras da área:
O Analista de ESG atua diretamente na definição e acompanhamento de metas sustentáveis dentro das empresas. Ele analisa indicadores ambientais, sociais e de governança, participa da elaboração de relatórios de sustentabilidade e garante que as práticas corporativas estejam alinhadas com exigências legais e padrões internacionais.
Cursos indicados: Administração, Ciências Contábeis, Engenharia de Produção ou Direito, com pós-graduação em ESG ou Sustentabilidade Empresarial. São formações que fornecem base sólida em processos organizacionais e gestão, fundamentais para interpretar dados e elaborar políticas alinhadas às demandas ESG.
ESG: profissões para trabalhar na área
+ ESG: qual pós-graduação fazer para se especializar na área?
O engenheiro ambiental tem papel técnico e estratégico. Ele projeta soluções para reduzir impactos ambientais, atua no controle de resíduos e poluentes, na preservação de recursos hídricos e energéticos e no licenciamento ambiental de projetos.
Cursos indicados: Engenharia Ambiental ou Engenharia Sanitária. Essas são as formações que oferecem os conhecimentos técnicos mais completos sobre sistemas naturais, química ambiental e legislações ecológicas, fundamentais para atuação prática no setor.
Presente em grandes empresas e indústrias, o gestor de sustentabilidade lidera ações para tornar os processos mais limpos e eficientes. Ele também promove treinamentos internos, cria metas ambientais e acompanha o desempenho sustentável da organização.
Cursos indicados: Gestão Ambiental, Administração ou Relações Internacionais. Essas graduações desenvolvem a visão estratégica e a capacidade de articulação entre áreas, além de preparar o profissional para lidar com metas institucionais e políticas públicas ambientais.
O especialista em pegada de carbono mede as emissões de gases de efeito estufa geradas por uma empresa, produto ou projeto. A partir dessa análise, ele propõe estratégias para compensação e redução de carbono, colaborando para a transição para uma economia de baixo carbono.
Cursos indicados: Engenharia Ambiental, Ciências Biológicas ou Química, com especialização em Inventário de Emissões ou Gases de Efeito Estufa.
O consultor em economia verde ajuda empresas a desenvolver modelos de negócios sustentáveis, reduzir desperdícios e adotar práticas baseadas em inovação ecológica. Ele atua tanto em organizações públicas quanto privadas e pode trabalhar com políticas ambientais, investimentos verdes e certificações sustentáveis.
Cursos indicados: Economia, Administração ou Ciências Ambientais. Todas são formações que equilibram visão econômica, estratégica e ambiental, permitindo ao profissional propor soluções que sejam sustentáveis e viáveis financeiramente.
Responsável por divulgar ações de ESG da empresa, produzir relatórios de sustentabilidade e desenvolver campanhas de conscientização, o analista de comunicação atua na interface entre a empresa, o público interno e a sociedade, uma vez que a comunicação é essencial para dar visibilidade e credibilidade às ações sustentáveis das empresas.
Cursos indicados: Jornalismo, Publicidade ou Relações Públicas, com especialização em Comunicação Corporativa ou Sustentabilidade.
Para além das profissões que costumam aparecer nos altos cargos de grandes empresas, existem várias outras carreiras que atuam diretamente com ESG, sustentabilidade e economia verde.
Muitas delas estão em áreas técnicas, operacionais ou administrativas, e têm crescido à medida que as empresas buscam integrar práticas sustentáveis no dia a dia, confira:
O Técnico em Meio Ambiente atua na coleta e análise de dados ambientais, monitoramento de áreas impactadas e apoio a projetos de licenciamento ambiental e gestão de resíduos. É uma função essencial no suporte às ações sustentáveis em indústrias, prefeituras e empresas de saneamento.
A formação mais comum é o curso Técnico em Meio Ambiente, uma uma das portas de entrada mais acessíveis para a área de sustentabilidade, com rápida inserção no mercado e foco prático.
Muitas empresas já contam com áreas específicas de ESG e sustentabilidade, que precisam de apoio operacional, e aí entra o Assistente Administrativo. Esse profissional cuida de planilhas, relatórios, organização de eventos internos e controle de documentação relacionada à agenda verde.
A formação indicada é o Técnico em Administração ou Tecnólogo em Processos Gerenciais. Ambas permitem trabalhar no setor mesmo sem formação ambiental, com possibilidade de crescimento e especialização posterior.
Embora o foco seja segurança ocupacional, muitos profissionais técnicos em Segurança do Trabalho também atuam nessa área com gestão de resíduos, controle de emissões e boas práticas ambientais no ambiente industrial.
A formação indicada é o curso Técnico em Segurança do Trabalho, com cursos complementares em meio ambiente. Geralmente, este profissional atua na linha de frente das operações e pode influenciar positivamente a cultura ambiental da empresa.
Os salários para profissionais da área de ESG variam conforme a formação, experiência e porte da empresa. Segundo o Sebrae, os cargos de entrada, como analista júnior, têm remuneração média de R$ 4.000 a R$ 6.000. Profissionais com experiência e atuação estratégica, como gestores ou consultores, podem ganhar entre R$ 8.000 e R$ 15.000, chegando a valores maiores em cargos de diretoria.
Além da boa remuneração, essas carreiras oferecem propósito e relevância crescente, já que a pauta ambiental está no centro das estratégias corporativas do futuro.
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