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Ecossistema marinho: importância, tipos e ameaças

Biologia - Manual do Enem
Natalia Jorge Publicado por Natalia Jorge
 -  Última atualização: 29/4/2025

Introdução

Você sabia que os oceanos produzem mais da metade do oxigênio que você respira? Ou que eles ajudam a controlar o clima da Terra? Mesmo longe do mar, sua vida depende diretamente dos ecossistemas marinhos. Mas eles estão em risco. 

Os ecossistemas marinhos, presentes em oceanos e mares ao redor do mundo, são formados por uma complexa rede de seres vivos e elementos físicos que interagem em ambientes de água salgada. 

Eles abrigam uma biodiversidade impressionante e exercem funções vitais para o equilíbrio ambiental do planeta. No entanto, esses ecossistemas enfrentam ameaças crescentes provocadas pelas ações humanas — e isso pode custar caro ao futuro da humanidade.

Com grande relevância para temas de Biologia e Geografia no Enem, o ecossistema marinho é um assunto fundamental para estudantes que desejam não apenas ir bem na prova, mas também compreender melhor os desafios ambientais contemporâneos.

Imagem de um ecossistema marinho com cardume colorido, peixes tropicais e recifes de coral. O ecossistema marinho abriga ampla biodiversidade e é essencial para o equilíbrio ambiental.

Índice

O que é um ecossistema marinho?

O ecossistema marinho é um tipo de ecossistema aquático presente em ambientes de água salgada, como oceanos e mares. Nesse sistema, diversos fatores físicos — como luz solar, temperatura e salinidade — se combinam a fatores biológicos, como peixes, algas, moluscos, mamíferos marinhos e corais, formando um ambiente altamente interdependente e biodiverso.

Diferente dos ecossistemas de água doce, os marinhos se destacam por sua grande extensão, profundidade e salinidade, o que cria condições únicas para a existência de espécies adaptadas a esse ambiente. Um dos exemplos mais conhecidos são os recifes de corais, considerados “florestas tropicais do mar” devido à sua riqueza em biodiversidade.

Tipos de ecossistemas marinhos

Os ecossistemas marinhos variam conforme a localização e profundidade dos oceanos. Entre os principais tipos, destacam-se:

  • Ecossistema costeiro: engloba áreas próximas ao litoral, como manguezais, estuários e praias.

  • Ecossistema oceânico: localiza-se em regiões profundas e afastadas da costa, com menos incidência de luz e alta pressão.

  • Recifes de corais: estruturas formadas por organismos vivos em áreas tropicais, altamente sensíveis a mudanças ambientais.

  • Zonas abissais: regiões mais profundas dos oceanos, onde há ausência total de luz solar e espécies adaptadas a condições extremas.

No Brasil, os ecossistemas marinhos costeiros têm destaque, especialmente os recifes do litoral nordestino e os manguezais da região amazônica, que exercem papel crucial na proteção da costa e na manutenção da biodiversidade.

Por que o ecossistema marinho é tão importante?

Os serviços ecológicos prestados pelos ecossistemas marinhos são indispensáveis para a manutenção da vida na Terra. Entre suas principais funções, estão:

  • Produção de oxigênio: os fitoplânctons, micro-organismos marinhos, são responsáveis por cerca de 50% do oxigênio do planeta.

  • Regulação do clima: os oceanos absorvem calor e dióxido de carbono, ajudando a controlar a temperatura global.

  • Base da cadeia alimentar: milhares de espécies marinhas compõem a estrutura alimentar do planeta.

  • Fonte de alimento e renda: milhões de pessoas vivem da pesca e do turismo costeiro.

  • Equilíbrio ambiental: a vida nos oceanos mantém a saúde dos demais ecossistemas e contribui para a estabilidade climática.

Quais são as principais ameaças ao ecossistema marinho?

Apesar de sua importância vital para o equilíbrio ecológico global, os ecossistemas marinhos estão sendo severamente ameaçados por diversas atividades humanas. 

A destruição desses ambientes compromete não apenas a biodiversidade marinha, mas também a saúde do planeta e a segurança de milhões de pessoas que dependem dos oceanos para sua sobrevivência e sustento. 

A seguir, detalhamos as principais ameaças que afetam os ecossistemas marinhos.

Poluição

A poluição marinha é uma das maiores ameaças aos oceanos. O descarte inadequado de plásticos, esgoto doméstico, metais pesados e óleo tem efeitos devastadores na vida marinha, contaminando alimentos e habitats naturais. 

O plástico, por exemplo, não apenas mata milhares de animais marinhos, mas também entra na cadeia alimentar, afetando outras espécies e, eventualmente, o ser humano. O impacto da poluição é vasto, atingindo tanto a fauna quanto a flora marinha e comprometendo a saúde do ecossistema.

Pesca Predatória

A pesca predatória ameaça a sustentabilidade dos oceanos ao capturar espécies marinhas em taxas superiores às que conseguem se reproduzir. Isso provoca um desequilíbrio ecológico nos ecossistemas marinhos, reduzindo a população de várias espécies e alterando a dinâmica da cadeia alimentar. 

A sobrepesca também afeta negativamente as populações humanas que dependem da pesca sustentável para seu sustento, além de prejudicar os ecossistemas que dependem dessas espécies.

Mudanças Climáticas

As mudanças climáticas estão alterando os padrões de temperatura e clima dos oceanos, causando um aquecimento das águas oceânicas. Isso resulta no branqueamento dos corais, que ocorre quando as águas mais quentes estressam os corais, levando-os a expulsar as algas simbióticas de que dependem para sobreviver. 

Além disso, o aquecimento altera os padrões migratórios de diversas espécies marinhas e destrói habitats marinhos essenciais, como os recifes de corais e as zonas de reprodução de muitas espécies.

Acidificação dos Oceanos

A acidificação dos oceanos, causada pelo aumento do dióxido de carbono (CO₂) na atmosfera, também tem sérias consequências para os ecossistemas marinhos. O aumento da absorção de CO₂ pelos oceanos diminui o pH da água, o que prejudica a calcificação de organismos marinhos, como moluscos, corais e outros seres que dependem do carbonato de cálcio para formar suas conchas e esqueletos. A acidificação afeta a biodiversidade marinha e compromete as cadeias alimentares que dependem desses organismos.

Consequências Globais

Esses impactos não afetam apenas os ecossistemas marinhos, mas também colocam em risco a segurança alimentar global, a economia de populações costeiras e o equilíbrio ecológico do planeta. 

A destruição dos oceanos afeta diretamente a biodiversidade, a qualidade do ar e da água, e pode alterar o clima global, afetando todas as formas de vida, incluindo os seres humanos. Proteger os ecossistemas marinhos é, portanto, uma questão urgente para garantir a sustentabilidade e o bem-estar das gerações futuras.

Como proteger os ecossistemas marinhos?

A conservação marinha é uma prioridade global para garantir a saúde dos oceanos e os benefícios que eles proporcionam. Entre as principais estratégias, destacam-se a criação de áreas protegidas, como parques marinhos e reservas ambientais, que oferecem refúgio à vida marinha e ajudam na recuperação de ecossistemas degradados.

Além disso, a implementação e fiscalização de leis ambientais, como a Política Nacional de Recursos Hídricos, são essenciais para garantir o uso sustentável dos recursos marinhos. A educação ambiental, por meio de campanhas em escolas, mídias e ONGs, também é crucial para sensibilizar a população sobre a importância da preservação.

Mudanças nos hábitos individuais, como reduzir o uso de plástico, consumir pescado de forma consciente e realizar o descarte adequado de resíduos, também são atitudes importantes para proteger os oceanos e garantir que as futuras gerações continuem a desfrutar de seus benefícios.

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