Após a Revolução Francesa, acontece o fortalecimento da burguesia e a transformação das relações sociais. A divisão da sociedade francesa em três estados passa por uma série de questionamentos.
O período posterior à Revolução Industrial também foi marcado por uma série de profundas mudanças, principalmente as ligadas ao mundo do trabalho e às relações sociais. Em todos os lugares que passaram pelo processo de industrialização, houve a saída dos indivíduos do campo com destino às cidades, o chamado êxodo rural.
A partir desse movimento, as teias de relações passaram a se construir com mais intensidade nos meios urbanos. O desenvolvimento tecnológico, as alterações na forma de comportamento, as novas teorias científicas e correntes artísticas também alteraram a forma como os indivíduos passaram a se relacionar.
Ainda no contexto pós-Revolução Industrial, as relações capitalistas ganharam cada vez mais força. A distinção entre burguesia e proletariado intensificou as desigualdade sociais, e a classe proletária passou a enfrentar longas e extenuantes jornadas de trabalho em condições precárias. Enquanto isso, o lucro do capitalista só aumentava.
Com a inserção das máquinas nos processos produtivos e a consequente divisão de trabalho para aumentar o rendimento, o trabalhador passa a se especializar em apenas uma etapa da produção. Por conta disso, houve um aumento das lesões ocasionadas pelo esforço repetitivo, bem como dos acidentes de trabalho devido às condições insalubres das fábricas.
Os operários eram submetidos a condições desumanas de trabalho, em troca de salários muito baixos, que pagavam apenas uma parte do seu tempo de trabalho, sendo o restante apropriado pelos patrões.
Êxodo rural - saída do homem do campo para a cidade
Ao longo dos séculos XX e XXI, as relações de trabalho alcançaram algumas modificações positivas. As jornadas de trabalho diminuíram, e os sindicatos e organizações de trabalhadores lutaram por melhores condições para a realização das atividades e pelo aumento salarial. No entanto, o sistema de produção atual ainda é feito a partir das características do sistema de produção capitalista, baseado na exploração da força de trabalho com o objetivo de lucrar.