O trabalho de um paleontólogo envolve uma série de atividades e procedimentos que são realizados com o objetivo de entender como a vida evoluiu ao longo do tempo geológico. O primeiro passo desse processo é a identificação de locais onde há depósitos sedimentares que possam conter fósseis.
Para isso, os paleontólogos podem fazer pesquisas bibliográficas, analisar mapas geológicos e, em muitos casos, realizar expedições de campo para coletar informações sobre a geologia da região. Uma vez identificado um local promissor, eles começam a realizar escavações com o objetivo de encontrar fósseis.
As escavações podem ser realizadas de diferentes maneiras, dependendo das características do local e do tipo de depósito sedimentar. Em alguns casos, os paleontólogos podem fazer escavações manuais usando pás, picaretas e outras ferramentas para retirar o solo e expor as camadas de rochas.
Em outros casos, pode ser necessário usar máquinas pesadas, como escavadeiras e tratores, para retirar grandes quantidades de solo.
Uma vez que os fósseis são encontrados, eles são cuidadosamente coletados e levados para o laboratório para análise. Nesse ambiente, o paleontólogo começa a estudar os fósseis com o objetivo de identificar a espécie à qual eles pertencem, além de estudar suas características, como sua anatomia e forma de vida.
Essa análise pode envolver a utilização de técnicas sofisticadas, como microscopia eletrônica, tomografia computadorizada e análises químicas, entre outras. O objetivo é entender como essas criaturas viviam, como se alimentavam, como se reproduziam e como interagiam com outros organismos.
Os paleontólogos também trabalham em conjunto com outros cientistas, como geólogos, biólogos e arqueólogos, para entender melhor o contexto em que esses fósseis foram encontrados. Eles podem usar informações sobre a geologia e o clima da época para tentar entender como as mudanças ambientais afetaram a evolução e a extinção de espécies.