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Cientista social: tudo sobre a profissão

Aquele que estuda e analisa a relação do ser-humano com a sociedade. O profissional da área pode atuar em veículos de comunicação, além de editoras e instituições de ensino.
cientista social

Sobre a profissão

O campo das ciências sociais tem o objetivo de analisar as transformações humanas, concepções políticas, ideologias sociais, entre outros aspectos que se referem à relação do ser-humano com a sociedade em que vive. Por conta disso, estudos filosóficos das diferentes áreas do saber, como a religião, por exemplo, também estão presentes neste vasto campo de estudos.


O especialista na área é denominado cientista social, o responsável por vincular as atribuições destacadas anteriormente à prática. O profissional desenvolve atividades relacionadas aos estudos políticos e culturais, incluindo a economia, conflitos sociais, perspectivas de futuro, órgãos políticos e história humana.


De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), o profissional da área deve:


  • Realizar estudos e pesquisas sociais, econômicas e políticas;
  • Participar da gestão territorial e socioambiental;
  • Estudar o patrimônio arqueológico;
  • Gerir o patrimônio histórico e cultural;
  • Realizar pesquisa de mercado;
  • Participar da elaboração, implementação e avaliação de políticas e programas públicos;
  • Organizar informações sociais, culturais e políticas;
  • Elaborar documentos técnico-científicos.


Vale destacar que o cientista social pode contar com formações em diferentes áreas do campo, como: Sociologia, Ciência Política e Antropologia. Nesse sentido, cada curso possui atribuições específicas, variando de acordo com a graduação optada pelo especialista. Confira, a seguir, as principais incumbências de cada área.


  • Antropologia: O profissional da área analisa o ser-humano e suas interações sociais, aspectos históricos e formação cultural. Deste modo, as atividades desempenhadas socialmente podem ser relacionadas aos diferentes períodos da história, resultando nas manifestações culturais.
  • Ciência Política: Assim como o nome sugere, a Ciência Política compreende as ações políticas e seus respectivos efeitos sociais. Como exemplo, o profissional pode analisar o quadro político local e global, desenvolvendo estudos e propagando os conhecimentos da área.
  • Sociologia: A sociologia é o estudo profundo das raízes sociais, o que inclui conceitos de desigualdade, políticas públicas, educação, religião, cultura, economia, entre outros aspectos que impactam diretamente o indivíduo e o coletivo na sociedade.

O cientista social atua por meio de estudos e analises da sociedade. Para isso, é necessário que o profissional se mantenha constantemente atualizado em relação aos diferentes acontecimentos locais e globais, o que demanda uma rotina de estudos econômicos, políticos, culturais e sociais.

Como exemplo prático, o profissional pode ser o responsável pela redação de uma coluna específica sobre política, cultura ou sociedade em um determinado veículo de comunicação, repercutir atos políticos e sociais em redes de televisão ou rádio, redigir um livro ou artigo abordando temas de relevância social, entre outras possibilidades.

Quais são as diferenças entre o cientista social e o sociólogo?

O cientista social e o sociólogo desenvolvem estudos no âmbito das ciências sociais, porém, eles têm nuances distintas em suas ênfases e campos de pesquisa.


O cientista social investiga diversas facetas do comportamento humano, interações sociais, instituições culturais e estruturas sociais. A área inclui análises de áreas como antropologia, psicologia social, economia, ciência política e sociologia.


Por outro lado, o sociólogo está inserido em uma das subdivisões das ciências sociais. Os sociólogos concentram-se predominantemente no estudo sistemático das estruturas sociais, relações interpessoais, instituições e mudanças sociais. Eles se dedicam a examinar como as sociedades funcionam, como as pessoas se relacionam, como as normas sociais são moldadas e como ocorrem as transformações sociais.

Devido a pluralidade de possibilidades, o cientista social pode exercer suas atribuições em diferentes esferas no mercado profissional, o que inclui o setor público e privado, além de organizações não governamentais (ONGs).

Entre os principais setores que demandam a presença do profissional, destacam-se:

  • Editoras;
  • Redações;
  • Instituições de ensino;
  • Emissoras de rádio e televisão;
  • ONGs;
  • Órgãos políticos.

De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), disponibilizados no site Salário.com, as principais áreas responsáveis pela contratação do cientista social, são:

  • Atividades de associações de defesa de direitos sociais
  • Atividades de consultoria em gestão empresarial
  • Atividades de ensino
  • Serviços de assistência social
  • Atividades auxiliares dos serviços financeiros

Qual é o salário do Cientista Social?

De acordo com os dados do CAGED, disponibilizados no site Salário.com, a remuneração média do cientista social é de R$ 6.693,61. Vale ressaltar que os valores podem variar de acordo com a empresa contratante e atribuições relacionadas ao profissional.

Confira, ainda segundo as informações do CAGED, o salário do profissional em algumas das principais cidades do país:

  • Brasília (DF): R$ 6.054,98
  • São Paulo (SP): R$ 10.671,43
  • Campinas (SP): R$ 2.117,33

Assim como destacado anteriormente, os valores apresentados servem apenas como referência. Nesse sentido, o salário do profissional pode sofrer variações aditivas ou subtrativas.

Como se tornar um Cientista social?

Para atuar como cientista social, o profissional deve contar, obrigatoriamente, com uma formação de nível superior em cursos da área das Ciências Sociais. O estudante pode optar por diferentes graduações, como Sociologia, Ciências Políticas e Antropologia, além do curso de Ciências Sociais.

Os cursos apresentados possuem duração média de 4 anos, sendo ofertado em nível de licenciatura e bacharelado, o que diferencia as abordagens e disciplinas presentes em cada formação. Como exemplo, a licenciatura aborda conteúdos voltados à atuação pedagógica. Já o bacharelado apresenta uma maior variedade de alternativas profissionais.

De acordo com as Diretrizes Curriculares, do Ministério da Educação (MEC), os cursos da área das Ciências Sociais apresentam três eixos de conteúdos: Formação Específica, Formação Complementar e Formação Livre. Confira detalhadamente:

  • Formação Específica: Conteúdos que abordam a base do saber característico do cientista social. Este eixo é composto por atividades obrigatórias, optativas e complementares.
  • Formação Complementar: Conteúdos que compreendem as atividades acadêmicas obrigatórias, optativas e específicas do curso, além de atividades comuns para diferentes cursos da instituição de ensino superior.
  • Formação Livre: Conteúdos e atividades de livre escolha do estudante, o que pode variar de acordo com a instituição de ensino.

As disciplinas presentes em cada eixo podem variar de acordo com a graduação. No curso de Sociologia, por exemplo, o estudante desenvolverá os conhecimentos ligados aos saberes da Economia, Filosofia, Antropologia e Cultura. Já na formação em Ciência Política, o aluno compreenderá conceitos da Ética, Direito, Economia, História, entre outras possibilidades.

Confira algumas das instituições que possuem ofertas para os cursos da área das Ciências Políticas:

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