Tecnologista em pesquisa e investigação biomédica: tudo sobre a profissão
Profissional de nível superior que atua no desenvolvimento de estudos científicos, análise laboratorial e inovação na área da saúde.
Contribui para diagnósticos, tratamentos e políticas públicas baseadas em evidências.


Sobre a profissão
O que faz um Tecnologista em pesquisa e investigação biomédica?
O Tecnologista em Pesquisa e Investigação Biomédica atua no desenvolvimento de estudos científicos voltados à compreensão de processos biológicos, doenças e tratamentos.
É um profissional de nível superior, com formação técnica e científica voltada para a aplicação prática da pesquisa biomédica em laboratórios, hospitais, centros de pesquisa e universidades.
- Planejamento e execução de pesquisas: colabora na formulação de projetos científicos, coleta e análise de dados e elaboração de relatórios técnicos e artigos científicos.
- Desenvolvimento de tecnologias: atua no aperfeiçoamento de métodos laboratoriais, equipamentos e técnicas de diagnóstico e tratamento.
- Manipulação de materiais biológicos: trabalha com tecidos, células, fluidos corporais e culturas microbiológicas em pesquisas sobre doenças, fármacos ou terapias.
- Validação de resultados: realiza testes e ensaios clínicos ou laboratoriais para garantir a confiabilidade de produtos, procedimentos e novas tecnologias.
- Gestão de laboratórios: pode coordenar rotinas laboratoriais, garantir o cumprimento de normas de biossegurança e participar da formação de equipes técnicas.
- Interdisciplinaridade: interage com profissionais de áreas como Medicina, Biomedicina, Farmácia, Bioquímica, Engenharia Biomédica e Biotecnologia.
O cargo de Tecnologista em pesquisa e investigação biomédica é uma das profissões que serão contempladas no CNU 2025. Veja mais informações sobre o concurso aqui!
Como atua um Tecnologista em pesquisa e investigação biomédica?
O Tecnologista em Pesquisa e Investigação Biomédica atua de forma técnica e científica no desenvolvimento de pesquisas relacionadas à saúde humana, doenças, tratamentos e inovação biomédica.
Seu trabalho é essencial para gerar conhecimento, validar tecnologias e apoiar políticas de saúde baseadas em evidências.
Veja como esse profissional atua na prática:
1. Participação em pesquisas científicas
O tecnologista integra equipes multidisciplinares que conduzem estudos sobre temas como:
- Genética e biologia molecular
- Desenvolvimento de vacinas e medicamentos
- Doenças infecciosas e crônicas
- Terapias celulares e imunológicas
- Novos métodos de diagnóstico
Ele contribui desde a formulação do projeto até a análise dos resultados e a redação de relatórios técnicos e artigos científicos.
2. Operação e controle de qualidade em laboratórios
O profissional manuseia equipamentos sofisticados e aplica técnicas avançadas, como PCR, ELISA, cultura celular e cromatografia. Ele também:
- Realiza análises laboratoriais complexas
- Controla a qualidade de reagentes e amostras
- Garante a rastreabilidade e a segurança dos dados
3. Desenvolvimento e validação de tecnologias em saúde
O tecnologista atua no aperfeiçoamento de dispositivos médicos, kits de diagnóstico, biossensores, vacinas ou fármacos. Ele pode trabalhar em:
- Ensaios pré-clínicos e clínicos
- Testes de eficácia e segurança
- Processos regulatórios
4. Apoio à gestão científica e inovação
Esse profissional também pode atuar na:
- Coordenação de projetos e linhas de pesquisa
- Elaboração de pareceres técnicos e relatórios de inovação
- Captação de recursos via editais públicos ou privados
5. Promoção da biossegurança e da ética na pesquisa
Ele implementa protocolos para garantir a segurança no trabalho com organismos vivos, agentes infecciosos e substâncias químicas. Além disso, ajuda a assegurar que os estudos respeitem as normas éticas, sobretudo em pesquisas com seres humanos ou animais.
+ Não deixe de conferir o Teste Vocacional da Quero Bolsa. É rápido, gratuito e pode te ajudar na sua escolha profissional.
Onde atua um Tecnologista em pesquisa e investigação biomédica?
O Tecnologista em Pesquisa e Investigação Biomédica atua principalmente em instituições voltadas à ciência, tecnologia e inovação na área da saúde.
Ele pode trabalhar tanto no setor público quanto no privado, exercendo atividades em laboratórios, centros de pesquisa, universidades e indústrias.
Abaixo estão os principais locais de atuação:
1. Instituições de pesquisa científica e tecnológica
- Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
- Instituto Butantan
- Instituto Adolfo Lutz
- Instituto Nacional de Câncer (INCA)
Esses órgãos públicos desenvolvem pesquisas em saúde pública, vacinas, doenças infecciosas e biotecnologia. O tecnologista participa de projetos científicos e atua no desenvolvimento de soluções para o SUS.
2. Universidades e centros acadêmicos
- Universidades públicas e privadas (como USP, UFRJ, UNICAMP, UFPE, entre outras)
- Hospitais universitários
O tecnologista pode trabalhar em laboratórios de pesquisa aplicada, colaborar com docentes e pesquisadores, orientar alunos em projetos ou atuar na gestão de laboratórios e programas de inovação.
3. Indústrias da área da saúde
- Indústrias farmacêuticas e de biotecnologia
- Empresas de equipamentos médico-hospitalares
- Fabricantes de kits diagnósticos
Nesses ambientes, ele atua no desenvolvimento de produtos, testes de qualidade, validação de processos e apoio à pesquisa e desenvolvimento (P&D).
4. Laboratórios clínicos e de análises
- Laboratórios públicos e privados
- Centros de diagnóstico molecular
O tecnologista pode operar equipamentos de ponta, supervisionar equipes técnicas e validar procedimentos de análises clínicas com rigor científico.
5. Órgãos de controle e regulamentação sanitária
- Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
- Ministério da Saúde
- Instituições estaduais e municipais de saúde pública
Ele pode atuar na análise técnica de produtos, regulação de pesquisas clínicas, vigilância sanitária e suporte à formulação de políticas públicas.
6. Organismos internacionais e ONGs
- Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)
- Organização Mundial da Saúde (OMS)
- ONGs que atuam com saúde pública, doenças tropicais ou emergentes
Por que ser um Tecnologista em pesquisa e investigação biomédica?
Como se tornar um Tecnologista em pesquisa e investigação biomédica?
Para se tornar um Tecnologista em Pesquisa e Investigação Biomédica, é necessário seguir uma formação de nível superior compatível com a área biomédica e, em muitos casos, ingressar por meio de concursos públicos. Abaixo, explico os caminhos mais comuns:
1. Fazer uma graduação na área da saúde ou ciências biológicas
O primeiro passo é cursar uma graduação reconhecida pelo MEC em uma das seguintes áreas:
- Biomedicina
- Ciências Biológicas
- Farmácia
- Biotecnologia
- Bioquímica
- Biologia Molecular
- Tecnologia em Radiologia, Análises Clínicas, Biotecnologia ou Processos Químicos
Esses cursos oferecem a base científica e técnica necessária para atuar em laboratórios de pesquisa biomédica.
2. Adquirir experiência em pesquisa científica
Durante ou após a graduação, é importante:
- Participar de iniciação científica
- Atuar como bolsista em projetos de pesquisa
- Trabalhar em laboratórios universitários ou instituições de pesquisa
- Realizar pós-graduação (mestrado/doutorado) em áreas relacionadas, embora não seja obrigatório em todos os casos
Essa vivência fortalece o currículo e mostra familiaridade com a prática científica, algo valorizado em seleções para tecnologistas.
3. Prestar concursos públicos
O cargo de Tecnologista é comum em instituições públicas de pesquisa, como:
- Fiocruz
- Instituto Butantan
- Instituto Nacional de Câncer (INCA)
- Institutos federais (IFs)
- Agências reguladoras (como a Anvisa)
Esses concursos exigem formação superior na área específica (muitas vezes listam os cursos aceitos) e conhecimento técnico para provas objetivas e, às vezes, práticas.
4. Desenvolver competências técnicas específicas
Além da formação acadêmica, é importante dominar:
- Técnicas laboratoriais
- Normas de biossegurança e ética em pesquisa
- Redação científica e interpretação de artigos
- Ferramentas de análise de dados (estatística, softwares de bioinformática ou laboratório)
5. Atualização contínua
A área biomédica evolui rapidamente. Cursos de curta duração, congressos, simpósios e especializações ajudam o profissional a se manter atualizado e competitivo.
Oportunidades para se tornar Tecnologista em pesquisa e investigação biomédica
Mostrando bolsas de estudos em "São Paulo, SP"
Não encontramos bolsas de estudos para a cidade selecionada.

Vale a pena estudar para ter essa profissão?
Ser formado ou não... eis a questão?