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Fatos históricos do Brasil que caem no Enem: guia completo para estudar

História do Brasil - Manual do Enem
Última atualização: 2/10/2025

Introdução

Estudar fatos históricos do Brasil é essencial para qualquer estudante que deseja obter um bom desempenho no Enem, já que questões de história aparecem de forma recorrente na prova, cobrando desde eventos coloniais até acontecimentos contemporâneos. 

Compreender os marcos do país, suas transformações políticas, sociais e econômicas permite interpretar melhor os contextos e relacioná-los a temas de atualidades e cidadania. 

Um bom domínio da história do Brasil ajuda não apenas na prova de História, mas também nas questões de Ciências Humanas e na produção da redação, já que muitos temas exigem conhecimento histórico para análise crítica. 

Este guia aborda os eventos mais importantes, organizados de forma cronológica e com explicações objetivas, facilitando o estudo e a revisão para o Enem.

Linha do tempo minimalista mostrando alguns fatos históricos do Brasil.

Índice

Descobrimento do Brasil e colonização portuguesa

O descobrimento do Brasil, em 22 de abril de 1500, marcou o início da presença europeia no território brasileiro. A expedição comandada por Pedro Álvares Cabral resultou no primeiro contato entre portugueses e indígenas, iniciando um período de exploração e colonização.

A colonização portuguesa foi marcada pela exploração do pau-brasil, que se tornou a primeira riqueza comercial extraída do território. Para organizar a ocupação, os portugueses criaram as capitanias hereditárias, sistema que dividia a terra em lotes concedidos a donatários responsáveis pelo desenvolvimento e defesa do território. 

Durante esse período, a presença indígena foi fundamental tanto na sobrevivência dos primeiros colonizadores quanto na produção agrícola. Contudo, os conflitos e o impacto da colonização alteraram profundamente a vida dos povos nativos. 

Esse contexto inicial da história brasileira é essencial para compreender a formação social e econômica do país, além de servir de base para os eventos históricos subsequentes.

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Independência do Brasil (1822)

A independência do Brasil foi resultado de um processo complexo que envolveu tensões políticas e econômicas com Portugal. A transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808, seguida da volta de D. João VI a Lisboa em 1821, gerou insatisfação entre brasileiros e elites locais. 

O príncipe regente, D. Pedro I, assumiu papel central na separação política do país, proclamando a independência em 7 de setembro de 1822. Esse marco histórico transformou a relação entre Brasil e Portugal, criando um país independente e autônomo. 

A independência foi simbolicamente representada pelo grito “Independência ou Morte”, reforçando a determinação de romper com o domínio europeu. 

No Enem, essa etapa é frequentemente cobrada, sendo importante compreender tanto o contexto internacional quanto as motivações internas que levaram à emancipação política do Brasil.

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Abolição da Escravidão (1888)

A abolição da escravidão representou um dos momentos mais importantes da história social brasileira. Antes da assinatura da Lei Áurea em 13 de maio de 1888, diversas iniciativas, como a Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenários (1885), já buscavam reduzir a dependência do trabalho escravo. 

Movimentos sociais, pressões internacionais e resistência dos negros escravizados foram decisivos para a conquista da liberdade. A abolição teve impactos econômicos e sociais significativos, principalmente no campo e nas cidades, exigindo adaptações na mão de obra e na organização da sociedade. 

Compreender a escravidão e sua superação é essencial para entender a desigualdade social persistente no país e como os movimentos sociais desempenharam papel central na transformação histórica.

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Proclamação da República (1889)

A proclamação da república em 15 de novembro de 1889 marcou o fim da monarquia no Brasil e a ascensão de um governo republicano. O movimento foi liderado por militares e políticos insatisfeitos com a política imperial e influenciado por ideias republicanas que circulavam na América Latina. 

O novo modelo de governo trouxe mudanças estruturais, como a criação de uma constituição republicana e a organização de um sistema federalista. 

No Enem, o tema é abordado tanto sob a perspectiva política quanto social, destacando os impactos da transição para a república e as transformações no poder e na sociedade brasileira. 

Esse evento é um dos principais fatos históricos do país, pois estabelece a base da política moderna brasileira.

Era Vargas (1930–1945 e 1951–1954)

A ascensão de Getúlio Vargas ao poder, através da Revolução de 1930, inaugurou um período de profundas mudanças políticas e sociais. Durante a primeira fase, Vargas implementou políticas voltadas à industrialização e à centralização do poder. 

O Estado Novo (1937–1945) representou um período autoritário, com controle do sistema político, censura e repressão, mas também com avanços trabalhistas, como a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 

O retorno de Vargas em 1951 trouxe novamente a preocupação com modernização econômica e políticas de bem-estar social. 

A Era Vargas é frequentemente cobrada no Enem devido à sua relevância para compreender o papel do Estado na economia e os impactos de movimentos sociais e reformas trabalhistas na sociedade.

Ditadura Militar (1964–1985)

O golpe de 1964 instaurou a ditadura militar, marcada pelo fechamento do Congresso, censura à imprensa e repressão a opositores políticos. 

O AI-5, de 1968, intensificou a restrição de direitos e garantiu poder absoluto aos militares. A ditadura teve impactos econômicos, com crescimento industrial em alguns setores, mas também gerou desigualdades e violação de direitos humanos. 

A abertura política iniciou-se no final da década de 1970, conduzindo à redemocratização gradual e à retomada de eleições diretas. 

Estudar esse período é crucial para compreender fatos históricos do Brasil nos últimos 50 anos, como movimentos sociais, resistência política e o fortalecimento da cidadania.

Constituição de 1988 e a Nova República

A Constituição de 1988, conhecida como Constituição Cidadã, consolidou a redemocratização e garantiu direitos civis, políticos e sociais. Entre os avanços, destacam-se a proteção dos trabalhadores, a criação de mecanismos de participação popular e o fortalecimento da autonomia dos estados e municípios. 

A promulgação da constituição marcou o início da Nova República, um período em que o país buscou consolidar instituições democráticas, reduzir desigualdades e promover direitos fundamentais. 

Para o Enem, esse momento é relevante porque conecta eventos históricos recentes com os desafios atuais do Brasil.

Outros fatos históricos importantes para o Enem

Além dos eventos principais, outros fatos também podem aparecer na prova, incluindo a Revolução Farroupilha, a Guerra do Paraguai e movimentos sociais contemporâneos, como a luta por direitos civis e trabalhistas. 

Esses acontecimentos ajudam o estudante a contextualizar temas de cidadania, economia e política, sendo frequentemente explorados em questões interpretativas e análises de fontes históricas.

Para aprofundar seus conhecimentos e otimizar a preparação, explore o Manual do Enem, que oferece conteúdos detalhados, revisões e oportunidades de bolsas de estudo.

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