Índice
Introdução
Dominar as fórmulas de Química é pode ser um desafio. Mas o esforço é essencial para quem deseja ir bem na prova do Enem e em outros vestibulares do Brasil. Isso porque, mais do que decorar símbolos e números, é preciso entender como aplicar essas fórmulas em contextos reais e interpretativos.
E isso é algo muito comum nas provas. As questões costumam cobrar desde cálculos simples de massa e volume até interpretações mais complexas envolvendo pH, rendimento de reações e estruturas orgânicas. Sempre trazendo algum contexto do uso da Química no dia a dia.
Por isso, reunir e revisar as principais fórmulas da Química pode ser o diferencial na sua preparação. Aqui, você vai conhecer as equações mais cobradas em Química Geral, Físico-Química e Química Orgânica, com explicações práticas, exemplos e dicas para memorizar com mais facilidade e mandar bem nas provas no fim do ano.
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Fórmulas de Química Geral
A Química Geral forma a base para quase todos os temas da disciplina. É aqui que entram os conceitos de massa, volume, densidade, número de mols, rendimento e pureza. Essas fórmulas costumam ser aplicadas em questões envolvendo interpretação de gráficos, unidades e relações proporcionais.
Densidade, Massa e Volume (d = m/V)
A fórmula da densidade é uma das mais clássicas e diretas da Química. Ela expressa a relação entre a massa de uma substância e o volume que ela ocupa:
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Fórmula: d = m/V
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Onde:
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d é a densidade (g/cm³ ou g/mL)
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m é a massa (g)
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V é o volume (cm³ ou mL)
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Essa fórmula é muito útil para comparar substâncias diferentes, identificar materiais e resolver problemas de deslocamento de líquidos. No Enem, aparece frequentemente em perguntas que relacionam propriedades físicas de materiais com fenômenos do cotidiano.
Exemplo:
Se uma amostra possui massa de 200g e volume de 50cm³, sua densidade será:
d = 200/50 = 4 g/cm³
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Número de mols e massa molar (n = m/M)
O conceito de mol e massa molar são fundamentais na Química. Um mol representa uma quantidade de partículas (átomos, moléculas ou íons) equivalente ao número de Avogadro: 6,02 × 10²³.
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Fórmula: n = m/M
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Onde:
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n é o número de mols
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m é a massa da substância (g)
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M é a massa molar (g/mol)
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Saber usar essa fórmula permite fazer conversões entre quantidade de substância e massa, além de resolver cálculos estequiométricos.
Exemplo:
Quantos mols há em 36g de água (H₂O), cuja massa molar é 18 g/mol?
n = 36/18 = 2 mols
Rendimento e pureza das reações químicas
Nem toda reação química ocorre com 100% de aproveitamento. O rendimento representa quanto do produto esperado realmente foi obtido, enquanto a pureza indica o quanto de uma amostra é composto desejado.
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Rendimento (%) = (massa real / massa teórica) × 100
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Pureza (%) = (massa do soluto puro / massa da amostra) × 100
Essas fórmulas são importantes para analisar a eficiência de processos químicos, especialmente em indústrias ou laboratórios.
Exemplo:
Se o rendimento teórico de uma reação é 100g e foram obtidos 80g, o rendimento foi:
Rendimento = (80/100) × 100 = 80%
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Fórmulas de Físico-Química
Essa área integra conceitos de Física e Química, exigindo atenção às unidades e interpretação de dados. Tópicos como concentração, diluição, equilíbrio químico e pH são frequentemente cobrados no Enem.
Concentração comum e molaridade (C = m/V e M = n/V)
As fórmulas de concentração indicam a quantidade de soluto presente em uma certa quantidade de solvente.
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Concentração comum: C = m/V
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C é a concentração (g/L)
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m é a massa do soluto (g)
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V é o volume da solução (L)
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Molaridade: M = n/V
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M é a molaridade (mol/L)
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n é o número de mols
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V é o volume da solução (L)
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Saber diferenciar as duas é essencial. A concentração comum usa massa (g), enquanto a molaridade utiliza mols (mol).
Exemplo:
Dissolvendo 10g de NaCl em 1L de água, a concentração comum será:
C = 10/1 = 10 g/L
Fórmula de diluição (C₁V₁ = C₂V₂)
Diluir uma solução significa diminuir sua concentração ao adicionar solvente. A fórmula da diluição permite calcular a nova concentração ou volume após esse processo.
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Fórmula: C₁V₁ = C₂V₂
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Onde:
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C₁ e V₁ são a concentração e volume iniciais
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C₂ e V₂ são a concentração e volume finais
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Essa fórmula aparece em questões de laboratório, manipulação de substâncias ou economia de reagentes.
Exemplo:
Qual será a concentração final ao diluir 100mL de uma solução 2mol/L para 200mL?
2 × 100 = C₂ × 200 → C₂ = 1 mol/L
pH e pOH (pH = -log[H+])
A escala de pH mede a acidez ou basicidade de uma solução. Ela varia de 0 a 14, sendo:
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pH < 7: solução ácida
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pH = 7: solução neutra
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pH > 7: solução básica
A fórmula é:
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pH = -log[H⁺]
Já o pOH segue a mesma lógica:
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pOH = -log[OH⁻]
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pH + pOH = 14
Esses conceitos aparecem em perguntas sobre reações ácido-base e análise de substâncias do cotidiano.
Exemplo:
Se [H⁺] = 10⁻³ mol/L, então:
pH = -log(10⁻³) = 3 (solução ácida)
Fórmulas de Química Orgânica
A Química Orgânica trata dos compostos à base de carbono e suas estruturas. No Enem, é comum encontrar perguntas sobre funções orgânicas, identificação de compostos e isomeria.
Fórmulas estruturais e moleculares
Existem três principais formas de representar compostos orgânicos:
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Fórmula molecular: mostra o número total de átomos (ex: C₂H₆O)
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Fórmula condensada: indica os agrupamentos (ex: CH₃CH₂OH)
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Fórmula estrutural: exibe as ligações entre átomos
Saber identificar e interpretar essas representações ajuda a compreender as propriedades e reações dos compostos.
Exemplo:
O etanol pode ser representado como:
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Molecular: C₂H₆O
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Condensada: CH₃CH₂OH
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Estrutural: com todas as ligações explícitas
Funções orgânicas e exemplos
As funções orgânicas classificam os compostos de acordo com seus grupos funcionais. As mais cobradas no Enem são:
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Hidrocarbonetos: compostos apenas com C e H (ex: metano – CH₄)
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Álcoois: possuem grupo OH ligado a carbono saturado (ex: etanol – CH₃CH₂OH)
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Ácidos carboxílicos: grupo COOH (ex: ácido acético – CH₃COOH)
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Ésteres: grupo COO com ligação a outro carbono (ex: acetato de etila – CH₃COOCH₂CH₃)
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Cetonas: grupo C=O entre carbonos (ex: propanona – CH₃COCH₃)
Saber reconhecer essas estruturas é essencial para resolver questões sobre propriedades, nomenclatura e reações.
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Dicas para memorizar fórmulas de Química
Memorizar fórmulas pode parecer difícil. Afinal, além da Química, há fórmulas Matemáticas e da Física para decorar. Mas com as estratégias certas, esse processo fica muito mais leve e eficiente. Veja algumas dicas que funcionam bem para estudantes do Enem:
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Crie flashcards: anote a fórmula na frente e a explicação ou exemplo no verso
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Use mapas mentais: organize as fórmulas por temas (massa, concentração, reações, etc.)
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Resolva questões anteriores do Enem: ver as fórmulas em ação ajuda a fixar melhor
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Associe a situações cotidianas: por exemplo, a densidade da água, o pH do suco de limão
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Explique para alguém: ensinar é uma das melhores formas de aprender
Além disso, revisar com frequência e estudar de forma ativa (fazendo, e não apenas lendo) acelera a memorização.
Neste guia, você viu as fórmulas de Química mais importantes para quem está se preparando para o Enem e vestibulares. Abordamos desde conceitos fundamentais da Química Geral até cálculos da Físico-Química e estruturas da Química Orgânica.
Para dominar essas fórmulas, é essencial praticar com exercícios, revisar com frequência e utilizar boas estratégias de memorização. Lembre-se de que, no Enem, o raciocínio e a leitura de contexto é tão importante quanto a fórmula.