O genótipo é o conjunto de informações genéticas que cada pessoa carrega desde o nascimento. Ele é formado pelos genes herdados do pai e da mãe, combinados em estruturas chamadas alelos.
Esses genes estão localizados nos cromossomos, que por sua vez fazem parte do DNA, a molécula que armazena as instruções biológicas de todos os seres vivos. É como se o genótipo fosse o “manual de instruções” interno que orienta a formação, o funcionamento e o desenvolvimento do corpo humano.
Cada pessoa tem um genótipo único (com exceção de gêmeos idênticos), e ele influencia características como a cor dos olhos, o tipo sanguíneo, a predisposição a certas doenças, entre outras.
Entender que o genótipo não age de forma isolada é importante, afinal, ele se expressa por meio da interação com o ambiente, e é essa interação que dá origem ao fenótipo — o conjunto de traços visíveis ou detectáveis em um organismo, como a cor da pele, altura, massa corporal e até comportamentos.
Genótipo x Fenótipo: qual é a diferença?
Para começar, imagine que o genótipo é como um manual de instruções que vem com você desde o nascimento. Ele é formado pelos genes que você herdou do seu pai e da sua mãe, e está presente em todas as células do seu corpo. Esses genes estão organizados no DNA e definem diversas características que você pode ou não apresentar ao longo da vida.
Agora, o fenótipo é o que realmente se manifesta: aquilo que dá pra ver ou perceber em você. Pode ser a cor dos seus olhos, o tipo do seu cabelo, a altura que você alcança ou até a tendência para desenvolver certas doenças.
Só que o fenótipo não depende só dos seus genes — ele também sofre influência do ambiente. Isso quer dizer que alimentação, clima, estilo de vida e até experiências que você vive ajudam a moldar essas características.
Por exemplo, duas pessoas podem ter o mesmo genótipo para serem altas, mas se uma delas teve uma alimentação ruim durante a infância, talvez ela não atinja todo o potencial de crescimento. O gene está lá, mas o ambiente influencia o resultado.
Para quem estuda Genética no ensino médio, especialmente em preparação para provas, é importante saber diferenciar genótipo (informação genética) de fenótipo (características observadas), além de compreender como os alelos dominantes e recessivos atuam na expressão dessas características.
Essa base ajuda a resolver questões sobre hereditariedade, doenças genéticas, cruzamentos entre indivíduos e interpretação de resultados em heredogramas.