O salário médio de um Meteorologista no Brasil é de R$ 5.188,73.
Os estados onde a profissão de Meteorologista têm os melhores salários são Amazonas, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
As especialidades com os melhores salários são Meteorologista.
Essas informações são baseadas nas 1562 contratações que aconteceram no último ano, em todo o Brasil.
Especialidade | Salário médio |
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Meteorologista | R$ 11.988,40 |
O meteorologista atua para prever e analisar fenômenos climáticos e atmosféricos. Seu trabalho é pautado pela observação constante de condições climáticas, como temperatura, pressão atmosférica, umidade e ventos, usando instrumentos como radares, satélites, balões meteorológicos e modelos computacionais.
A rotina do meteorologista é marcada pela coleta e análise de dados. Seu trabalho começa com um acompanhamento inicial, verificando as imagens dos satélites e recebendo informações de estações meteorológicas.
Após a coleta desses dados, o profissional realiza a análise e compara com previsões anteriores, ajustando as projeções. Além disso, ele utiliza modelos computacionais para prever padrões climáticos, levando em conta uma série de variáveis que podem afetar o clima local ou regional.
O meteorologista também emite alertas sobre eventos climáticos extremos, como tempestades, furacões e outros fenômenos perigosos e colabora com outros profissionais da área, como engenheiros, agrônomos e cientistas ambientais, para fornecer dados úteis para setores de agricultura, energia e aviação.
Os objetivos de um meteorologista envolvem estudar e prever as condições atmosféricas para diferentes finalidades, como segurança, planejamento e pesquisa.
Eles analisam dados climáticos e meteorológicos para elaborar previsões do tempo, ajudando na prevenção de desastres naturais e na mitigação de impactos ambientais.
Além disso, atuam no desenvolvimento de modelos climáticos para entender as mudanças do clima a longo prazo, contribuindo para setores como agricultura, aviação, navegação e energia.
Também podem trabalhar em pesquisas científicas para aprofundar o conhecimento sobre fenômenos meteorológicos e seus efeitos na sociedade e no meio ambiente.
A carreira de um meteorologista na prática pode seguir diferentes caminhos, dependendo da área de atuação. Muitos profissionais trabalham em órgãos governamentais, como o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), onde elaboram previsões do tempo, monitoram eventos climáticos extremos e contribuem para a formulação de políticas ambientais.
Também há oportunidades no setor privado, em empresas de agronegócio, energia e aviação, que dependem de análises meteorológicas para tomada de decisões estratégicas.
No dia a dia, um meteorologista pode coletar e interpretar dados de satélites, radares e estações meteorológicas para elaborar boletins meteorológicos e alertas de tempestades, ondas de calor ou frentes frias.
Além disso, pode desenvolver modelos matemáticos e estatísticos para prever padrões climáticos e estudar fenômenos como El Niño e La Niña. Alguns profissionais atuam na mídia, explicando a previsão do tempo para o público em jornais, rádio e TV.
Já na pesquisa acadêmica, meteorologistas estudam mudanças climáticas e o impacto do clima em diferentes setores da economia, além de contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias e metodologias para previsões mais precisas. Com a crescente preocupação com o meio ambiente e desastres naturais, a meteorologia tem se tornado uma área essencial para diversos segmentos da sociedade.
No Brasil, para atuar como meteorologista, é necessário ter formação superior em Meteorologia, curso que geralmente dura cerca de quatro anos e abrange disciplinas como física, matemática, climatologia, sensoriamento remoto e modelagem numérica. A graduação pode ser complementada com especializações, mestrado ou doutorado, especialmente para aqueles que desejam atuar na pesquisa ou no ensino superior.
Além da formação acadêmica, o mercado valoriza experiência prática, que pode ser adquirida por meio de estágios em institutos meteorológicos, empresas do setor ou órgãos governamentais.
O domínio de ferramentas de modelagem numérica, análise estatística e interpretação de imagens de satélite é essencial para a profissão. Também é um diferencial ter conhecimentos em programação e bancos de dados, já que muitas análises dependem de softwares específicos e automação de processos.