Ministro do supremo tribunal federal: tudo sobre a profissão
Juiz da mais alta corte do Brasil, responsável por julgar questões constitucionais, garantir direitos fundamentais e controlar a legalidade de atos dos Poderes.
Atua em Brasília, participa de julgamentos e toma decisões que impactam todo o país.


Sobre a profissão
O que faz um Ministro do supremo tribunal federal?
Um Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) atua como juiz da mais alta Corte do Brasil.
Sua função principal é garantir o cumprimento da Constituição Federal, julgando ações que envolvem temas constitucionais e exercendo um papel essencial na preservação do Estado Democrático de Direito.
Veja as principais atribuições:
1. Julgar ações diretas que envolvem a Constituição
O STF analisa e decide sobre a validade de leis e atos normativos que podem contrariar a Constituição. Exemplos de ações:
- ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade)
- ADC (Ação Declaratória de Constitucionalidade)
- ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental)
2. Julgar autoridades com foro privilegiado
O STF é o tribunal responsável por julgar, em processos criminais ou comuns, autoridades como:
- Presidente da República
- Vice-presidente
- Ministros de Estado
- Senadores e deputados federais
- Ministros de tribunais superiores
3. Atuar em casos de repercussão geral
O STF julga recursos extraordinários que envolvem questões constitucionais relevantes para todo o país, com potencial para impactar outras decisões judiciais.
4. Garantir direitos fundamentais
O tribunal atua como defensor dos direitos fundamentais previstos na Constituição, especialmente em casos de:
- Liberdade de expressão
- Igualdade de direitos
- Liberdades civis
- Direitos de minorias
5. Exercer controle dos poderes
O STF pode declarar inconstitucionais atos do Executivo ou do Legislativo, funcionando como um limite jurídico ao abuso de poder.
6. Participar de julgamentos colegiados e decisões monocráticas
- Os ministros julgam em conjunto (plenário ou turmas) ou individualmente, dependendo do tipo de ação.
- Cada ministro é relator de processos e pode conceder liminares, tomar decisões urgentes e apresentar votos.
7. Presidir o STF (no caso do presidente da Corte)
O presidente do STF, eleito entre os próprios ministros, tem funções administrativas, representa o tribunal e integra o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Como atua um Ministro do supremo tribunal federal?
A atuação de um Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) combina responsabilidades jurídicas, individuais e colegiadas, com forte impacto nas leis, na política e na sociedade brasileira.
Abaixo, explico como esse ministro atua no dia a dia:
1. Julgamento de processos
O ministro atua como magistrado em processos que chegam ao STF, participando de:
- Sessões colegiadas (Plenário ou Turmas): onde os ministros julgam processos em conjunto, votando e debatendo questões constitucionais.
- Decisões monocráticas: o ministro pode decidir individualmente em casos específicos, como pedidos de liminares, habeas corpus e medidas cautelares.
2. Função de relatoria
Cada processo é sorteado para um ministro, que se torna seu relator. O relator:
- Analisa o caso detalhadamente;
- Produz um relatório e voto sobre o mérito da questão;
- Pode conceder decisões liminares (provisórias);
- Leva o caso para julgamento do colegiado, quando necessário.
3. Participação em Turmas e no Plenário
O STF é dividido em:
- Plenário (11 ministros): julga casos de maior repercussão ou ações diretas de inconstitucionalidade.
- Duas Turmas (5 ministros cada): julgam casos menos complexos, como habeas corpus e ações penais.
4. Voto nos julgamentos
Cada ministro expressa seu entendimento jurídico por meio de um voto fundamentado, que pode ser:
- A favor do relator;
- Com divergência (voto contrário);
- Com ressalvas, apresentando tese própria.
5. Atuação institucional e política
Além da atuação jurídica, os ministros:
- Podem se manifestar publicamente sobre temas relevantes à Justiça;
- Participam de eventos, palestras e seminários;
- Têm peso político e institucional, pois suas decisões afetam o Executivo e o Legislativo.
6. Presidência do STF
O ministro que ocupa a presidência do tribunal tem atribuições adicionais:
- Dirige as sessões;
- Organiza a pauta de julgamentos;
- Representa o STF institucionalmente;
- Integra o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
7. Produção de jurisprudência
As decisões do STF criam jurisprudência, ou seja, orientações legais que influenciam todas as instâncias do Judiciário, especialmente em temas constitucionais.
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Onde atua um Ministro do supremo tribunal federal?
Um Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) atua principalmente na sede do STF, que fica em Brasília (DF), na Praça dos Três Poderes. Esse é o local onde se concentram todas as atividades do tribunal, tanto nos gabinetes quanto nas sessões de julgamento.
Veja os principais ambientes e formas de atuação:
1. Plenário do STF
- É o local onde os 11 ministros se reúnem para julgar processos em conjunto, especialmente os de maior relevância constitucional.
- São julgadas ações como ADIs, ADPFs e casos de repercussão geral.
2. Gabinete do ministro
- Cada ministro tem seu próprio gabinete, onde atua com o apoio de uma equipe composta por:
- Juízes auxiliares
- Assessores jurídicos
- Servidores administrativos
- No gabinete, o ministro analisa processos, elabora votos, toma decisões monocráticas e despacha com advogados.
3. Turmas do STF
- O STF é dividido em duas Turmas, com 5 ministros cada.
- Elas julgam casos criminais e habeas corpus, por exemplo.
- Os ministros participam dessas sessões regularmente.
4. Sessões virtuais
- Além das sessões presenciais, o STF também realiza sessões virtuais, nas quais os ministros inserem seus votos em uma plataforma digital, sem a necessidade de debate ao vivo.
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Por que ser um Ministro do supremo tribunal federal?
Como se tornar um Ministro do supremo tribunal federal?
Para se tornar Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil, é necessário atender a uma série de requisitos legais e passar por um processo de nomeação que envolve o Presidente da República e o Senado Federal.
Veja o passo a passo:
1. Atender aos requisitos constitucionais
De acordo com o artigo 101 da Constituição Federal, o candidato ao STF deve:
- Ser brasileiro nato;
- Ter mais de 35 anos e menos de 70 anos;
- Ter notável saber jurídico;
- Ter reputação ilibada.
2. Ser indicado pelo Presidente da República
- O Presidente da República escolhe um nome de sua confiança que atenda aos critérios constitucionais.
- A indicação costuma considerar fatores como carreira jurídica destacada, atuação acadêmica, relação com o mundo político e apoio dentro do Senado.
3. Passar por sabatina no Senado
- A indicação é enviada para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado.
- O indicado é submetido a uma sabatina pública, onde senadores fazem perguntas sobre temas jurídicos, políticos e pessoais.
- Após a sabatina, a comissão vota a indicação. Se aprovada, segue para o plenário do Senado.
4. Ser aprovado pelo plenário do Senado
- A aprovação exige maioria absoluta dos senadores (ao menos 41 dos 81 votos).
- A votação é secreta.
5. Ser nomeado e tomar posse
- Após a aprovação pelo Senado, o Presidente da República nomeia oficialmente o novo ministro.
- Em seguida, o indicado toma posse em cerimônia oficial no STF.
Outras informações importantes
- O STF é composto por 11 ministros.
- Não há exigência de carreira jurídica específica: podem ser escolhidos juízes, promotores, advogados, professores ou qualquer jurista reconhecido.
- O cargo é vitalício, mas com aposentadoria compulsória aos 75 anos.
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