Neurocientista: tudo sobre a profissão
Aquele que realiza pesquisas e estudos sobre a mente e os sistemas cerebrais
O profissional dessa área é multidisciplinar, compreendendo desde aspectos biológicos até conceitos matemáticos, tendo em vista o desenvolvimento de estudos sobre os sistemas mentais.


Sobre a profissão
O que faz um Neurocientista?
Compreender os processos que circundam a mente humana é um desafio desbravado há séculos. Entre as principais questões que motivam o grande volume de pesquisas desenvolvidas nessa área, está a busca constante pela assimilação dos conceitos referentes aos processos cerebrais, o que inclui as emoções, motivações, impulsos elétricos, processos cognitivos, comportamentos, estímulos, entre outras questões.
Inserido nesse setor, está o profissional denominado de neurocientista. É ele que examina e estuda os processos do sistema nervoso, compreendendo os estímulos que impulsionam as ações do ser-humano, bem com as emoções, comportamentos e tudo que se refere aos processos cerebrais.
Por meio de sua atuação, o neurocientista disserta sobre o comportamento humano, desenvolvendo um estudo interdisciplinar que se debruça sobre aspectos filosóficos, psicológicos, químicos, biológicos e, até mesmo, matemáticos. Como resultado, o profissional propaga novos conhecimentos em múltiplos setores que integram a Neurociência.
Assim como mencionado, a Neurociência é uma área de conhecimentos plural, ou seja, envolta de características individuais de diferentes campos do saber, o que resulta em segmentações dentro desse campo de estudos.
Como exemplo, o neurocientista pode atuar em pesquisas ligadas à inteligência artificial e redes neurais digitais, ou, então, à neurofisiologia, campo que busca entender a fisiologia do cérebro e seus impactos. Existem outras inúmeras áreas distintas que integram a Neurociência, cada qual contendo diferenças assertivas de atuação.
Como atua um Neurocientista?
O neurocientista atua no desenvolvimento de pesquisas que contemplam aspectos do cérebro, difundindo conhecimentos e colaborando para a consolidação de novos saberes. As análises podem se concentrar em diferentes campos da Neurociência, seja fisiológica, química, psicológica, filosófica, entre outras possibilidades.
A rotina do profissional pode variar de acordo com o seu campo de atuação. O neurocientista pode, por exemplo, desenvolver estudos de neuroimagem, realizando, constantemente, ressonâncias, tendo o objetivo de compreender a atuação de diferentes partes do cérebro em contextos variados.
Outro campo disponível é a neurofarmacologia, que une os conceitos farmacológicos à Neurociência. Em ambas as alternativas mencionadas, a atuação do profissional é distinta, o que corrobora para a multiplicidade de tarefas que podem ser desenvolvidas.
Vale ressaltar que existem outros campos que compõem a Neurociência. Trata-se de uma área multidisciplinar, permitindo que o profissional desenvolva estudos em diferentes campos referentes à mente humana.
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Onde atua um Neurocientista?
Os campos de atuação do neurocientista ainda são restritos. O profissional encontra oportunidades, majoritariamente, no âmbito acadêmico, desenvolvendo pesquisas ou ministrando aulas. O especialista também pode trabalhar em empresas, auxiliando na elaboração de estudos referentes ao cérebro.
Veja também: Qual pós-graduação devo fazer? Descubra qual é a pós-graduação ideal para seu momento de carreira.
Por que ser um Neurocientista?
Como se tornar um Neurocientista?
Por se tratar de uma área ainda em desenvolvimento, não existe um caminho predeterminado para o ingresso no setor da Neurociência. Em território nacional, esse campo de estudos ainda é restrito, resultando em possibilidades acadêmicas pontuais.
Como alternativa, o profissional que deseja se tornar neurocientista pode optar pela graduação em Neurociência. Atualmente, apenas duas instituições de ensino superior disponibilizam ofertas para esse curso. A Fundação Universidade Federal do ABC (UFABC) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio).
Além da possibilidade mencionada, o profissional também pode optar pela pós-graduação em Neurociência, seja em nível de especialização, mestrado ou doutorado. Nesse caso, o ingressante deve dispor de graduação inicial em áreas correlatas, como Psicologia, Medicina, Biologia, Biomedicina, Filosofia, entre outras possibilidades.
Por meio das formações apresentadas, o profissional desenvolve as competências ligadas à atuação do neurocientista. As disciplinas do curso envolvem estudos biológicos, matemáticos, psicológicos, filosóficos, físicos e químicos, tendo em vista a multidisciplinaridade desse setor.
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